(como todos os
sentimentos)
CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
A consciência de que somos um universo
deve ser constante ‒ se bem que várias vezes nos esquecemos disso ‒ porque pode
evitar muitas ilusões, e uma delas é a de acreditar que só outra pessoa nos
pode trazer a felicidade. E, infelizmente, muitas pessoas pensam que apenas
podem ser felizes por meio de outra pessoa, ou do encontro com a pessoa
“enviada”.
Devemos nos lembrar, incansavelmente
(muitas vezes utilizo esses advérbios para, de fato, intensificar), de que a
fonte de toda a experiência humana está dentro de nós, é a liberdade de viver.
Se possuímos a centelha, possuímos tudo, basta acreditar com amor nessa verdade
maior. Pois se a nossa felicidade depender de outra pessoa ‒ qualquer que seja
‒, só nos resta sentirmos muito já que felicidade não se encontra por aí, nem
ninguém nos presenteará com um pacote feliz. Essa paz, alegria que nos fazem
bem dependem da conquista individual. Podemos colaborar com boas atitudes e
também recebê-las, no entanto cada um é que usufrui sua própria conquista,
aliás, da mesma maneira para tudo na vida. A maior sabedoria, torno a repetir,
está contida nesta imperativa: “Conhece-te a ti mesmo”. A partir dessa
compreensão, podemos conquistar o desejo que quisermos, pois o exterior passa a
ser existente, e não mais decisivo em nossa vida.
Tudo está em nós, apenas devemos fazer
as adaptações para esse acesso, ou seja, as ressignificações para a nossa
melhoria ‒ a tão mencionada reforma interior ‒ e, a partir disso, poderemos
sentir o bem-estar em níveis elevados e naturalmente sentirmo-nos felizes sem
aguardar a vontade de alguém para nos trazer esta utópica e dourada felicidade.
Na verdade, não se deve esperar que os nossos sentimentos ganhem vida por
trabalho de outrem. Quando despertamos para a nossa encantadora complexidade, podemos
ouvir as mais lindas sinfonias, ir aos mais belos lugares, viver como tanto
desejamos, podemos começar a compreender a grandeza da vida porque apenas
tivemos a disposição de acessar um pouco do tudo que há em nós.
E, assim, não dependeremos de outras
pessoas para ser felizes, nem nos preocuparemos com a infelicidade que outra
pessoa poderá nos causar. Não devemos estar à mercê de ninguém, somos centelhas
lindas, iluminadas, que devem valorizar a liberdade e toda a sua relevância.
Quando outra pessoa pode nos fazer
feliz ou infeliz, sem dúvida, é um dos piores tipos de escravidão. A nossa
maior busca sempre deve ser o autoconhecimento, pois é ele que cada vez mais
nos libertará e nos fará conhecedores de nós mesmos. E à medida que nos
conhecermos melhor e vibrarmos em padrões mais elevados, naturalmente,
situações e pessoas com semelhante vibração virão até nós e os sorrisos serão
multiplicados, assim como as realizações, mas não dependentes.
E mais plenos, poderemos sentir o que
há de esplêndido e acessarmos, infinitas vezes, a felicidade e cooperarmos para
um Universo mais sutil e equilibrado, lembrando-nos sempre de que como
habitantes do Cosmo, a nossa energia é compartilhada com o todo e vice-versa e
é determinante a faixa vibratória na qual nos encontramos.
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