Um
ensaio sobre a educação
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
A
educação é a base de uma sociedade. No entanto quando se fala em educação
deve-se referir à sua forma abrangente e completa, não somente ao suposto e
mero ato de alfabetizar, mas, principal e sobretudo, ato de humanizar o
indivíduo, este que deve aprender a respeitar para assim ser respeitado, ainda
que deve compreender os seus deveres para também ter os seus direitos
assegurados. Uma sociedade que não preza essa humanização certamente demorará a
florir.
Uma
sociedade séria não é um grupo despretensioso cujo indivíduo pode viver como
deseja. Uma sociedade comprometida é um grupo de pessoas que está no mesmo
local e tempo para se ajudar, para desenvolver-se em seus vários segmentos,
para crescer e saber reconhecer o seu potencial e avançar preocupando-se com o
coletivo e não apenas com o próprio egoísmo estático.
O
crescimento ocorre quando fatores positivos estão em maior número, quando o
consentimento para o bem está na maioria dos semblantes e a consideração pelo
todo é mais real do que idealizada. Responsabilizar-se com o desenvolvimento
comum é preparar bem a terra para a plantação das árvores frutíferas que darão
bons e doces frutos para a sociedade se alimentar. Essa responsabilidade deve
ser social, não só das instituições de ensino (como hoje se força a ser) que
deveriam transmitir, principalmente, as lições do saber, conhecimento e
cultura, mas começando nos lares onde as crianças, sim, deveriam aprender os
nobres valores.
Uma
sociedade forte e desenvolvida não se mede pela riqueza material, avalia-se
pelo grau de respeito e empatia que tem por si. Os indivíduos de uma sociedade
assim não se interessam por tudo o que podem conquistar, porém preocupam-se se
os vizinhos estão bem e têm o que precisam. Eles pensam coletivamente e crescem
muito, pois a diferença e a indiferença que tanto atrasam o progresso deixam de
existir. E isso é totalmente possível, já que, em muitas cadeias de animais e
insetos, essa sociedade é presente.
Pois
bem, se desejamos uma sociedade melhor comecemos por nós. E quando conversarmos
com os nossos jovens sejamos doces orientadores para uma vida comum mais feliz
e que juntos possamos compreender o real valor da educação para a humanização
dos indivíduos.
E à
medida que nos comprometermos com nossa sociedade, os dias serão mais leves,
perfumados e benditos similares às lindas flores e aos livres e seguros
pássaros.
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