No Invisível
Léon Denis
Parte 7
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do clássico No Invisível, de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.
Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor
como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do
texto indicado para leitura.
Este estudo é publicado sempre às sextas-feiras.
Questões preliminares
A. É possível a um médium atrair Espíritos de grande
elevação para que participem de sua missão na mediunidade?
B. A prece é importante na aquisição de faculdades
superiores?
C. Que é necessário à educação e adestramento dos
médiuns?
Texto para
leitura
187. O Espiritismo experimental: V - Educação e função
dos médiuns – Nada verdadeiramente importante se adquire sem trabalho. Uma
lenta e laboriosa iniciação se impõe aos que buscam os bens superiores. Como
todas as coisas, a formação e o exercício da mediunidade encontram
dificuldades, bastantes vezes já assinaladas; convém insistirmos nisso, a fim
de prevenir os médiuns contra as falsas interpretações, contra as causas de
erro e de desânimo.
188. Desde que, por um trabalho preparatório, as faculdades
do médium adquirem certa flexibilidade, os resultados que se começam a obter
são quase sempre devidos às relações estabelecidas com os elementos inferiores
do mundo invisível.
189. Uma multidão de Espíritos nos cerca, sempre ávidos de
se comunicarem com os homens. Essa multidão é sobretudo composta de almas pouco
adiantadas, de Espíritos levianos, algumas vezes maus, que a densidade de seus
próprios fluidos conserva presos à Terra. As inteligências elevadas, animadas
de nobres aspirações, revestidas de fluidos sutis, não permanecem escravizadas
à nossa atmosfera depois da separação carnal: remontam mais alto, a regiões que
o seu grau de adiantamento lhes indica. Daí baixam muitas vezes – é certo –
para velar pelos seres que lhes são caros; imiscuem-se conosco, mas unicamente
para um fim útil e em casos importantes. Donde resulta que os principiantes
quase nunca obtêm senão comunicações sem valor, respostas chocarreiras,
triviais, às vezes inconvenientes, que os impacientam e desanimam.
190. Noutros casos o médium inexperto recebe, pela mesinha
ou pelo lápis, ditados subscritos por nomes célebres, contendo revelações
apócrifas que lhe captam a confiança e o enchem de entusiasmo. O inspirador
invisível, conhecendo-lhe os lados vulneráveis, lisonjeia-lhe o amor-próprio e
as opiniões, superexcita-lhe a vaidade, cumulando-o de elogios e prometendo-lhe
maravilhas. Pouco a pouco o vai desviando de qualquer outra influência, de todo
exame esclarecido, e o leva a se insular em seus trabalhos. É o começo de uma
obsessão, de um domínio exclusivista, que pode conduzir o médium a deploráveis
resultados.
191. Esses perigos foram, desde os primórdios do
Espiritismo, assinalados por Allan Kardec; todos os dias, estamos ainda vendo
médiuns deixarem-se levar pelas sugestões de Espíritos embusteiros e serem
vítimas de mistificações que os tornam ridículos e vêm a recair sobre a causa
que eles julgam servir.
192. Muitas decepções e dissabores seriam evitados se
compreendesse que a mediunidade percorre fases sucessivas, e que, no período
inicial de desenvolvimento, o médium é sobretudo assistido por Espíritos de
ordem inferior, cujos fluidos, ainda impregnados de matéria, se adaptam melhor
aos seus e são apropriados a esse trabalho de bosquejo, mais ou menos
prolongado, a que toda faculdade está sujeita.
193. Só mais tarde, quando a faculdade mediúnica,
suficientemente desenvolvida, adquiriu a necessária maleabilidade e se tornou
dúctil o instrumento, é que os Espíritos elevados podem intervir e utilizá-la
para um fim moral e intelectual. O período de exercício, de trabalho
preparatório, tão fértil muitas vezes em manifestações grosseiras e
mistificações, é, pois, uma fase normal de desenvolvimento da mediunidade; é
uma escola em que a nossa paciência e discernimento se exercitam, em que
aprendemos a nos familiarizar com o modo de agir dos habitantes do Além.
194. Nessa fase de prova e de estudo elementar, deve sempre
o médium estar de sobreaviso e nunca se afastar de uma prudente reserva.
Cumpre-lhe evitar cuidadosamente as questões ociosas ou interesseiras, os
gracejos, tudo, em suma, que reveste caráter frívolo e atrai os Espíritos levianos.
195. É preciso não se deixar esmorecer pela mediocridade
dos primeiros resultados, pela abstenção e aparente indiferença dos nossos
amigos do Espaço. Médiuns principiantes, ficai certos de que alguém vela por
vós e de que a vossa perseverança é posta à prova. Quando houverdes chegado ao
ponto requerido, influências mais altas baixarão a vós e hão de continuar a
vossa educação psíquica.
196. Não procureis na mediunidade um objetivo de mera
curiosidade ou de simples diversão; considerai-a de preferência um dom do Céu,
uma coisa sagrada, que deveis utilizar com respeito, para o bem de vossos
semelhantes. Elevai o pensamento às almas generosas que trabalham no progresso
da Humanidade; elas virão a vós e vos hão de amparar e proteger. Graças a elas,
as dificuldades do começo, as inevitáveis decepções que experimentareis não
terão desagradáveis consequências; servirão para vos esclarecer a razão e vos
desenvolver as forças fluídicas.
197. A boa mediunidade se forma lentamente, no estudo
calmo, silencioso, recolhido, longe dos prazeres mundanos e do tumulto das
paixões. Depois de um período de preparação e expectativa, o médium colhe o
fruto de seus perseverantes esforços; recebe dos Espíritos elevados a
consagração de suas faculdades, amadurecidas no santuário de sua alma, ao
abrigo das sugestões do orgulho. Se guarda em seu coração a pureza de ato e de
intenção, virá, com a assistência de seus guias, a se tornar cooperador
utilíssimo na obra de regeneração que eles vêm realizando.
198. Terminada a primeira fase de desenvolvimento de suas
faculdades, o importante para o médium é obter a proteção de um Espírito bom,
adiantado, que o guie, inspire e preserve de qualquer perigo. Na maior parte
das vezes é um parente, um amigo desaparecido que desempenha ao pé dele essas
funções. Um pai, uma mãe, uma esposa, um filho, se adquiriram a experiência e o
adiantamento necessários, podem-nos dirigir no delicado exercício da
mediunidade. Mas o seu poder é proporcional ao grau de elevação a que chegaram,
e nem sempre a sua ternura e solicitude bastam para nos defender das investidas
dos Espíritos inferiores.
199. Dignos de louvor são os médiuns que, por seu
desinteresse e fé profunda, têm sabido atrair, como uma espécie de aliados, os
Espíritos de escol, e participar de sua missão. Para fazer baixar das excelsas
regiões esses Espíritos, para os decidir a mergulhar em nossa espessa
atmosfera, é preciso oferecer-lhes aptidões, notáveis qualidades. Seu ardente
desejo de trabalhar na regeneração do gênero humano torna, entretanto, essa
intervenção muito menos rara do que se poderia imaginar. Centenas de Espíritos
superiores pairam acima de nós e dirigem o movimento espiritualista, inspirando
os médiuns, projetando sobre os homens de ação as vibrações de sua vontade, a
fulguração do seu próprio gênio.
200. Conheço vários grupos que possuem uma assistência
dessa ordem. Pela pena, pelos lábios dos médiuns, os Espíritos-guia ditam
instruções, fazem ouvir exortações; e não obstante as imperfeições do meio e as
obscuridades que lhes amortecem e velam as irradiações do pensamento, é sempre
um penetrante enlevo, um gozo da alma, um gratíssimo conforto saborear a beleza
de seus pensamentos escritos, escutar as inflexões de sua palavra, que nos vem
como longínquo e mavioso eco das regiões celestes.
201. A descida ao nosso mundo terrestre é um ato de
abnegação e um motivo de sofrimento para o Espírito elevado. Nunca seriam
demasiados a nossa admiração e reconhecimento à generosidade dessas almas, que
não recuam diante do contacto dos fluidos grosseiros, à semelhança dessas
nobres damas, delicadas, sensitivas, que, ao impulso da caridade, penetram em
lugares repugnantes, para levar socorros e consolações. Quantas vezes, em
sessões de estudo, temos ouvido dizerem os nossos guias: “Quando, do seio dos
Espaços, vimos até vós, tudo se restringe, se amesquinha e se vai pouco a pouco
retraindo. Lá, nas alturas, possuímos meios de ação que nem podeis compreender;
esses meios se enfraquecem logo que entramos em relação com o ambiente humano.”
202. Assim que um desses grandes Espíritos baixa ao nosso
nível e se demora em nossas obscuras regiões, logo o invade uma impressão de
tristeza; ele sente como que uma depressão, uma diminuição de seus poderes e
percepções. Só por um constante exercício da vontade, com o auxílio das forças
magnéticas hauridas no Espaço, é que se habitua ao nosso mundo e nele cumpre as
missões de que é encarregado.
203. Na obra providencial, tudo se acha regulado para o
ensino gradual e o progresso da Humanidade. Os Espíritos missionários e
instrutores vêm revelar, por meio das faculdades mediúnicas, as verdades que o
nosso grau de evolução nos permite apreender e compreender. Desenvolvem, na
esfera humana, as elevadas e puras concepções da divindade e nos vão, passo a
passo, conduzindo a uma compreensão mais vasta do objetivo da existência e dos
humanos destinos. Não se deve esperar de tais Espíritos as provas banais, os
testemunhos de identidade que tantos experimentadores exigem; mas de nossos
colóquios com eles se exala uma impressão de grandeza, de elevação moral, uma
irradiação de pureza, de caridade, que sobre-excederá todas as provas materiais
e constituirá a melhor das demonstrações morais.
204. Os Espíritos superiores leem o que em nosso íntimo se
passa, conhecem as nossas intenções e dão muito pouco apreço às nossas
fantasias e caprichos. Para atender aos nossos chamados e prestar-nos
assistência, exigem de nossa parte uma vontade firme e perseverante, uma fé
elevada, um veemente desejo de nos tornarmos úteis. Reunidas essas condições,
aproximam-se de nós; começa então, muitas vezes sem o sabermos, um demorado
trabalho de adaptação dos seus fluidos aos nossos. São as preliminares forças
de toda relação consciente. À medida que se estabelece a harmonia das
vibrações, a comunicação se acentua sob formas apropriadas às aptidões do
sensitivo: audição, visão, escrita, incorporação.
205. Os Espíritos superiores, indiferentes às satisfações
de opiniões materiais e interesseiras, comprazem-se ao pé dos homens que
procuram no estudo um meio de aperfeiçoamento. A pureza de nossos sentimentos
lhes facilita a ação e aumenta a influência.
206. Outros Espíritos de menor categoria, por um impulso de
dedicação, ligam-se a nós e nos acompanham até ao termo de nossa peregrinação
terrestre. São os gênios familiares ou Espíritos protetores. Cada pessoa tem o
seu. Eles nos guiam, em meio das provações, com uma paciência e uma bondade
admiráveis, sem jamais se cansarem.
207. Os médiuns devem recorrer à proteção desses amigos
invisíveis, quase sempre membros adiantados de nossa família espiritual, com
quem outrora vivemos neste mundo. Aceitaram a missão, tantas vezes ingrata, de
velar por nós; através de nossas alegrias e aflições, de nossas quedas e
reabilitações, nos encaminham para uma vida melhor, em que nos acharemos de
novo reunidos para uma mesma tarefa, identificados em um mesmo amor.
208. Em todo ser humano existem rudimentos de mediunidade,
faculdades em gérmen, que se podem desenvolver pelo exercício. Para o maior
número, um longo trabalho perseverante é necessário. Em alguns, essas
faculdades se revelam desde a infância, e sem esforço vêm a atingir, com os
anos, um alto grau de perfeição. Representam, em tal caso, o resultado das
aquisições anteriores, o fruto dos labores efetuados na Terra ou no Espaço,
fruto que conosco, ao renascer, trazemos.
209. Entre os sensitivos, muitos têm a intuição de um mundo
superior, extraterrestre, em que existem, como em reserva, poderes que lhes é
possível adquirir mediante íntima comunhão e elevadas aspirações, para em
seguida os manifestarem sob diversas formas, apropriadas à sua natureza:
adivinhação, ensinamentos, ação curativa etc. Aplicada em tal sentido, a
mediunidade torna-se uma faculdade preciosa, por meio da qual podem ser
liberalizados imensos benefícios e realizadas grandes obras.
210. À Humanidade seria facultado um poderoso elemento de
renovação, se todos compreendessem que há, acima de nós, um inesgotável
manancial de energia, de vida espiritual, que se pode atingir por gradativo
adestramento, por constante orientação do pensamento e da vontade no sentido de
assimilar as suas ondas e radiações, e com o seu auxílio desenvolver as
faculdades que em nós jazem latentes.
211. A aquisição dessas forças nos bloqueia contra o mal,
nos coloca acima dos conflitos materiais e nos torna mais firmes no cumprimento
do dever. Nenhum dentre os bens terrenos é comparável à posse desses dons.
Sublimados a seu mais alto grau, fazem os grandes missionários, os renovadores,
os grandes inspirados.
212. Como podemos adquirir esses poderes, essas faculdades
superiores? Descerrando nossa alma, pela vontade e pela prece, às influências
do Alto. Do mesmo modo que abrimos as portas da nossa casa, para que nela
penetrem os raios do Sol, assim também por nossos impulsos e aspirações podemos
franquear aos eflúvios celestes o nosso ego interior.
213. É aí que se manifesta a ação benéfica e salutar da
prece. Pela prece humilde, breve, fervorosa, a alma se dilata e dá acesso às
irradiações do divino foco. A prece, para ser eficaz, não deve ser uma
recitação banal, uma fórmula decorada, senão antes uma solicitação do coração,
um ato da vontade, que atrai o fluido universal, as vibrações do dinamismo
divino. Ou deve ainda a alma projetar-se, exteriorizar-se por um vigoroso surto
e, consoante o impulso adquirido, entrar em comunicação com os mundos etéreos.
214. Assim, a prece rasga uma vereda fluídica pela qual
sobem as almas humanas e baixam as almas superiores, de tal modo que uma íntima
comunhão se estabeleça entre umas e outras, e o espírito do homem seja
iluminado e fortalecido pelas centelhas e energias despedidas das celestiais
esferas.
215. Em Espiritismo, a questão de educação e adestramento
dos médiuns é capital; os bons médiuns são raros – diz-se muitas vezes – e a
ciência do invisível, privada de meios de ação, só com muita lentidão vem a
progredir. Quantas faculdades preciosas, todavia, não se perdem, à míngua de
atenção e de cultura! Quantas mediunidades malbaratadas em frívolas
experiências, ou que, utilizadas ao sabor do capricho, não atraem mais que
perniciosas influências e só maus frutos produzem! Quantos médiuns,
inconscientes de seu ministério e do valor do dom que lhes é outorgado, deixam
inutilizadas forças capazes de contribuir para a obra de renovação!
216. A mediunidade é uma delicada flor que, para
desabrochar, necessita de acuradas precauções e assíduos cuidados. Exige o
método, a paciência, as altas aspirações, os sentimentos nobres e, sobretudo, a
terna solicitude do bom Espírito que a envolve em seu amor, em seus fluidos
vivificantes. Quase sempre, porém, querem fazê-la produzir frutos prematuros, e
desde logo ela se estiola e fana ao contacto dos Espíritos atrasados.
217. Na antiguidade, os jovens sensitivos que revelavam
aptidões especiais eram retirados do mundo, segregados de toda influência
degradante, em lugares consagrados ao culto, rodeados de tudo o que lhes
pudesse elevar o sentido do belo. Tais eram as vestais, as druidesas, as
sibilas etc. O mesmo acontecia nas escolas de profetas e videntes da Judeia,
situadas longe do ruído das cidades. No silêncio do deserto, na paz dos
alterosos cimos, melhor podiam os iniciados atrair as influências superiores e
interrogar o invisível. Graças a essa educação, obtinham-se resultados que a
nós nos surpreendem.
218. Tais processos são hoje inaplicados. As exigências
sociais nem sempre permitem ao médium dedicar-se, como conviria, ao cultivo de
suas faculdades. Sua atenção é distraída pelas mil necessidades da vida de
família, suas aspirações estorvadas pelo contacto da sociedade mais ou menos
corrompida ou frívola. Muitas vezes é ele chamado a exercer suas aptidões em
círculos impregnados de fluidos impuros, de inarmônicas vibrações, que reagem
sobre o seu organismo tão impressionável e lhe produzem desordens e
perturbações.
219. É preciso que, ao menos, o médium, compenetrado da
utilidade e grandeza de sua função, se aplique a aumentar seus conhecimentos e
procure espiritualizar-se o mais possível, que se reserve horas de recolhimento
e tente então, pela visão interior, alçar-se até às coisas divinas, à eterna e
perfeita beleza. Quanto mais desenvolvidos forem nele o saber, a inteligência,
a moralidade, mais apto se tornará para servir de intermediário às grandes
almas do Espaço. (Continua na próxima semana.)
Respostas às
questões preliminares
A. É possível a um médium atrair Espíritos de grande elevação para que
participem de sua missão na mediunidade?
Sim,
mas para isso é necessário oferecer-lhes aptidões e notáveis qualidades. Aliás,
o ardente desejo que tais Espíritos têm com respeito à regeneração do gênero
humano torna essa intervenção muito menos rara do que se poderia imaginar.
Centenas de Espíritos superiores pairam acima de nós e dirigem o movimento
espiritualista, inspirando os médiuns, projetando sobre os homens de ação as
vibrações de sua vontade, a fulguração do seu próprio gênio. Vários grupos
possuem uma assistência dessa ordem. (No Invisível - O Espiritismo
experimental: V - Educação e função dos médiuns.)
B. A prece é importante na aquisição de faculdades superiores?
Evidentemente.
Descerrando nossa alma, pela vontade e pela prece, às influências do Alto,
podemos franquear aos eflúvios celestes o nosso ego interior. Pela prece
humilde, breve, fervorosa, a alma se dilata e dá acesso às irradiações do
divino foco. Mas, para ser eficaz, não pode a prece ser uma recitação banal,
uma fórmula decorada, e sim uma solicitação do coração, um ato da vontade, que
atrai o fluido universal, as vibrações do dinamismo divino. (Obra citada - O
Espiritismo experimental: V - Educação e função dos médiuns.)
C. Que é necessário à educação e adestramento dos médiuns?
A
mediunidade é uma delicada flor que, para desabrochar, necessita de acuradas
precauções e assíduos cuidados. Exige, portanto, método, paciência, altas
aspirações, sentimentos nobres e, sobretudo, a terna solicitude dos bons
Espíritos que a possam envolver em seu amor, em seus fluidos vivificantes.
(Obra citada - O Espiritismo experimental: V - Educação e função dos médiuns.)
Observação:
Para acessar a Parte 6 deste estudo, publicada na
semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/01/blog-post_20.html
Como
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