segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

 



Nem castigo, nem perdão

 

André Luiz

 

O espírita encontra na própria fé - o Cristianismo Redivivo - estímulos novos para viver com alegria, pois, com ele, os conceitos fundamentais da existência recebem sopros poderosos de renovação.

A Terra não é prisão de sofrimento eterno. É escola abençoada das almas.

A felicidade não é miragem do porvir. É realidade de hoje.

A dor não é forjada por outrem. É criação do próprio espírito.

A virtude não é contentamento futuro. É júbilo que já existe.

A morte não é santificação automática. É mudança de trabalho e de clima.

O futuro não é surpresa atordoante. É consequência dos atos presentes.

O bem não é o conforto do próximo, apenas. É ajuda a nós mesmos.

Deus é a Equidade Soberana, não castiga nem perdoa, mas o ser consciente profere para si mesmo as sentenças de absolvição ou culpa ante as Leis Divinas.

Nossa conduta é o processo, nossa consciência o tribunal.

Não nos esqueçamos, portanto, de que, se a Doutrina Espírita dilata o entendimento da vida, amplia a responsabilidade da criatura.

As raízes das grandes provas irrompem do passado - subsolo da nossa existência - e, na estrada da evolução, quem sai de uma vida entra em outra, porque berço e túmulo são, simultaneamente, entradas e saídas em planos da Vida Eterna.

 

Do livro Bênçãos de Amor, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier.

 

 

 

 

 

 

 

 

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