Chico Xavier (1910-2002):
preito de
gratidão
JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF
No dia dois de abril,
Sem alguém a percebê-la,
Foi de Minas que surgiu
O brilho de linda estrela.
Em seus primeiros aninhos,
A querida mãe Maria
Orientou seus passinhos
Com ternura e alegria.
Mas Maria foi chamada,
Logo no primeiro lustro,
Para a sublime morada
E deixou no mundo um justo.
Esse ser iluminado
Dizia restar só o cisco
Do que lhe foi registrado
Sob o nome de Francisco.
Nascido em Pedro Leopoldo,
Dedicou-se à caridade,
Tendo no salário o soldo
De arauto bom da verdade.
Pregou pelo exemplo o bem,
Sempre fiel a Jesus,
Trouxe as notícias do Além
Sem deturpar sua luz.
E agora, após vinte anos,
Em que o Chico nos deixou,
Ele quer que nos unamos
E amemos qual Cristo amou...
Ele diz-nos que a verdade
Não pode ser ocultada
Debaixo da falsidade
De uma lâmpada apagada.
Que os estudos e os trabalhos
Precisam ser praticados
Sem nocivos embaralhos
Aos nossos irmãos amados.
Que a perene caridade
Do Espiritismo cristão
É a nossa fidelidade
Na sua divulgação.
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