terça-feira, 26 de abril de 2022

 



A perceptível diferença entre o bem e o mal

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

De Londrina-PR

 

Algo inerente ao ser humano é o discernimento entre o bem e o mal. Talvez o ser não concorde com essa verdade para, assim, continuar a inocentar-se e também não queira fazer essa distinção, pois, uma vez feita, há que se escolher, o que a isso chamamos de livre-arbítrio. No entanto, queira ou não, o tempo todo fazemos escolhas, porém há quem afirme que em compreender perfeitamente algo e disfarçar compreendê-lo há um abismo de diferença. Mas continuemos.

Se é algo inerente, o que muito impossibilita as escolhas sensatas é a ilusão da expressão “também sou filho de Deus”, com o sentido de assegurar-lhe os só vãos efêmeros prazeres, mas essa afirmativa é desmedidamente contrária à verdadeira razão de viver. Se somos os filhos de Deus, isso ainda mais nos deveria impulsionar a seguirmos caminhos mais prudentes e favoráveis. Simplesmente muitos ainda são acomodados ao comportamento de “bon-vivant” por serem mais humanos terrenos que espíritos e afirmam que cuja mudança e empenho podem ficar normalmente para mais tarde, pois agora o imprescindível é a vida dos prazeres da Terra. Oh, incríveis ignorantes espíritos, sim, espíritos, é o que somos e sempre nos precisamos lembrar.

Necessitamos de renovação para a conquista dos acertos esperados e não basta mais continuarmos com o raso comportamento; o Planeta nos alerta diariamente quanto à nossa conduta e tão sábio insiste em nos mostrar o mais razoável caminho. Não é mais possível ouvir que em outro momento mais oportuno haverá a melhora de comportamento, o tempo é precioso e a vida ainda mais. Todos sabemos o que é bom e o que é mau, a diferença é que alguns aceitam isso e se esforçam para mudar enquanto outros nem querem ouvir falar. Mas a vida é mãe de igualdade para todos.

Há quem diga preferir uma vida sem muito conhecimento, outro grande engano porque o conhecimento liberta e traz condições de compreensão e progresso. Ah, esqueci-me, muitas vezes, a instrução ‒ com o bom senso ‒ é oponente ao orgulho, prepotência e ignorância. Quem perde sempre é o indivíduo que desvaloriza a conduta do sábio andamento. Já se sabe que a ilusão pulula no plano terreno.

Não é difícil caminhar bem na vida, basta, depois de muita vontade, esforço e observação, verificar o que diz respeito à razão e não fere os outros seres vivos. Se, após essa análise, o coração permanecer leve e em paz, é o caminho certo a continuar.

A observação antes de realizarmos algo é crucial para a nossa consciência que sempre nos apontará o dedo ou nos saudará de acordo com o nosso comportamento.

E se houver dúvida ainda, observemos as flores nos campos, pois elas são tão puras, verdadeiras e leais à vida.

Bem que podíamos nos comprometer a que nosso livre-arbítrio estivesse sempre mais próximo dos doces cânticos já um pouco celestiais.

 

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