sexta-feira, 31 de janeiro de 2020




A morte e os seus mistérios

Ernesto Bozzano

Parte 18

Continuamos o estudo do clássico A morte e os seus mistérios, de Ernesto Bozzano, conforme tradução de Francisco Klörs Werneck. O estudo será aqui apresentado em 24 partes. Nossa expectativa é que ele sirva para o leitor como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões preliminares

A. Bozzano dividiu os casos de visão panorâmica dos episódios da vida em três grupos. Quais são eles?
B. No tocante ao primeiro grupo, que fatos mais ou menos constantes foram observados pelo Professor Heim?
C. O caso ocorrido com o Almirante inglês Beaufort apresenta uma circunstância pouco comum. Que circunstância é essa?

Texto para leitura

281. Começando a exposição de diversos casos, Bozzano diz inicialmente que os dividiu em três grupos distintos. No primeiro grupo, estão classificados os casos de visão panorâmica sucedidas na iminência da morte. No segundo, entram os episódios, bem pouco frequentes, em que a visão panorâmica acontece com pessoas sãs, fora de qualquer perigo mortal. O terceiro reúne diversos incidentes no decurso dos quais a entidade, que se comunica por meio de um médium, conta, sem lhe ter sido perguntado, que assistiu, no momento da morte, a um espetáculo panorâmico que retrata a visão integral do passado vivido, afirmações bem frequentemente feitas na presença de pessoas que ignoravam a existência de tal fenômeno.
282. Neste trabalho está reunida uma parte mínima dos numerosos casos assinalados pelos representantes da ciência oficial - salvo louváveis exceções - porque estes autores têm o desagradável e deplorável hábito de apresentar os casos sem documentação, sem se preocuparem de fazer conhecer os nomes dos protagonistas e em resumos absolutamente insuficientes para servir de fundamentos a uma teoria qualquer.
283. Caso I – Este é o primeiro dentre os casos de "visão panorâmica" acontecidos na iminência da morte ou em perigo de vida. Ele foi extraído de um artigo de Victor Egger (Revue Philosophique, 1896, vol. I, pág. 27):
"Eis agora um caso bem recente... o Sr. F., de Wysewa, analisou, recentemente, uma conferência feita, no Clube Alpinista de Zurich, por um sábio suíço, o Professor Heim, sobre as impressões experimentadas por turistas que sofreram quedas de montanhas e viram a morte de perto. O próprio Heim fora vítima de uma queda semelhante que lhe forneceu uma observação típica em torno da qual agrupou casos iguais colhidos da boca de diversos viajantes. Deste conjunto surgiram os seguintes fatos mais ou menos constantes nesta espécie de acidentes, desde o momento em que se perdeu o pé até ao em que se produziu o choque na queda física:
1º - um sentimento de beatitude;
2º - a anestesia do tato e do sentido da dor, a vista e o ouvido conservando a sua acuidade normal;
3º - extrema rapidez do pensamento e da imaginação;
4º - em inúmeros casos, a alma revê todo o curso de sua vida passada.
Para narrar o que o que experimentei durante os breves instantes de minha queda, agora me exigiria uma hora inteira, quando nela todos os pensamentos e todas as imagens me apareciam com extraordinária rapidez e clareza. Em seguida, vislumbrei todos os fatos de minha vida terrena que se desenrolaram diante de meus olhos em imagens inumeráveis."
284. Caso II - Eis um segundo exemplo de visão panorâmica, em consequência de queda. Ele é citado no livro de Camille Flammarion Avant la mort (Antes da morte):
"Conhece-se grande número de observações sobre a relatividade de nossas impressões referentes ao tempo, que não tem nada de absoluto. Meu saudoso amigo Alphonse Bué me contou muitas vezes, e sempre nos mesmos termos, a seguinte observação sobre a relatividade de nossas impressões sobre o tempo: Ele estava na Argélia e seguia, a cavalo, a margem de um precipício bastante profundo. Em consequência de uma causa qualquer, o cavalo deu um passo em falso e caiu no precipício, arrastando, na sua queda, o cavaleiro que, durante alguns segundos, esteve inconsciente. Durante essa queda, que não podia durar mais de dois ou três segundos, desenrolaram-se, clara e lentamente, no seu espírito, cenas, brinquedos infantis, a vida escolar, o curso na escola militar em 1848, a vida de soldado na guerra da Itália, no corpo de lanceiros da guarda imperial, nos carabineiros, no Castela de Fontainebleau; os bailes da Imperatriz, nas Tulherias etc. Todo esse lento panorama se desenrolou a seus olhos em menos de 4 segundos, porque ele despertou imediatamente."
285. Trata-se, aqui, de um panorama que se desenrola, clara e lentamente, diante da visão espiritual do percipiente, mas compreende-se bem que semelhante modo de falar é motivado pelas impressões do próprio perceptivo, impressão que, por sua parte, demonstra a relatividade de nossa concepção de tempo e, de outra parte, não impede que a visão tenha sido, na realidade, assombrosa e no espaço de alguns segundos.
286. Caso III – Eis alguns exemplos de visão panorâmica acontecidos durante a asfixia por submersão, que são mais frequentes na estatística do assunto aqui estudado. O caso seguinte é descrito na obra do Dr. Binns Sleeps Sensation and Memory (Sonhos, sensação e memória):
"Um de meus amigos quis, em certo dia, aventurar-se ao mar alto, ainda que não fosse exímio nadador. Pouco depois, sentiu-se descontrolado e tomado de pavor. Os movimentos das braçadas não mais se coordenavam, e o nadador não sabia o que fazer. Então, gritou por socorro, embora não lhe restasse qualquer esperança de ser salvo. Subitamente, viu, num vasto panorama, toda a sua existência terrena, desde a primeira aurora de suas recordações infantis até o momento em que nadou para o mar alto. A história de sua vida lhe apareceu reunida em um todo no qual os mínimos incidentes estavam dispostos na ordem de sucessão em que se produziram, de tal maneira que com um só olhar, viu todos os dias de sua vida. Para ser mais preciso, direi que não se tratava de leitura, mas de uma visão total como se houvesse sido fotografada sob seus olhos ou pintada em relevo luminoso, sob as aparências de maravilhoso panorama representativo de sua existência inteira."
287. Tanto neste caso como nos dois anteriores, nota-se que os perceptivos falam de uma visão panorâmica que se desenrola sucessivamente e com a maior rapidez perante sua vista espiritual, e também falam de percepção completamente simultânea, isto é, efetivamente panorâmica. Qualquer que seja a circunstância e a forma da visão, a sucessão cronológica dos acontecimentos é precisa e infalível no quadro visualizado.
288. Essas diferenças nas impressões experimentadas (sucessão ou simultaneidade) são facilmente explicáveis. Podem ter por origem ilusão consecutiva à extrema rapidez dos quadros que se desenrolam à vista do percipiente. Também temos o direito de pensar que elas podem corresponder a uma diferença na maneira de perceber. Admitida esta tese, é de crer que essas maneiras de registrar a visão provêm de uma idiossincrasia peculiar ao próprio percipiente. Quer dizer que, em uns, a "memória sintética" conserva ainda ligeira apreciação do tempo, tal qual nós o concebemos nas relações com as nossas sensações, ao passo que, em outros, a "memória sintética" funcionaria com esta absoluta simultaneidade que - como veremos - é a das percepções espirituais no ambiente essencialmente espiritual.
289. Caso IV - Hudson Tuttle, em seu livro The arcana of Spiritualism (Os arcanos do Espiritualismo), cita exemplos semelhantes de visão panorâmica, entre os quais o seguinte, relativo a um caso de asfixia por submersão:
"A experiência de John Lamont, que, durante 22 anos, foi presidente da Liverpool Psychological Society, é das mais interessantes, e larga foi a sua publicidade, especialmente no jornal Two Worlds. Por três vezes, esteve em perigo de morte. Da primeira vez, quase se afogou: da segunda, foi num acidente de estrada de ferro e, da terceira, durante uma congestão pulmonar. No primeiro caso, depois de certa impressão de medo, não experimentou sofrimento algum e, ao contrário, reconheceu possuir extraordinárias faculdades espirituais ao mesmo tempo que, diante de sua visão espiritual, se sucedia, com a maior rapidez, todo o painel de sua vida, em projeção panorâmica. O fato mais espantoso é que ele podia analisar as próprias sensações, das quais a mais assombrosa consistia no fato de sentir-se viver em estado de desdobramento. Tudo se dissipou com a maior rapidez, porque salvaram-no a tempo e foi restituído à vida. Desse incidente, ele conservou profunda impressão, especialmente por interesse, visto que, nesse momento supremo, pôde verificar e analisar os poderes supranormais do espírito."
290. Neste caso, convém salientar a observação, altamente sugestiva, do fenômeno do desdobramento incipiente com aparecimento de faculdades supranormais subconscientes, fenômeno que se verificou simultaneamente com a visão panorâmica. O fato de poderem combinar-se as faculdades e sensações supranormais com a manifestação visual tenderia a apontar sua origem comum.
291. Quer dizer que o fenômeno da "visão panorâmica" deveria ser considerado como um efeito do início de separação entre a "memória sintética" e o organismo cerebral, sendo esta desunião provocada pelo começo de separação do "corpo astral" (sede da memória sintética ou espiritual) do organismo somático. Em suma, isto fica dito, no momento, a título de parêntesis porque o autor diz que resolveria esta sugestão, em termos úteis, nas suas conclusões.
292. Caso V - Tratemos do seguinte exemplo, extraído do volume da Sra. De Morgan From Matter to Spirit (Da Matéria ao Espírito). O Almirante inglês Beaufort, em carta dirigida ao Dr. Wolloston, assim descreve, e de maneira bem típica, sua experiência pessoal de visão panorâmica consecutiva a uma asfixia por submersão:
"Muitos anos atrás, quando eu era ainda grumete a bordo de uma fragata de Sua Majestade, achava-me em Portsmouth, de volta ao meu navio, em minúsculo bote, e me dispunha a atracar, quando, com esse estouvamento peculiar à mocidade, pisei na borda do bote, que logo afundou. Caí na água e, como não soubesse nadar, inúteis foram todos os meus esforços para agarrar a embarcação. Ninguém percebera o acidente, até que, finalmente, uma corrente me arrastou para perto da fragata. Então fui descoberto por uma sentinela que deu o alarma e um tenente se atirou no mar, seguido de um sargento, que saltou da ponte, enquanto que um barqueiro se aproximava com a sua embarcação para me socorrer. Quando eles me arrancaram da água, eu me achava completamente exausto, havia bebido muita água e deixei que cuidassem de mim, sem dificuldades.”
293. Continua o relato do Almirante: “Lembrei-me de certa parte dos detalhes que vou fornecer, quando recuperei os sentidos, e a outra parte me foi contada pelas testemunhas. Compreende-se bem que uma pessoa, no momento de afogar-se, está muito absorvida pela trágica situação em que se debate e, portanto, incapaz de anotar a sucessão dos acontecimentos. Não direi o mesmo para as circunstâncias que se seguiram ao instante em que eu desapareci na água, porque se produziu em minha mente verdadeira revolução, graças à qual as menores particularidades de minha vida terrena se imprimiram em caracteres profundos em minha memória, de acordo com as épocas em que as vivi. Desde o momento em que deixei de lutar pela minha salvação – esse abandono foi, assim o suponho, a consequência da asfixia – senti-me como que tomado por uma impressão de calma absoluta, em contraste com o tumulto de emoções por que acabara de passar. Poder-se-ia chamar esse estado de apatia, mas nunca de resignação. Ainda que eu estivesse consciente de estar me afogando, o acontecido não se me afigurava uma desgraça. Sem sombra de pesar, eu renunciara a toda a esperança de virem me salvar e não experimentei qualquer espécie de sofrimento físico. Bem ao contrário, subitamente as minhas impressões haviam tomado um caráter pacífico; elas participavam do sentimento confuso, mas delicioso, que precede o sono, quando o corpo está relaxado. Se os meus sentidos físicos, porém, se achavam inertes, já o mesmo não acontecia com a mente, cuja atividade era centuplicada a ponto de desafiar toda descrição. Os pensamentos sucediam-se com tão vertiginosa rapidez que nem ao menos posso dar uma ideia aproximada deles, mas também seriam inconcebíveis a quem não se tivesse encontrado em circunstâncias semelhantes. Ainda agora revejo, bem claramente, a sucessão desses pensamentos em tal momento. No começo, foi a ideia do acidente em si, depois, o ato irrefletido que lhe dera causa. A seguir, pensei na emoção que a minha infelicidade provocara a bordo, pois tive de observar que dois homens haviam pulado no mar. Depois, pensei na emoção que a notícia fatal causaria a meu pai e calculei os rodeios que empregariam para predispor minha família ao triste acontecimento. Enfim, houve mil circunstâncias minuciosas associadas às minhas relações familiares. Foram estes os primeiros pensamentos que sucederam em tropel, mas logo outros se lhes juntaram, que eram recordações: minha última viagem, terminada em naufrágio e, em seguida, a escola, os progressos que fiz nos meus estudos, o tempo malbaratado e todas essas pequenas coisas da mocidade. Em suma, cada incidente de minha curta vida se reanimava em ordem contrária, não com a brevidade da presente enumeração, mas numa representação vívida e perfeita em seus mínimos detalhes intrínsecos e colaterais. Em resumo, toda a visão de minha existência terrena desfilou diante de mim, à maneira de uma reconstituição panorâmica, e cada quadro parecia acompanhado de uma concepção do bem e do mal que ele continha, sem prejudicar as reflexões que eu pudesse fazer sobre as causas e as consequências das minhas ações. Também apareceram muitos outros incidentes insignificantes, há muito esquecidos e que eu revi com o frescor somente próprio aos fatos vividos na véspera.”
294. Concluindo seu relato, diz o Almirante: “Não será lícito deduzir deste relato a existência, em nós, de uma memória integral com a qual nós despertaremos em uma outra vida e pela qual seremos constrangidos - quer queiramos ou não - a contemplar todos os atos de nossa existência? E não demonstraria tudo isto a realidade da hipótese segundo a qual a morte nada mais é do que uma modificação do ser, a porta, em suma, pela qual passaremos para uma nova modalidade de existência, sem estacionamento nem interrupção? Seja lá como for, a experiência por que passei me parece uma circunstância bem notável no sentido de que as inúmeras ideias, que se apresentaram à minha visão, se referiam todas a um espetáculo retrospectivo. Além disso, devo salientar que fui criado religiosamente e que as minhas esperanças e meus temores do Além nada haviam perdido de intensidade – quero dizer que a ideia de me encontrar no limiar da eternidade poderia ter provocado em mim um tumulto de emoções de ansiedade e terror – mas, pelo contrário, nada disto aconteceu. Quando estava cônscio de não mais pertencer a este mundo, em nenhuma só ocasião o meu pensamento se orientou pela sorte que me aguardava. Eu estava completamente mergulhado no passado. Impossível me é avaliar o tempo preciso à sucessão dessa multidão de ideias, mas, indiscutivelmente, desde o instante em que, debaixo da água, a asfixia começara a sua obra até ao em que fui salvo, não deveriam ter passado senão dois minutos."
295. Comentando o caso, Bozzano diz que é possível depreender deste interessante episódio que o fenômeno da "visão panorâmica", experimentado pelo Almirante Beaufort, foi acompanhado da consciência do valor moral das visões que diante dele se desenrolaram. Mas, como a soma dos episódios conhecidos atinge uma centena, essa proporção de "noção de consciência" prova que ela é bem rara.
296. Viu-se, anteriormente, como as escolas ocultistas afirmam que a "visão panorâmica" nos moribundos raramente desperta sentimentos profundos de satisfação ou de remorso "para impedir o risco que os sentimentos emocionais possam impedir o desenrolar regular dos painéis figurativos da vida transcorrida". O caso do Almirante Beaufort não contradiz semelhante afirmativa no sentido de poderem ser considerados como excepcionais os que raramente se produzem em percipientes cuja existência – quer pela sua mocidade, quer pelo temperamento – não se imunizou contra os excessos de toda a sorte.

Respostas às questões preliminares

A. Bozzano dividiu os casos de visão panorâmica dos episódios da vida em três grupos. Quais são eles?
No primeiro grupo, ele classificou os casos de visão panorâmica sucedidas na iminência da morte. No segundo, estão os episódios, bem pouco frequentes, em que a visão panorâmica acontece com pessoas sãs, fora de qualquer perigo mortal. O terceiro reúne diversos incidentes no decurso dos quais a entidade, que se comunica por meio de um médium, revela, sem lhe ter sido perguntado, que assistiu, no momento da morte, a um espetáculo panorâmico que retrata a visão integral do passado vivido. (A morte e os seus mistérios, 3ª Monografia. Casos de visão panorâmica dos episódios da vida.)
B. No tocante ao primeiro grupo, que fatos mais ou menos constantes foram observados pelo Professor Heim?
Segundo as observações feitas pelo Professor Heim, do conjunto de casos que ele anotou relativamente a pessoas que sofreram quedas de montanhas e viram a morte de perto, observaram-se os seguintes fatos, mais ou menos constantes: 1º - um sentimento de beatitude; 2º - a anestesia do tato e do sentido da dor, a vista e o ouvido conservando a sua acuidade normal; 3º - extrema rapidez do pensamento e da imaginação; 4º - em inúmeros casos, a alma revê todo o curso de sua vida passada. (Obra citada, 3ª Monografia. Casos de "visão panorâmica" acontecidos na iminência da morte ou em perigo de vida. Caso I.)
C. O caso ocorrido com o Almirante inglês Beaufort apresenta uma circunstância pouco comum. Que circunstância é essa?
Nesse caso, o fenômeno da "visão panorâmica", experimentado pelo Almirante Beaufort, foi acompanhado da consciência do valor moral das visões que diante dele se desenrolaram, algo que, segundo Bozzano, é bem raro. Como se viu anteriormente, as escolas ocultistas afirmam que a "visão panorâmica" nos moribundos raramente desperta sentimentos profundos de satisfação ou de remorso "para impedir o risco que os sentimentos emocionais possam impedir o desenrolar regular dos painéis figurativos da vida transcorrida". (Obra citada, 3ª Monografia. Casos de "visão panorâmica" acontecidos na iminência da morte ou em perigo de vida. Caso V.)


Observação:
Para acessar a Parte 17 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2020/01/a-morte-e-osseus-misterios-ernesto_24.html




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