quarta-feira, 29 de julho de 2020


Libertação

André Luiz

Parte 3

Estamos publicando neste espaço o estudo – sob a forma dialogada – de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série Nosso Lar.
Concluído o estudo dos cinco primeiros livros da Série, prosseguimos nesta data o estudo da obra Libertação, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada originalmente em 1949 pela Federação Espírita Brasileira.
Eis as questões de hoje:

17. Como Matilde via seu filho Gregório, um Espírito votado ao mal que infundia medo em tanta gente?
Matilde o via como alguém que era preciso ajudar. Eis o que ela disse a Gúbio sobre Gregório: “Na pauta do julgamento humano comum, meu filho espiritual será talvez um monstro... Para mim, contudo, é a joia primorosa do coração ansioso e enternecido. Penso nele qual se houvera perdido a pérola mais linda num mar de lama e tremo de alegria ao considerar que vou reencontrá-lo. Não é paixão doentia que vibra em minhas palavras. É o amor que o Senhor acendeu em nós, desde o princípio. Estamos presos, diante de Deus, pelo magnetismo divino, tanto quanto as estrelas que se imantam umas às outras, no império universal". "Não encontrarei o Céu, sem que os sentimentos de Gregório se voltem igualmente para a Eterna Sabedoria.” (Libertação, cap. III, pp. 47 a 49.)
18. Que considerações fez Matilde a respeito da justiça divina?
Matilde disse que só aquele que sabe amar e suportar consegue triunfo nas consciências que se degradaram no mal. E acrescentou que o Senhor "nos enriquece para que enriqueçamos a outrem, dá-nos alguma coisa para ensaiarmos a distribuição de benefícios que Lhe pertencem, ajuda-nos a fim de que auxiliemos, por nossa vez, os mais necessitados”. “Mais recolhe quem mais semeia." (Obra citada, cap. III, pp. 49 e 50.)
19. Que é que, na região trevosa, mais impressionou André Luiz?
Apesar do quadro desolador que caracterizava aquela região, o que mais contristou a André foram os apelos cortantes que provinham dos charcos. Gemidos tipicamente humanos eram pronunciados ali em todos os tons. Mil indagações fervilhavam na mente de André, relativamente às árvores estranhas, às aves agoureiras e aos choros lamentosos, mas Gúbio, à maneira de outros instrutores, não se deteve para atender à curiosidade improfícua. (Obra citada, cap. IV, pp. 53 e 54.) 
20. Que fizeram Gúbio e André para modificar seu corpo espiritual?
Gúbio, Elói e André passaram a inalar as substâncias espessas que pairavam em derredor, como se o ar fosse constituído de fluidos viscosos. Elói estirou-se, ofegante, mas André, apesar de experimentar asfixiante opressão, buscou padronizar atitudes pela conduta do Instrutor, que tolerava a metamorfose, silencioso e palidíssimo. A voluntária integração com os elementos inferiores do plano os desfigurou enormemente. Pouco a pouco, sentiram-se pesados e André teve a impressão de que fora, de repente, religado outra vez ao corpo carnal, porque, embora se sentisse dono da própria individualidade, via-se revestido de matéria densa, como se fosse obrigado a envergar inesperada armadura. (Obra citada, cap. IV, pp. 54 e 55.) 
21. Quem são os gênios malditos e os chamados demônios?
Gúbio disse a André que os gênios malditos, os demônios de todos os tempos, somos nós mesmos, quando nos desviamos, impenitentes, da Lei. E que eles mesmos, Gúbio, André e os outros, já perambularam por aqueles sítios, mas os choques biológicos do renascimento e da desencarnação, mais ou menos recentes, não lhes permitiam o desabrochar de reminiscências completas do passado, diversamente do que ocorria com o Instrutor. (Obra citada, cap. IV, pp. 56 e 57.)
22. Que causas impunham a decadência da forma aos Espíritos que ali estavam?
O Instrutor explicou que milhões de indivíduos, depois da morte, encontram perigosos inimigos no medo e na vergonha de si mesmos. Nada se perde, no círculo de nossas ações, palavras e pensamentos. O registro de nossa vida opera-se em duas fases distintas, perseverando no exterior através dos efeitos de nossa atuação, e persistindo em nós mesmos, nos arquivos da própria consciência, que recolhe matematicamente todos os resultados de nosso esforço no bem ou no mal. Em qualquer parte, o Espírito move-se no centro das criações que desenvolveu. Defeitos e qualidades o envolvem, onde se encontre. (Obra citada, cap. IV, pp. 58 e 59.)
23. Havia ali indivíduos em estágio evolutivo inferior ao da humanidade?
Sim. Aquela era uma colônia purgatorial de vasta expressão. "Quem não cumpre aqui dolorosa penitência regenerativa, pode ser considerado inteligência subumana”, disse Gúbio. “Milhares de criaturas, utilizadas nos serviços mais rudes da natureza, movimentam-se nestes sítios em posição infraterrestre." Em desenvolvimento de tendências dignas, candidatam-se à humanidade que conhecemos na Crosta. Situam-se entre o raciocínio fragmentário do macacoide e a ideia simples do homem primitivo na floresta. (Obra citada, cap. IV, pp. 60 e 61.) 
24. Na seleção que precedia o julgamento dos culpados, qual era o critério?
O critério foi assim explicado pelo Instrutor Gúbio: "A operação seletiva realiza-se com base nas irradiações de cada um". "Os guardas que vemos em trabalho de escolha, compondo grupos diversos, são técnicos especializados na identificação de males numerosos, através das cores que caracterizam o halo dos Espíritos ignorantes, perversos e desequilibrados." (Obra citada, cap. V, pp. 65 e 66.) 


Observação:
Para acessar a Parte 2 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2020/07/libertacao-andre-luiz-parte-2-estamos.html




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