Sexo e Destino
André Luiz
Parte 8
Damos sequência ao estudo da obra Sexo e Destino, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1963 pela Federação Espírita Brasileira.
Esta é a décima obra do mesmo autor, integrante da Série
Nosso Lar, que temos estudado metodicamente às quartas-feiras neste blog.
Eis as questões de hoje:
57. Qual foi a
reação de Cláudio ao ler o livro O
Evangelho segundo o Espiritismo?
A reação foi extremamente positiva, porque os textos que
Cláudio leu fenderam-lhe, de alto a baixo, a cidadela do ateísmo que até então
cultivava. Com a leitura, ele pôde adquirir conhecimentos rápidos acerca da
reencarnação e da pluralidade dos mundos, e meditar nas maravilhas da caridade
e nos prodígios da fé, através das chamas imortais do Cristianismo que ali
renasciam para ele. Em certo momento, quando olhou o relógio, este marcava duas
da madrugada. Cláudio varara, sem perceber, quatro horas mergulhado no livro e
sentia-se outro. (Sexo e Destino, 2ª
parte, capítulo III, pp. 195 e 196.)
58. Diante da
mudança dos pensamentos de Cláudio, como se sentia Moreira, o ex-vampirizador
do pai de Marita?
O que ocorria com Cláudio atingiu Moreira de forma diferente,
porque ele ainda nutria o propósito de continuar controlando o pai de Marita.
Identificando, porém, o parceiro tocado no coração pelos sentimentos
edificantes que a leitura lhe sugerira, revelava grande desapontamento e
enfadava-se, melindrado e triste. (Obra citada, 2ª parte, capítulo III, pp. 199
e 200.)
59. Por que
Moreira decidiu, de repente, vingar-se de Marina?
Ele tomou essa decisão ao saber do martírio que Marina
aplicara à irmã adotiva, ao longo dos anos. E, tal como André Luiz previra, Moreira,
seguido por quatro camaradas truculentos e carrancudos, penetrou a residência
dos Torres, onde Marina se encontrava, e, sem a menor comiseração por dona
Beatriz, em estado gravíssimo e agonizante, acercou-se de Marina e gritou,
encolerizado: "Assassina!... Assassina!...". (Obra citada, 2ª parte, capítulo III, pp. 203
e 204.)
60. Em face da
agressão recebida de Moreira, qual foi a reação de Marina?
Marina experimentou irreprimível mal-estar. Empalideceu.
Sentiu-se sufocar, registrando todos os sintomas de quem recebera forte pancada
no crânio. Os Torres, pai e filho, perceberam-lhe a vertigem e acorreram,
pressurosos. Nemésio atribuiu o desmaio à falta de descanso, após uma noite de
vigília ao redor de Beatriz. Gilberto trouxe-lhe água fresca e telefonou para o
médico. (Obra citada, 2ª parte, capítulo IV, pp. 205 e 206.)
61. Qual o
motivo do desespero de Moreira ante a iminência da morte de Marita?
A notícia de que Marita estava prestes a desencarnar feriu
Moreira nas últimas fibras. Ele não se resignava à ideia de perdê-la no plano
físico, porque Marita, inconscientemente, despendia recursos fluídicos que se
casavam com os dele, fornecendo-lhe sensações de euforia, robustez. E ele
retirava dela os estimulantes mentais que lhe vigorizavam a masculinidade,
tanto quanto se valia habitualmente de Cláudio, para viver na Terra como
qualquer ser humano. (Obra citada, 2ª parte, capítulo IV, pp. 209 e 210.)
62. Que fato fez
com que Moreira parasse de importunar a jovem Marina?
Isso se deu graças ao irmão Félix, que, inteirado de tudo o
que acontecera, chegou de repente ao local onde Marina estava e, à feição de um
pai que reencontra o filho, abriu os braços para Moreira. Feito isso e sem
qualquer gesto que lhe censurasse a deserção, Félix apelou para o ex-vampirizador
com absoluta confiança: "Ah! meu amigo, meu amigo!... Nossa
Marita!...", informando-o de que a jovem piorara muito desde o momento em
que ele, Moreira, se afastara. Marita necessitava dele, esperava por ele, a fim
de aliviar-se. Ante tais frases, que o atingiram no fundo, Moreira acudiu,
incontinenti, regressando ao hospital em companhia de Félix e André. Em
consequência, Marina ficou aliviada do assédio do infeliz Espírito. (Obra
citada, 2ª parte, capítulo IV, pp. 213 e 214.)
63. Que ocorreu
ao Espírito de Beatriz em seguida à morte do seu corpo?
Nos momentos que se seguiram à morte corpórea, Beatriz
(Espírito), ainda inconsciente, se asilava nos braços de irmãs afetuosas, sob o
olhar comovido de Neves e de outros familiares em carinhoso desvelo. Ela seria
conduzida depois a uma organização socorrista do plano espiritual, no próprio
Rio de Janeiro, até que restaurasse as forças, de modo a seguir viagem. (Obra
citada, 2ª parte, capítulo V, pp. 217 e 218.)
64. A morte de
Beatriz produziu alguma mudança no ambiente de sua casa?
Sim. O ambiente caseiro modificou-se por completo, visto que
o afastamento dos amigos espirituais que acompanhavam Beatriz deixara a vivenda
qual praça desarmada de quaisquer recursos que lhe garantissem a ordem.
Transcorrido algum tempo, vagabundos desencarnados nela tiveram acesso livre e
o nível dos pensamentos descambou para a conversação libertina. Nem mesmo a
dignidade que a morte infundia ao recinto foi acatada. Relatos jocosos
irromperam, suplementados pela chacota dos próprios anedotistas. E a bebida,
inspirada pelos beberrões desencarnados, foi servida com fartura. (Obra citada,
2ª parte, capítulo V, pp. 219 e 220.)
Observação:
Para acessar a Parte 7 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/10/blog-post_06.html
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