E a Vida
Continua...
André Luiz
Parte 1
Iniciamos hoje o estudo da obra E a Vida Continua..., de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1968 pela Federação Espírita Brasileira.
Esta é a décima primeira obra do mesmo autor integrante da Série
Nosso Lar, que temos estudado metodicamente às quartas-feiras neste blog.
Eis as questões de hoje:
1. Depois de
dizer que, no Além, a vida de cada pessoa se especifica conforme a condição
mental em que se coloque, Emmanuel fez séria advertência. Que disse ele?
Disse Emmanuel que quanto maior a cultura de um Espírito
encarnado, mais dolorosos se lhe mostrarão os resultados da perda de tempo;
quanto mais rebelde a criatura perante a Verdade, mais aflitivas se lhe
revelarão as consequências da própria teimosia. Emmanuel lembrou também que
nenhuma construção digna se efetua sem a cooperação do serviço e do tempo. A
precipitação e a violência não constam dos Planos Divinos. “Encontramos, na
vida post mortem, o retrato espiritual de nós mesmos com as situações que
forjamos, a premiar-nos pelo bem que produzam ou a exigir-nos corrigenda pelo
mal que estabeleçam.” (E a Vida Continua,
Prefácio de Emmanuel, pp. 7 e 8.)
2. Ainda bem
jovem, Evelina Serpa teve de submeter-se a um aborto. Por que isso ocorreu?
Evelina Serpa casou-se aos vinte anos. Dois anos após o
enlace veio a gravidez e, com ela, séria doença. Foi essa enfermidade que a obrigou
a realizar, por recomendação de ginecologistas, o aborto terapêutico. Desde
então, a vida se lhe transformou em vereda de lágrimas, fato que se ampliou com
o comportamento do esposo, Caio, que perdera por ela o interesse afetivo e
passara a interessar-se por uma jovem desimpedida. (Obra citada, cap. 1, pp. 11
a 13.)
3. Na estância
de repouso em que se preparava para uma cirurgia, Evelina conheceu Ernesto
Fantini. É verdade que ambos lidavam com a mesma doença?
Sim. Ernesto Fantini disse-lhe que tinha um tumor na
suprarrenal e descreveu os sintomas do mal que sentia. Evelina disse-lhe que
conhecia bem tudo isso, porque, em verdade, eles sofriam da mesma enfermidade.
(Obra citada, cap. 1, pp. 13 a 15.)
4. Que
sentimento Evelina e Ernesto nutriam acerca da morte?
Ernesto disse não temê-la tanto. Evelina admitiu que não a
desejava, e confessou, ante a enfermidade, estar vivendo mais cuidadosa e
harmonizada com os deveres religiosos. (Obra citada, cap. 2, pp. 20 a 22.)
5. Um fato
perturbava a jovem Evelina. Que fato era esse?
Quando solteira, uma tragédia a acometeu: um homem, um rapaz
digno, que fora seu namorado, aniquilou-se por sua causa, seis meses antes do
seu casamento. Precedendo o ato que lhe impôs a morte, tentou o suicídio ao
ver-se posto à margem. Ela buscou reaproximar-se, ao menos para consolá-lo, e,
quando seu sentimento balançava entre o pobre moço e o homem que desposou, eis
que o rapaz se suicidou com um tiro no coração. Desde aí, qualquer felicidade
era para ela uma luz misturada de sombra. (Obra citada, cap. 3, pp. 23 e 24.)
6. É certo
afirmar que as ideias e as palavras são filhas das circunstâncias?
Quem disse tais palavras foi Ernesto Fantini. Ele quis com
isso explicar que sua preocupação com a morte e a continuidade da vida era
consequência da precariedade do seu estado orgânico. Disse ele a Evelina:
“Imagine se nos víssemos hoje em plenitude da força física, robustos e bem
apessoados, num encontro social, num baile por exemplo... Qualquer conceito, em
torno dos assuntos que nos aproximam agora um do outro, seria imediatamente
banido de nossas cogitações". (Obra citada, cap. 3, pp. 25 e 26.)
7. Se morresse,
para onde Evelina iria?
Essa pergunta ela mesma se fez, já no hospital, à véspera da
cirurgia. Quando menina, Evelina acreditava de boa fé na existência do céu e do
inferno. Agora, porém, com a ciência explorando as vastidões cósmicas, era
bastante inteligente para perceber o tato com que seu confessor lhe falara das
indispensáveis renovações que se impunham à esfera religiosa. (Obra citada,
cap. 3 e 4, pp. 26 a 29.)
8. Evelina
receava morrer?
Sim. Ela não desejava morrer tão cedo. Queria a saúde, a
euforia orgânica. Ansiava restaurar-se, viver. Embora as dificuldades
conjugais, possuía motivos para contar com feliz reajuste. O que lhe faltava
era, tão somente, o reequilíbrio físico. Recuperando-se, diligenciaria remover
a mulher que ameaçava sua felicidade. Além disso, reconhecia-se útil e poderia
ajudar as criaturas menos felizes, diminuindo a penúria onde a penúria
existisse. A lembrança dos necessitados sensibilizou-a... E, assim pensando,
decidiu recusar todo pensamento acerca da morte, concentrando-se com todo o
vigor no propósito de retomar-se organicamente. (Obra citada, cap. 4, pp. 29 e
30.)
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