segunda-feira, 1 de novembro de 2021

 



Temas da Vida e da Morte

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 8

 

Continuamos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Eis as questões de hoje:

 

57. Que benefícios resultam do cultivo do estudo?

São vários os benefícios. O estudo doutrinário estimula a criação de um estado íntimo otimista e equaciona os problemas afligentes que cedem lugar à confiança na fatalidade do bem, que a todos se destina. Origina-se daí a autoconfiança, com o consequente libertar-se das preocupações exageradas e da valorização de insignificâncias que se responsabilizam por muitas aflições. (Temas da Vida e da Morte - Educação íntima, pp. 131 e 132.)

58. A prática mediúnica leva à desarmonia mental?

Claro que não. É destituído de realidade o conceito – que se vulgariza entre os desconhecedores do Espiritismo e da mediunidade – de que o exercício mediúnico leva o médium à desarmonia mental, ou lhe propicia má sorte, desconcertos sociais e econômicos. O desenvolvimento ou educação da mediunidade oferece uma instrumentação a mais, um sexto sentido de grande valor para complementar a precariedade de recursos e funções de que dispõe o Espírito encarnado. (Obra citada - Psiquismo mediúnico, pp. 134 e 135.) 

59. O médium diligente e generoso recebe a proteção dos Bons Espíritos?

Sim. O médium que se dedica ao serviço do bem e da iluminação das consciências, além das simpatias que granjeia entre as criaturas, atrai a amizade e o devotamento dos Bons Espíritos, que passam a protegê-lo e guiá-lo com sabedoria, promovendo-o, moral e espiritualmente, como efeito dos sentimentos de amor que os une na tarefa que fomenta o progresso de todos. (Obra citada - Psiquismo mediúnico, pp. 135 e 136.)

60. É verdade que a ação benéfica desenvolvida pelo médium atrai a inveja de Espíritos ociosos?

Sim, é verdade. Atrai a inveja de Espíritos ociosos e açula a revolta daqueles que perseguem o beneficiário da sua assistência fraternal, os quais se voltam contra o seu trabalho, intentando prejudicá-lo, razão pela qual a vigilância, a oração e a prática do bem devem ser para o médium um dever permanente. (Obra citada - Calvário de Luz, pp. 137 e 138.)

61. Ante o assédio que o médium receba das forças malévolas, qual é o procedimento do seu Espírito-guia?

A conduta e a dedicação do médium atraem a assídua assistência do seu Espírito-guia, que o encoraja e o fortalece, inspirando-o à perseverança e à continuidade no trabalho nobre, informando-o a respeito do que lhe está reservado caso venha a sair-se vitorioso do empreendimento abraçado. Ele lhe mostra que tais fatos ocorrem em razão de sua necessidade de evolução, o que lhe constitui rara oportunidade de progresso que não deve ser postergada. Por outro lado, os Protetores daqueles a quem ele ajuda e assiste vêm em seu apoio, movidos pela simpatia e gratidão ao seu empenho fraternal em favor dos seus pupilos. (Obra citada - Calvário de Luz, pp. 139 e 140.)

62. O meio exerce influência sobre os fenômenos mediúnicos?

Sim. A influência do meio moral e emocional é, de fato, decisiva nos fenômenos mediúnicos. Além da influência do médium, em decorrência de seus componentes íntimos, o psiquismo do Grupo responde por grande número de resultados nos cometimentos da mediunidade. Do ponto de vista moral, os membros que constituem o Núcleo atraem, por afinidade, os Espíritos que lhes são semelhantes, em razão da convivência mental já existente entre eles. Daí não se ter o direito de transferir para o médium a responsabilidade total pela ação exercida pelos Espíritos, nem pela qualidade moral e cultural dos que por ele se comunicam. (Obra citada - Influência do meio e do médium, pp. 143 e 144.)

63. As intenções doentias do médium podem afastar os Bons Espíritos?

Sim. A ansiedade, a agitação nervosa ou o estado depressivo e as intenções doentias do médium produzem-lhe bloqueios compreensíveis, afastando de sua companhia os Espíritos dignos, que deixam o lugar aos inescrupulosos e vadios, sempre interessados em prejudicar e gerar desconforto, dando curso à conduta a que se acostumaram na Terra. O hábito de interiorização deve, pois, constituir a forma eficaz para que o médium anule as interferências estranhas e insistentes que buscam penetrar na sua tela mental. As leituras salutares, o cultivo dos bons e nobres sentimentos, as ações de benemerência e a vinculação com o pensamento divino, graças à oração de recolhimento, inspiradora, abrem-lhe as portas da percepção, facilitando o intercâmbio seguro, do qual resultam efeitos bonançosos e edificantes para ele próprio como para os outros.  (Obra citada - Influência do meio e do médium, pp. 144 e 145.)

64. O despertar no além-túmulo varia de Espírito a Espírito?

Sim. A morte biológica não é igual para todos, e o despertar na plano espiritual se dá conforme o comportamento vivenciado durante a existência corporal. Tomando consciência da realidade na qual ora se encontram, os Espíritos lúcidos passam a experimentar verdadeira revolução conceptual, obrigando-se a reconsiderar opiniões e objetivos aos quais se aferravam antes da libertação. A surpresa que lhes assinala a consciência ante outros valores, alguns dos quais lhes eram desconhecidos ou não considerados, faz com que reavaliem seu comportamento cultural e emocional, direcionando-os a novas ações, algumas bem diversas daquelas a que se habituaram no corpo físico. (Obra citada - Identificação dos Espíritos, pp. 147 e 148.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 7 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/10/blog-post_25.html

 

  

 

 

 

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