quarta-feira, 15 de julho de 2020


Libertação

André Luiz

Parte 1

Estamos publicando neste espaço o estudo – sob a forma dialogada – de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série Nosso Lar.
Concluído o estudo dos cinco primeiros livros da Série, iniciamos nesta data o estudo da obra Libertação, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada originalmente em 1949 pela Federação Espírita Brasileira.
Eis as questões de hoje:

1. Como Emmanuel, no prefácio do livro, descreve o esforço de André ao escrevê-lo?
Depois de contar a lenda do peixinho vermelho, Emmanuel diz que o esforço de André Luiz, ao escrever mais este livro, é semelhante ao do peixinho vermelho. Buscando acender luz nas trevas, retorna ele aos recôncavos da Crosta terrestre para anunciar aos antigos companheiros que, além dos cubículos em que se movimentam, resplandece outra vida, mais intensa e mais bela, exigindo, porém, acurado aprimoramento individual para a travessia da estreita passagem de acesso às claridades da sublimação. Ele fala, informa, prepara, esclarece, mas há muitas pessoas que sorriem e passam, entre a mordacidade e a indiferença, na espera de um paraíso gratuito depois da morte do corpo. (Libertação, prefácio de Emmanuel, pp. 11 e 12.)
2. Que fator é indispensável no trabalho em benefício dos irmãos infelizes?
Os que se dispõem a trabalhar em benefício dos irmãos infelizes não podem utilizar as mesmas armas, sob pena de se precipitarem no baixo nível deles. "A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve", asseverou o Ministro Flácus. (Obra citada, cap. I, pp. 13 e 14.)
3. De que necessita nosso planeta para progredir realmente?
Nosso mundo reclama, diz o Ministro Flácus, não apenas "a presença daqueles que ensinam o bem, mas principalmente daqueles que o praticam". "Cristo não brilha apenas pelo ensino sublimado. Resplandece na demonstração." (Obra citada, cap. I, pp. 15 e 16.)
4. Há quanto tempo o Espírito humano lida com a razão?
Segundo o ministro Flácus, há precisamente quarenta mil anos que o Espírito humano lida com a razão. Curiosamente, com o mesmo furioso ímpeto com que o homem de Neandertal aniquilava o companheiro a golpes de sílex, o homem da atualidade extermina o próprio irmão a tiros de fuzil. (Obra citada, cap. I, pp. 17 e 18.)
5. É correto afirmar que um mundo espiritual atormentado nos cerca?
Sim. A inteligência corporificada no círculo humano demora-se em transitória região, que é adaptada às suas exigências de progresso e aperfeiçoamento. Entretanto, nesse mesmo espaço, alonga-se a matéria noutros estados, e, nesses outros estados, a mente desencarnada, em viagem para o conhecimento e para a virtude, radica-se na esfera física, buscando dominá-la e absorvê-la, estabelecendo gigantesca luta de pensamento que ao homem comum não é dado calcular. Frustrados em suas aspirações de vaidoso domínio no domicílio celestial, homens e mulheres de todos os climas e de todas as civilizações, depois da morte, esbarram nessa região em que se prolongam as atividades terrenas e elegem o instinto de soberania sobre a Terra por única felicidade digna do impulso de conquistar. "Um reino espiritual, dividido e atormentado, cerca a experiência humana, em todas as direções, intentando dilatar o domínio permanente da tirania e da força", concluiu o Ministro Flácus. (Obra citada, cap. I, pp. 18 e 19)
6. Como os instrutores espirituais definem o inferno?
O inferno é um problema de direção espiritual. Satã é a inteligência perversa; o mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor, enquanto que o sofrimento é reparação ou ensinamento renovador. (Obra citada, cap. I, pp. 20 a 22.)
7. Como funciona a justiça divina?
A justiça divina funciona através da injustiça aparente, até que o amor nasça e redima os que se condenaram a longas e dolorosas sentenças diante da Lei. Homens perversos, calculistas, delituosos e inconsequentes são vigiados por gênios da mesma natureza, que se afinam com as tendências de que são portadores. Jamais faltou proteção do Céu contra os tormentos que as almas endurecidas e ingratas semearam na Terra; no entanto, seria ilógico e absurdo designar um anjo para custodiar criminosos. (Obra citada, cap. I, pp. 22 e 23.)
8. A obra de regeneração da Humanidade depende fundamentalmente de quê?
Do nosso esforço pessoal no bem, sem o qual a obra regenerativa será adiada indefinidamente. Compreendamos assim como precioso e indispensável o nosso concurso fraterno, para que irmãos nossos, hoje impermeáveis no mal, se convertam aos Desígnios Divinos, aprendendo a utilizar os poderes da luz potencial de que são detentores. Sem polarizar as energias da alma na direção divina, todo programa de redenção é um conjunto de palavras que pecam pela improbabilidade flagrante. (Obra citada, cap. I, pp. 24 e 25.)




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