terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

 



Breve ensaio sobre os estados da alma

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

 

A vida é justa, confiável e autêntica e não deveria haver reclamação alguma quanto ao modo como vivemos, ou seja, pelo que estamos passando, pois tão originalmente foi o que criamos para agora ninguém mais é responsável por nossa vivência, nunca foi e tampouco será. Criamos realmente tudo em nossa vida por meio de pensamentos, sentimentos, atitudes, palavras, todas as afinidades que insistentemente mantemos; há mais desventurosos ainda do que felizes. No entanto podemos mudar o contexto neste segundo, basta a nossa vontade para o adiantamento, pois já passamos muito tempo em estados pueris da alma. Adiante.

Se observarmos, até mesmo em vários momentos do dia, há uma percepção de estado diferente, ou ficamos mais felizes, irritadiços, esperançosos, ou nos sentimos liquidados por alguns segundos e novamente outro estado se aproxima. Se em apenas um dia há tantas percepções, imagine as experiências de inúmeras vivências. Porém, em meio a tantas ocorrências e tempo decorrido, o que deve ser bastante considerado é qual sensação desejamos sentir, já que cada sentimento alimentado criará identicamente o reflexo sentido; também sem jamais nos esquecermos de que há um mar de espíritos a observar-nos e isso é decisivo no curso dos nossos dias lembrando que nós os atraímos conforme a vibração.

Quanto mais nos analisamos também percebemos os múltiplos estados da alma que podemos sentir; resta-nos a melhor escolha. E o mais notável é que temos o impulso de querer delegar a nossa responsabilidade, entretanto não é possível e, além disso, em nossa criação nos foi acrescentada a distinção entre o que é benéfico e o que não é. A partir da tomada de decisão por algo, o respectivo estado será acionado e a sua reação cria vida e não há como negá-la. Isso ocorre obrigatoriamente para todos.

Quando se fala em estados da alma, há de se refletir sobre esses estados quanto às existências, ao cotidiano em uma vivência e durante a erraticidade. Não importa onde nos encontramos, o nosso espírito está naturalmente desperto em todas as ocasiões pensando, criando, sentindo.

E como o livre-arbítrio é inerente a todos, é nossa decisão pelo crescimento ou estagnação que preparará os estados mais venturosos ou não dos nossos dias. E isso é tão essencial que basta um pensamento lamentável para desencadear momentos de angústia e inquietação que podem nos consumir altas quantidades de energia, lembrando que determinados gastos nem sempre podem ser repostos integralmente. Em contrapartida, há momentos tão preciosos que criamos pela conexão de bons sentimentos, pensamentos e atitudes que nos podem salvar uma existência.

Ou seja, a nossa escolha aproximará ou distanciará o céu de nós.

 

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