Nos Domínios da
Mediunidade
André Luiz
Parte 1
Vimos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o
estudo de onze livros de André Luiz, psicografados pelo médium Francisco
Cândido Xavier, integrantes da chamada Série Nosso Lar.
Concluído o estudo dos sete primeiros livros da Série, iniciamos
nesta data o estudo da oitava obra: Nos
Domínios da Mediunidade, publicada em 1954 pela Federação Espírita
Brasileira.
Caso o leitor queira ter em mãos o texto consolidado do
livro, para acompanhar, pari passu, o presente estudo, sugerimos que clique em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#AND
e, em seguida, no verbete " Nos
Domínios da Mediunidade".
Eis as questões de hoje:
1. Que é indispensável à peregrinação libertadora para os Cimos da Vida?
Depois de afirmar, no prefácio desta obra, que "somos
instrumentos das forças com as quais estamos em sintonia", Emmanuel é bem
claro e direto: "Sem noção de responsabilidade, sem devoção à prática do
bem, sem amor ao estudo e sem esforço perseverante em nosso próprio burilamento
moral, é impraticável a peregrinação libertadora para os Cimos da Vida". (Nos Domínios da Mediunidade, Prefácio,
págs. 9 a 12.)
2. Principal
instrutor da obra ora em estudo, quem foi Aulus?
Aulus aliava, segundo André Luiz, uma substanciosa riqueza
cultural ao mais entranhado patrimônio de amor, causando satisfação vê-lo
reportar-se às necessidades humanas, com o carinho do médico benevolente e
sábio que desce à condição de enfermeiro para a alegria de ajudar e salvar. Ele
interessava-se pelas experimentações mediúnicas desde 1779, quando conhecera
Mesmer, em Paris. Havendo reencarnado no início do século 19, apreciara de
perto as realizações de Allan Kardec, na codificação do Espiritismo, e privara
com Cahagnet e Balzac, Théophile Gautier e Victor Hugo, acabando seus dias na
França, depois de vários decênios consagrados à mediunidade e ao magnetismo,
nos moldes científicos da Europa. No mundo espiritual prosseguiu no mesmo rumo,
observando e trabalhando em seu apostolado educativo. (Obra citada, cap. 1,
pág. 13.)
3. Onde se situa
a base de todos os fenômenos mediúnicos?
Segundo o instrutor Albério, a mente permanece na base de
todos os fenômenos mediúnicos. Somos – diz ele – capazes de arrojar de nós a
energia atuante do próprio pensamento, estabelecendo, em torno de nossa
individualidade, o ambiente psíquico que nos é particular. (Obra citada, cap.
1, págs. 15 e 16.)
4. O psiquismo
que nos é peculiar independe dos centros nervosos?
Sim. O psiquismo independe dos centros nervosos, uma vez
que, fluindo da mente, é ele que condiciona todos os fenômenos da vida orgânica
em si mesma. (Obra citada, cap. 1, págs. 16 e 17.)
5. Que podemos
entender por vibrações compensadas?
Para responder a esta questão, imaginemos um suposto diálogo
entre um hotentote desencarnado e um sábio terrestre. Hotentote é o nome que
designa o indivíduo pertencente a um povo nômade do sul da África. Evidentemente,
nesse contato o desencarnado nada poderá oferecer ao sábio além dos assuntos
triviais em que se lhe desdobraram no mundo as experiências primitivistas. Se o
desencarnado fosse o sábio a comunicar-se com o hotentote encarnado, não
conseguiria também facultar-lhe cooperação imediata, salvo no trabalho
embrionário em que se lhe situam os interesses mentais, como por exemplo o
auxílio a um rebanho. Obviamente, o hotentote não se sentiria feliz na
companhia do sábio e vice-versa, por falta desse alimento quase imponderável
que o Instrutor Albério denominou "vibrações compensadas". É da Lei,
explicou ele, que nossas maiores alegrias sejam recolhidas ao contato daqueles
que, em nos compreendendo, permutam conosco valores mentais de qualidades
idênticas aos nossos, assim como as árvores oferecem maior produtividade se
colocadas entre árvores da mesma espécie, com as quais trocam seus princípios
germinativos. (Obra citada, cap. 1, págs. 17 e 18.)
6. Por que há
estudiosos que comparam nosso mundo mental a um espelho?
Essa comparação advém – segundo o Instrutor Albério – do
fato de que refletimos as imagens que nos cercam e arremessamos na direção dos
outros as imagens que criamos. Como não podemos fugir ao imperativo da atração,
somente retrataremos a claridade e a beleza se instalarmos a beleza e a
claridade no espelho de nossa vida íntima. Por causa disso, é preciso
compreender que os reflexos mentais, conforme sua natureza, favorecem-nos a
estagnação ou nos impulsionam a jornada para a frente, porque cada criatura
humana vive no céu ou no inferno que edificou para si mesma. O espelho
sepultado na lama não reflete o esplendor do Sol; o lago agitado não retrata a
imagem da estrela. É imprescindível, pois, saber que tipo de onda mental
assimilamos, para conhecer a qualidade do nosso trabalho. (Obra citada, cap. 1,
págs. 18 a 20.)
7. A moralidade,
o sentimento e o caráter das pessoas são perceptíveis aos olhos dos Espíritos?
Segundo Aulus, são claramente perceptíveis, por meio de
singela e ligeira inspeção. Hilário perguntou, então, se detectando a presença
de elementos arraigados ao mal, numa equipe de cooperadores do bem, os
instrutores espirituais providenciariam sua expulsão. "Não será
preciso", respondeu Aulus. "Se a maioria permanece empenhada na
extensão do bem, a minoria encarcerada no mal distancia-se do conjunto, pouco a
pouco, por ausência de afinidade." (Obra citada, cap. 2, págs. 23 e 24.)
8. Numa reunião
mediúnica é importante o serviço de harmonização preparatória?
Sim. O serviço de harmonização preparatória é muito
importante. Quinze minutos de prece, quando não sejam de palestra ou leitura
com elevadas bases morais, estabelecem o clima necessário à reunião, uma vez
que não devemos abordar o mundo espiritual sem a atitude nobre e digna que nos
outorgará a possibilidade de atrair companhias edificantes. (Obra citada, cap.
2, págs. 25 e 26.)
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