terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Os cônjuges, regra geral, respiram em regime de influência mútua


Reiniciamos hoje à noite, no Centro Espírita Nosso Lar, o estudo do livro Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), psicografado pelo médium Chico Xavier, estudo esse que é realizado também às quintas-feiras à tarde, no mesmo local.
Três foram as questões propostas:
1. Que adjetivo aplicar à mulher que ameaçava o casamento de Jovino e Anésia?
2. Por que Anésia sentia mal-estar ao pressentir que havia, naquele caso, alguém a assediar o esposo?
3. Qual a explicação do problema que envolvia Jovino?

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Depois de rápidas considerações acerca das questões citadas, foram lidas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da noite.

Eis as respostas dadas, de forma resumida, às questões propostas:

1. Que adjetivo aplicar à mulher que ameaçava o casamento de Jovino e Anésia?
Teonília (entidade desencarnada amiga de Anésia), referindo-se ao caso, disse que Jovino era um homem trabalhador ameaçado por perversa mulher.
Aulus pediu-lhe, no entanto, que não se referisse assim à mulher que dominava o esposo de Anésia. O adjetivo "perversa" ali não cabia. Era "imperioso aceitá-la por infeliz irmã", recomendou o Assistente. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 19, pp. 181 a 183.)

2. Por que Anésia sentia mal-estar ao pressentir que havia, naquele caso, alguém a assediar o esposo?
Contribuía para isso a força do seu próprio pensamento. Em determinada ocasião, Anésia articulou mentalmente, assim que Jovino saiu, frases deste tipo: "Negócios, negócios... Quanta mentira sobre mentira! Uma nova mulher, isso sim!... Mulher sem coração que não nos vê os problemas... Dívidas, trabalhos, canseiras! Nossa casa hipotecada, nossa velhinha a morrer!... Nossas filhas cedo arremessadas à luta pela própria subsistência!"
Enquanto essas reflexões se faziam audíveis para André Luiz, irradiando-se na sala estreita, viu-se de novo a mesma figura de mulher que surgira à frente de Jovino, aparecendo e reaparecendo ao redor da esposa triste, como que a fustigar-lhe o coração com invisíveis estiletes de angústia, porque Anésia, embora não a visse, passou a acusar indefinível mal-estar. (Obra citada, cap. 19, pp. 183 e 184.)

3. Qual a explicação do problema que envolvia Jovino?
Eis como Aulus se referiu a esse caso: "Jovino permanece atualmente sob imperiosa dominação telepática, a que se rendeu facilmente, e, considerando-se que marido e mulher respiram em regime de influência mútua, a atuação que o nosso amigo vem sofrendo envolve Anésia, atingindo-a de modo lastimável, porquanto a pobrezinha não tem sabido imunizar-se com os benefícios do perdão incondicional".
Aulus acrescentou que tal fenômeno é muito comum em nossos dias e, como tal, enquadra-se perfeitamente nos domínios da mediunidade. O fenômeno pertence à sintonia, onde se encontram as origens de muitos processos de alienação mental. (Obra citada, cap. 19, pp. 185 e 186.)

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Na próxima terça-feira publicaremos aqui, como de hábito, as questões que forem estudadas na reunião da noite, para que o leitor, desde que o queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossos estudos.


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