Dica de prevenção contra a Covid-19
JORGE LEITE DE
OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF
Nestes
dias de pandemia, quando milhares de compatriotas, a maioria idosos, vêm
desencarnando devido à ação do coronavírus, os embates médicos mostram-nos quanto
estamos longe de uma medicina sem polêmicas entre seus próprios agentes, que
juraram, perante Hipócrates, dedicar suas vidas ao tratamento e cura das
pessoas. Lamentavelmente, porém, alguns meios de comunicação, embora
bem-intencionados, têm causado verdadeiro pânico social. Mostram-nos cenas de
cemitérios repletos de covas. Informam sobre a morte de pessoas saudáveis.
Criticam os profissionais de saúde que recomendam esse ou aquele medicamento
preventivo. Enfim, em sua ânsia de publicar “furos de reportagem”, nem sempre
entrevistam os profissionais de saúde que adotam procedimentos contrários aos
seus infectologistas, pneumologistas e outros.
Para
não entrar na polêmica da hidroxicloroquina, que parece ter-se tornado tabu, cito outros dois
medicamentos recém-recomendados: annita (nitazoxanida) e ivermectina. O
primeiro, atualmente, está sujeito à retenção da receita original; o segundo já
não é encontrado nas farmácias. Alguns veículos de comunicação têm criticado o
uso de todos esses medicamentos. Chegam mesmo a dizer que seu uso pode provocar
efeitos colaterais graves e mesmo a morte do usuário. Concordo. Há quem esteja
tomando remédio para tratamento de cavalo. Outros, tomam doses cavalares desses
remédios, sem prescrição médica. O resultado é a morte.
Lembro-me
agora de um parente muito querido que, na época da adolescência, incomodado por
ter contraído piolho, pegou uma lata de Neocid, pó usado para matar pulgas, e
despejou no couro cabeludo. Quando terminou, ficou tontinho; e, se não fosse
pelo socorro materno, que lhe lavou, depressa, a cabeça, logo o viu
cambaleando, não sabemos o que mais lhe ocorreria. Matou os piolhos, mas quase
morre com eles...
Algo,
portanto, precisa ser dito: “Não tome medicamento sem prescrição e receita médica”.
Tempos atrás, assisti a uma entrevista concedida, se não me engano, no YouTube,
pelo médico e político Eneias, falecido há alguns anos, muito conhecido por sua
cultura e inteligência. Disse ele, na época, mais ou menos isto: “— Eu não sei
explicar como, mas que a homeopatia funciona isso é verdade”.
Em
pesquisa pela internet, encontrei, no site www.histórico.redunida.org.br,
totalmente grátis, o livro de Madel Therezinha Luz, publicado pela Editora Rede
Unida, intitulado A arte de curar versus a ciência das doenças: história
social da homeopatia no Brasil. Gostei tanto do que li, que compartilhei com
meu médico homeopata, Dr. Allan Kardec Rezende Nápoli, que me indicou, para
prevenção da Covid-19, dez gotas de Camphora, 1M, três vezes ao dia, durante
três dias, e repetir a dose de quinze em quinze dias, até o fim da pandemia.
Não
sou médico. O curso que fiz, há quase cinquenta anos, no Exército, é de
auxiliar de saúde. Por isso, não posso garantir o resultado desse procedimento
a ninguém, mas eu já comecei a tomar o remédio prescrito, pois confio
plenamente no Dr. Allan, pneumologista e homeopata que já contribuiu, com seu
tratamento, para a cura de uma pneumologia que contraí, seguidamente, em dois
anos. Além disso, minha memória melhorou bastante, nos últimos dias, quando
passei a tomar, também, três vezes ao dia, phosphorus C200 e outros
medicamentos homeopáticos, sempre por prescrição do Dr. Allan.
Fica
a dica, mas procure um médico de sua confiança, seja ele homeopata ou alopata.
Só não alopre com o coronavírus. Se estiver com a cabeça quente, esfrie-a com água
duma ducha corona. Depois... agasalhe-se bem.
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