terça-feira, 27 de outubro de 2020

 



Além do “nosso” universo

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

De Londrina-PR

 

O sol; a lua; as estrelas; a atmosfera; a construção perfeita por meio dos átomos; o horizonte, indefinido, por ser tão horizonte; a noite; o dia. Será que se pode pensar que tudo isso e tanto mais foi criado apenas para acompanhar o ser humano encarnado? Será que se pode cogitar essa ideia em algum momento?

Pequeninos e frágeis que somos, se ainda há a suposição acerca desse conteúdo, sinceramente, ainda mais nos apequenamos. Somos partículas de vida que transcende, porém somos também pequeninos seres comparados a outros. A vida existe no Cosmo e não somente em um planeta abençoado, mas bem simples como a Terra, frente a avançados, respeitáveis e tão mais antigos outros locais planetários.

Quando olhamos para o espaço sideral, suspiramos, orgulhosos, por nos imaginarmos únicos e nosso Planeta parece diminuir-se, envergonhado, pois ele já é consciente de sua existência perante o Universo, e sabe também que é mais um entre os bilhões existentes. Se tomarmos como exemplo o sentimento de nosso Planeta, poderemos iniciar uma nova caminhada rumo ao desenvolvimento.

Milhares de estudos e pesquisas já provaram que o ser humano é um entre os inimagináveis números de habitantes no universo físico e transcendental. Somos humanos em matéria na Terra e na erraticidade, espíritos eternos um “tiquinho” mais conscientes da magnanimidade de Deus, criador da vida, em sua paleta completa de seres; criador de cada partícula invisível, mas tudo com um propósito.

Penso que um passo bastante importante ao ser humano está em direção à humildade, pois se houver olhos humildes a olharem os bilhões de estrelas, mente para aceitar as grandes verdades e coração para amar, os seres humanos do planeta Terra terão mais luz e as constelações humanas iluminarão ainda mais este Globo.

A humildade e o empenho no bem, em todo lugar no Universo, são luzes que orientam ao progresso e felicidade. Se nos conscientizarmos de nosso espaço e também de nossa importância mais exata sem nenhum exagero tornamo-nos mais condizentes com os bons filhos que devemos ser e irmãos mais amorosos e sensatos, mas se ainda questionarmos se existe vida fora da Terra seremos minúsculas, infelizes e egoístas criaturas que em nada ajudarão ao desenvolvimento do Planeta.

Pertencemos, sim, ao Cosmo, porém não somos os únicos filhos.

 

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