Reiniciamos
hoje à noite, no Centro Espírita Nosso Lar, o estudo do livro Nos Domínios da
Mediunidade, de André Luiz (Espírito), psicografado pelo médium Chico
Xavier, estudo esse que é realizado também às quintas-feiras à tarde, no mesmo local.
Três foram as
questões propostas:
1. Que
adjetivo aplicar à mulher que ameaçava o casamento de Jovino e Anésia?
2. Por que
Anésia sentia mal-estar ao pressentir que havia, naquele caso, alguém a
assediar o esposo?
3. Qual a
explicação do problema que envolvia Jovino?
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Depois de
rápidas considerações acerca das questões citadas, foram lidas e comentadas as
respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da
noite.
Eis as
respostas dadas, de forma resumida, às questões propostas:
1. Que adjetivo aplicar à mulher que ameaçava
o casamento de Jovino e Anésia?
Teonília (entidade desencarnada amiga de Anésia),
referindo-se ao caso, disse que Jovino era um homem trabalhador ameaçado por
perversa mulher.
Aulus
pediu-lhe, no entanto, que não se referisse assim à mulher que dominava o
esposo de Anésia. O adjetivo "perversa" ali não cabia. Era
"imperioso aceitá-la por infeliz irmã", recomendou o Assistente. (Nos
Domínios da Mediunidade, cap. 19, pp. 181 a 183.)
2. Por que Anésia sentia mal-estar ao
pressentir que havia, naquele caso, alguém a assediar o esposo?
Contribuía
para isso a força do seu próprio pensamento. Em determinada ocasião, Anésia
articulou mentalmente, assim que Jovino saiu, frases deste tipo:
"Negócios, negócios... Quanta mentira sobre mentira! Uma nova mulher, isso
sim!... Mulher sem coração que não nos vê os problemas... Dívidas, trabalhos,
canseiras! Nossa casa hipotecada, nossa velhinha a morrer!... Nossas filhas
cedo arremessadas à luta pela própria subsistência!"
Enquanto
essas reflexões se faziam audíveis para André Luiz, irradiando-se na sala
estreita, viu-se de novo a mesma figura de mulher que surgira à frente de
Jovino, aparecendo e reaparecendo ao redor da esposa triste, como que a
fustigar-lhe o coração com invisíveis estiletes de angústia, porque Anésia, embora
não a visse, passou a acusar indefinível mal-estar. (Obra citada, cap. 19, pp.
183 e 184.)
3. Qual a explicação do problema que envolvia
Jovino?
Eis como
Aulus se referiu a esse caso: "Jovino permanece atualmente sob imperiosa
dominação telepática, a que se rendeu facilmente, e, considerando-se que marido
e mulher respiram em regime de influência mútua, a atuação que o nosso amigo vem
sofrendo envolve Anésia, atingindo-a de modo lastimável, porquanto a pobrezinha
não tem sabido imunizar-se com os benefícios do perdão incondicional".
Aulus
acrescentou que tal fenômeno é muito comum em nossos dias e, como tal,
enquadra-se perfeitamente nos domínios da mediunidade. O fenômeno pertence à
sintonia, onde se encontram as origens de muitos processos de alienação mental.
(Obra citada, cap. 19, pp. 185 e 186.)
*
Na próxima
terça-feira publicaremos aqui, como de hábito, as questões que forem estudadas
na reunião da noite, para que o leitor, desde que o queira, possa acompanhar o
desenvolvimento de nossos estudos.
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