domingo, 26 de julho de 2020



Fred Hoyle, a panspermia e o Espiritismo

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com
De Londrina-PR

Existem muitas indagações propostas por estudiosos diversos cujas respostas só o tempo nos trará. Uma dessas perguntas diz respeito à origem do Universo, assunto sobre o qual muitas teorias já foram formuladas, embora nenhuma delas tenha conseguido reunir em torno de si a unanimidade das opiniões.
O astrofísico britânico Fred Hoyle, que desencarnou em 2001, aos 86 anos de idade, conquanto tenha sido o criador da expressão Big Bang, jamais aceitou a teoria que leva esse nome como explicativa do aparecimento do Universo.
Hoyle defendia proposta diversa e, no tocante ao surgimento da vida na Terra, era partidário da teoria da panspermia, segundo a qual as moléculas necessárias à vida teriam chegado ao nosso globo em meteoros e cometas, ideia perfeitamente compatível com o que os Espíritos superiores disseram sobre o assunto.
Os elementos orgânicos – informa a questão 45 de O Livro dos Espíritos, de Kardec – estavam, por assim dizer, antes da formação da Terra, em estado fluídico no espaço, entre os Espíritos ou em outros mundos, esperando a criação da Terra para começarem uma nova existência sobre o novo globo.
É compreensível a dificuldade que têm os cientistas em desvendar os mistérios relacionados com o Universo e sua origem, uma tarefa superior às possibilidades do homem moderno, que nem mesmo tem certeza de que a Terra exista realmente há 4,6 bilhões de anos.
Como as rochas mais antigas encontradas no planeta têm cerca de 3,5 bilhões de anos, idade baseada na medição da radioatividade delas, o globo existiria evidentemente há mais tempo. A conclusão é correta, mas ninguém pode afirmar com certeza se não existem na Terra rochas mais antigas que as examinadas, nem qual o tempo a mais que seria razoável para se definir, enfim, o que se pretende: a idade do planeta.
Ora, a dúvida acima mencionada envolve um único planeta, nem o maior, nem o menor do nosso sistema planetário. Qual não será, então, a incerteza se o tema for o Universo inteiro com seus bilhões de galáxias e sistemas planetários?




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