CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR
Nas noites,
quando a lua podia ser vista, lá estava seu Gregório, encantado, com a luz do
céu. E era mais uma dessas noites. Então, saiu do seu casebre - na área rural -
e puxou uma cadeira, no quintal de terra, para apreciar a brilhante senhora.
Quanto
encantamento havia em seu olhar!
Ficava
minutos inteiros, sem piscar, totalmente vidrado nessa imagem do alto. Junto a
esse fascínio, mil formas tomavam cor em sua lembrança.
O pensamento
voltava desde sua tenra idade e alcançava os últimos acontecimentos do
presente. Esse senhor fez um acordo consigo, de que tudo o que vivesse seria
aprendizagem. Os fatos bem-sucedidos e de alegria seriam relembrados quando
precisasse de um incentivo ou quando apenas quisesse animar o seu semblante; os
não tão felizes seriam para reavaliar os procedimentos e, assim, aprender e
aprimorar. Talvez os “recuerdos infantiles” lhe imprimiram essa lição.
Esse senhor,
pobre apenas de dinheiro, teve um grande mestre. Seu avô sempre o levava ao
quintal para ver a lua na noite. Não podia ser diferente, pois tudo o que é de
bom coração se torna enriquecedor.
Na infância,
seu avô o ensinou a aprender muito mais observando; outro tanto, ouvindo; e
ainda, aprendendo com o exemplo alheio. E lhe dizia que não era necessário ter
de sofrer na pele todos os efeitos da atitude incoerente; também era sábio
progredir por meio da observação das ações do próximo, com resultados
proveitosos e de crescimento, ou, também, com os nem tão bons assim.
E lá estava
seu Gregório sob o luar, sentado na cadeira e admirando a grandeza do mundo.
Uma ação apreendida que até hoje lhe favorece o coração.
A
aprendizagem é constante e o seu bom uso, imprescindível.
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Conto, crônica, poesia… minha literatura: http://contoecronica.wordpress.com/
Bom dia Senhor Astolfo Olegário Filho, parabenizo pelo belíssimo conto. Vou compartilhar em meu blog www.reinaldocantanhede.blogspot.comAbraços. Reinaldo Cantanhêde Lima
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