CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
Calma! Esse
pedido, tantas vezes, devemos fazer à nossa mente, pois se ficar só por conta
dela, dificilmente há paz, descanso... calma. A mente, com frequência, cria
situações ‒ em sua maioria, complicadas e
temerosas, ou seja, de natureza mais negativa e pessimista e que normalmente
não vão acontecer ‒
que muito poderão nos assustar já de início e, quem sabe, amenizar em sua
continuidade. A nossa mente, até ser domada por nós mesmos, se cansará de
iniciar pensamentos e, sem perceber, uni-los a outros e outros durante o dia e
a noite ‒
se não nos atentarmos ‒ criando
desfechos inseguros e nos deixando esgotados de viver a turbulência de sua
criação.
De fato, não nos cansamos de pensar, o nosso
cansaço consiste nas conexões circulares e perturbadoras que só nos assombram e
desgastam. Porém quando quisermos encerrar esses ciclos mentais basta que
desejemos conhecer como funciona um pouquinho a nossa mente porque ela apenas
comanda os pensamentos quando o nosso eu ainda não é capaz de comandá-la, ou
melhor, não compreendeu como é o seu brilhante funcionamento. Em simples
exemplo, para qualquer potencial desenvolvido, mas não utilizado com
direcionamento e sabedoria não haverá resultado positivo, ou ainda, um cavalo
de nobre raça se não tiver um sensível e capaz condutor não fará uma
apresentação esperada.
O conhecimento, a sensibilidade e a sabedoria
são bases para o desenvolvimento e quando adicionado o amor à vivência
tornam-se bases abençoadas para o próprio progresso e o coletivo. Tudo é
questão de querer conhecer, modificar, aprimorar. A mente é energia que se
conecta ao objeto pensado que podem ser situações vivenciadas ou desejadas,
pessoas, lugares, tempos, momentos, palavras, qualquer coisa que se possa criar
uma conexão e o resultado dependerá do domínio do eu sobre a mente ou desta
sobre o próprio eu. E há uma grande felicidade em começar a compreender o
incrível trabalho exercido pela mente.
Entretanto pode haver um tempo imensurável em
que a mente dominou o eu, ou seja, se o despertamento aconteceu agora deve
haver também o imprescindível processo da paciência, pois alterar os viciosos
padrões mentais leva tempo, tolerância, disciplina e ainda um pouco mais de
paciência. Porém quando os bons resultados começarem a surgir, o coração se
sentirá tão extasiado em perceber que as apertadas amarras, limitações,
perseguições, sabotagens, derrotas que ele sofrera era na maior parte das vezes
criações desditosas da própria mente. E o coração poderá sorrir, aliviado,
porque começou a entender como ocorre o processo e também a compreender que
precisará ser determinado, pois a mente ainda investirá, muitas vezes, contra o
seu próprio eu, mas o coração agora está mais sábio e preparado.
E o coração explicará à mente que ela é
energia de bondade, amor, conhecimento, que pode curar, amparar, transpor todos
os obstáculos que criara anteriormente e pode levar a paz a qualquer parte do
Universo em questão de segundos.
E, então, a mente compreenderá que é luz.
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