quarta-feira, 15 de janeiro de 2020


Missionários da Luz

André Luiz

Estamos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o estudo de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série Nosso Lar. Serão ao todo 960 questões objetivas distribuídas em 120 partes, cada qual com oito perguntas e respostas.
Os textos são publicados neste blog sempre às quartas-feiras.
Damos prosseguimento hoje ao estudo do livro Missionários da Luz, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.

Parte 3

17. É certo afirmar que a prece constitui uma força real?
Sim. A prece não é movimento mecânico de lábios, nem disco de fácil repetição no aparelho da mente. É vibração, energia, poder. A criatura que ora, mobilizando as próprias forças, realiza trabalhos de inexprimível significação. A prece coloca-nos em contato com as fontes superiores da vida e, dentro dessa realização, o Espírito, em qualquer forma, pode emitir raios de espantoso poder. Toda prece elevada é manancial de magnetismo criador e vivificante e toda criatura que cultiva a oração, com o devido equilíbrio do sentimento, transforma-se gradativamente em foco irradiante de energias da Divindade. (Missionários da Luz, cap. 6, págs. 66 e 67.)
18. Por que o concurso espiritual é mais eficiente à noite?
É mais eficiente o concurso espiritual à noite porque durante o dia os raios solares diretos podem desintegrar certos recursos utilizados pelos Espíritos. (Obra citada, cap. 7, págs. 69 a 71, 77 a 79.)
19. Que fatos importantes ocorreram no atendimento espiritual prestado a Antônio, que estava nas vésperas de desencarnar?
Primeiro foi a utilização pelos protetores espirituais de um cooperador encarnado, que se encontrava desprendido do corpo em momento de sono. A intervenção magnética durou quinze minutos, após o que um coágulo fora reabsorvido e a artéria socorrida com os recursos espirituais, prorrogando assim em cinco meses a permanência do enfermo na Terra, o que dependeria do seu comportamento, visto que, caso não se preocupasse com a autocorrigenda, poderia desencarnar antes desse prazo. (Obra citada, cap. 7, págs. 72 a 75.)
20. Por que no leito da morte as pessoas se tornam mais dóceis?
No leito da morte, as criaturas são mais humanas e mais dóceis porque a moléstia intransigente enfraquece os instintos mais baixos, atenua as labaredas mais vivas das paixões inferiores e, assim, desanimaliza a alma, abrindo-lhe em torno interstícios abençoados pelos quais penetra infinita luz. A dor consegue derrubar as pesadas muralhas da indiferença, do egoísmo cristalizado e do amor-próprio excessivo. (Obra citada, cap. 7, págs. 77 a 79.) 
21. Que previsão fez Alexandre quanto à estrutura dos templos cristãos no porvir da Humanidade?
Segundo Alexandre, no futuro da Humanidade os templos materiais do Cristianismo estarão transformados em igrejas-escolas, igrejas-orfanatos, igrejas-hospitais, onde não somente se veicule a palavra de interpretação, mas onde a criança encontre arrimo e esclarecimento, o jovem a preparação necessária para as realizações dignas do caráter e do sentimento, o doente o remédio salutar, o ignorante a luz, o velho o amparo e a esperança. (Obra citada, cap. 8, págs. 83 a 85.)
22. Se muitos são os chamados, que é preciso fazer para sermos escolhidos?
A escolha, em qualquer trabalho construtivo, não exclui a qualidade. Se o homem não oferece qualidade superior para o serviço divino, em hipótese nenhuma deve esperar a distinção da escolha. Deus chama a todos, mas somente os devotados, persistentes, operosos e fiéis constroem qualidades eternas que os tornam dignos de grandes tarefas. Assim, a escolha divina começa pelo esforço de cada um, sempre. (Obra citada, cap. 8, págs. 85 a 87.)
23. Que ensinamento podemos extrair dos casos Vieira e Marcondes?
A invigilância de ambos mostra que nem todos conseguem manter o coração e a mente nos caminhos retos e que o homem, invariavelmente, escolhe as companhias que prefere. (Obra citada, cap. 8, págs. 87 a 93.)
24. Qual o requisito essencial aos que sonham com conquistas e realizações sublimes?
Para alcançar conquistas gloriosas e realizações sublimes, é preciso, primeiro, corrigir as atitudes mentais diante da vida humana. A fé não se reduz a simples amontoado de promessas brilhantes. A edificação do reino interior com a luz divina reclama trabalho persistente e sereno. Não é apenas ao preço de palavras que se erguerão os templos da fé viva. É imprescindível a escolha de material, esforços de aquisição, planos previamente deliberados, aplicação necessária, experimentação de solidez, demonstrações de equilíbrio, firmeza de linhas, harmonia de conjunto e primores de acabamento. Urge, pois, estimar o trabalho antes do repouso, aceitar o dever sem exigências, desenvolver as tarefas aparentemente pequeninas, antes de se inquietar pelas grandes obras, e colocar os desígnios do Senhor acima de todas as preocupações individuais! (Obra citada, cap. 9, págs. 94 a 97.) 


Observação:
Para acessar a Parte 2 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2020/01/missionarios-daluz-andre-luiz-estamos_8.html




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