segunda-feira, 5 de março de 2018





Telas da reencarnação

Cornélio Pires

Que razões do amor em Nira,
Se o filho nem a procura?
Ele é o homem do passado
Que ela induziu à loucura.

Cansado de muitos erros,
Na cultura com vanglória,
Simão quer nova existência
Com defeito na memória.

Na grande escola da vida,
Erro nenhum passa em vão;
Deus tem por mestra e vigia
A lei da reencarnação.

Nhô Tico matou o genro,
Achou que se fosse embora,
Mas o genro nasceu dele:
É o caçula que ele adora.

Tonho morreu na garrafa,
Não trabalhava, dormia...
Morreu e nasceu de novo
Sofrendo paralisia.



Do livro Coisas deste Mundo, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.





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