A
folhinha poética e dois poemas
JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
Alma irmã, recebi de
um xará português, que anualmente publica em seu blog uma folhinha poética, em
geral com um ou outro poema nosso, novo trabalho que prestigia poetas famosos e
meros flecheiros do amor e do espírito, como é o nosso caso. Releve, pois, a
pretensão deste insignificante escrevinhador, por vezes metido a poetar, que
resolveu compartilhar com você os links do amigo, que tem promovido
eventos poéticos aos quais nos convida a participar.
Acesse o link abaixo
para visualizar a Folhinha Poética 2024, elaborada pelo Jorge
Carlos Amaral. Um poema a cada dia do ano. Depois é só imprimir e
encadernar:
https://drive.google.com/file/d/1jR5KIttSTz9ZMEN6Xs4IomoWbBPUwL0L/view
“Se estiver com
dificuldade para baixar a Folhinha, dê uma olhadinha no tutorial no link abaixo”,
propõe-nos seu autor.
https://www.youtube.com/watch?v=ry8cjdEmv2c
Em seguida,
convida-nos a interagir diariamente neste link. Quem sabe com a proposta de
seus belos poemas, alma amiga, para fazer parte de futuras folhinhas:
https://folhinhapoetica.blogspot.com/
O poema do dia do
meu aniversário, inserido na folhinha 2024, é de autoria de Adriano
Correia de Oliveira e tem por título AS MÃOS. E o poema do seu dia, alma
querida, quem escreveu e qual é o título dele?
AS MÃOS
Com mãos se faz a
paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se
faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema
- e são de terra.
Com mãos se faz a
guerra - e são a paz.
Com mãos se rasga o
mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras
estas casas, mas
de mãos. E estão no
fruto e na palavra
as mãos que são o
canto e são as armas.
E cravam-se no tempo como
farpas
as mãos que vês nas coisas
transformadas.
Folhas que vão no vento:
verdes harpas.
De mãos é cada flor, cada
cidade.
Ninguém pode vencer estas
espadas:
nas tuas mãos começa a
liberdade.
Adriano Correia de Oliveira
Como não gosto de ficar para trás, embora minha competição seja comigo mesmo, completo o soneto de Adriano com minha homenagem seguinte intitulada OS PÉS:
Os pés conduzem-nos por toda
parte.
Servem-nos para caminhar em
vão,
Como também para correr com
arte
Atrás da bola ou do rabecão.
Com pés atrofiados, ninguém
parte
Para lugar algum com pés no
chão.
E isto aqui na Terra ou lá em
Marte.
Senão fazendo de seus pés as
mãos...
Mas pés ligeiros como os de
Pelé,
E em pernas tortas como as de
Garrincha,
Não podem ser os de qualquer
mané,
Pois têm que ser quais lavas
de vulcões,
Como se diz na língua de
Camões.
Irmão Jó
Palmo a palmo e pé ante pé, desejo
a todos os meus leitores e leitoras um Natal com muitas castanhas, rabanadas,
um pouco de vinho e muita saúde, viralizando por todo o ano de 2024.
Acesse
o blog: www.jojorgeleite.blogspot.com
Como
consultar as matérias deste blog? Se você não o conhece, clique em Espiritismo
Século XXI e verá como utilizá-lo e seus vários recursos. |
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