quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

 


E a Vida Continua...

 

André Luiz

 

Parte 3

 

Prosseguimos o estudo da obra E a Vida Continua..., de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1968 pela Federação Espírita Brasileira.

Esta é a décima primeira obra do mesmo autor integrante da Série Nosso Lar, que temos estudado metodicamente às quartas-feiras neste blog.

Eis as questões de hoje:

 

17. O hospital em que Evelina estava ficava isolado em determinada região do espaço, ou fazia parte de alguma cidade espiritual?

Fazia parte de uma cidade espiritual. O hospital estava rodeado por vida citadina muito intensa. Viam-se ali residências, escolas, instituições, templos, indústrias, veículos e entretenimentos públicos, uma notícia que surpreendeu muito Evelina e Ernesto. "É como lhes digo. Isto aqui – informou Dona Alzira – é uma cidade relativamente grande. Nada menos de cem mil habitantes e, ao que dizem, com administração das melhores." (E a Vida Continua..., cap. 7, pp. 53 e 54.)

18. Havia pianos na cidade espiritual mencionada nesta obra?

Sim. Visitando uma residência daquela cidade, Dona Alzira informou que em determinado momento alguém tocou ao piano a canção Sonho de Amor, de Liszt. Era Nicomedes, pai de Corina, a jovem que a recepcionou em seu lar, que dedilhava o instrumento com grande mestria. Dona Alzira enterneceu-se de tal modo que manifestou o desejo de ouvi-lo mais de perto. Corina conduziu-a, então, à sala de música. Foi um deslumbramento. O irmão Nicomedes, absorto, revelava-se num mundo de alegrias profundas, que se lhe irradiavam da vida interior, em forma de melodias, das notáveis melodias que se sucediam umas às outras. (Obra citada, cap. 7, pp. 53 e 54.)

19. Como devemos interpretar a vida na Terra?

Segundo o instrutor Cláudio, a vida na Terra deve ser interpretada como um trabalho especial para o espírito. "Cada qual nasce para determinada tarefa, com possibilidades de evolver para outras, sempre mais importantes, e que, por isso mesmo, não será possível arrebatar às criaturas os princípios religiosos de que dispõem, sem prejuízos calamitosos para elas próprias", aduziu o expositor. O Espírito renasce no mundo físico, tantas vezes quantas se façam necessárias para aperfeiçoar-se, lucificar-se; e, à medida que se aprimora, vai percebendo que a existência carnal é um ofício ou missão a desempenhar, de que dará ele a conta certa ao término da empreitada. (Obra citada, cap. 8, pp. 61 e 62.)

20. Após a morte corpórea, os Espíritos registam sensações iguais entre si?

Não. Cada qual de nós é um mundo por si e, em razão disso, cada individualidade, após largar o carro físico, encontrará emoções, lugares, pessoas, afinidades e oportunidades, conforme desempenhou o ofício, ou melhor, os deveres que lhe competiam na existência, na Terra. "Ninguém – disse o instrutor Cláudio – pode conhecer o que não estuda, nem reter qualidades que não adquiriu." (Obra citada, cap. 8, pp. 62 e 63.)

21. É verdade que Evelina ficou lívida ao ser informada a respeito de sua desencarnação?

Sim. Ao ouvir tal notícia, ela ficou lívida e quis intervir, mas Irmão Cláudio, sorrindo, cortou-lhe a palavra. (Obra citada, cap. 9, pp. 64 e 65.)

22. É correto dizer que a matéria densa não é senão a energia radiante condensada?

Sim. Essas foram as palavras usadas pelo instrutor Cláudio. Disse ele a Evelina que qualquer aprendiz de ciência elementar, no Planeta, sabe disso. E acrescentou: “Em última análise, chegaremos a saber que a matéria é luz coagulada, substância divina, que nos sugere a onipresença de Deus”. (Obra citada, cap. 9, pp. 66 e 67.) 

23. Que denominações o instrutor Cláudio utilizou para referir-se ao mundo espiritual em que ele, Fantini e Evelina se encontravam?

Eis as palavras usadas por Cláudio, em resposta a uma pergunta feita por Fantini: "Chame-se a este mundo em que existimos, neste momento, outra vida, outro lado, região extrafísica ou esfera do Espírito, estamos num centro de atividade tão material quanto aquele em que se movimentam os homens, nossos irmãos ainda encarnados, condicionados ao tipo de impressões que ainda lhes governam, quase que de todo, os recursos sensoriais. O mundo terrestre é aquilo que o pensamento do homem faz dele. Aqui, é a mesma coisa. A matéria se resume a energia. Cá e lá, o que se vê é a projeção temporária de nossas criações mentais”. (Obra citada, cap. 9, pp. 66 e 67.)

24. Existem no mundo espiritual as chamadas regiões inferiores?

A essa pergunta, feita também por Fantini, o instrutor Cláudio esclareceu: "Fantini, precisamos certificar-nos de que esses lugares não são infelizes, de vez que infortunados são os irmãos que os povoam... Os jardins e pomares que enriquecem um manicômio deixarão de ser jardins e pomares porque existam enfermos a desfrutar-lhes as emanações nutrientes? Pois é, meu caro, as áreas do espaço, às vezes enormes, ocupadas por legiões de criaturas padecentes ou desequilibradas, estão circunscritas e policiadas, por maiores que sejam, funcionando à maneira dos sítios terrestres, utilizados por grandes instituições para a recuperação dos enfermos da mente. Você não ignora que existem doentes da alma, consumindo larga faixa da existência nos hospícios acolhedores da Terra. Isso acontece aqui também. Ladeando o nosso vilarejo, temos vasto território, empregado no asilo a irmãos desajustados, aos milhares, mantidos e vigiados por muitas organizações de beneficência, que trabalham no socorro fraternal". (Obra citada, cap. 9, pp. 68 a 70.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 2 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/12/blog-post.html

 

 

 

 

 

 

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