Agentes contrários
Basta leve reflexão sobre os processos da
natureza, para que se verifique o valor dos agentes contrários na formação de
todos os recursos chamados a servir.
A semente e a terra que a sufoca.
A argila e o fogo.
O minério bruto e o forno de alta tensão.
O martelo e a pedra.
O buril e a obra-prima.
A chama e a vela.
O metal e o cadinho.
O grão e o triturador.
O bisturi e a cirurgia.
Na experiência humana, por agora, são muito
raras as pessoas que se empenham a reconhecer a importância dos agentes
contrários na renovação e na melhoria de si mesmas.
Os companheiros que se fazem instrumentos de
malícia ou de inveja, de escárnio e perseguição, constituem testes que nos
inclinam à compreensão e ao amor, ao olvido de todo mal e à aquisição de mais
luz.
Num plano de imperfeições, qual o nosso, todos
somos lições de uns para os outros.
Aconselhou-nos Jesus: - “Amai aos vossos
inimigos”.
Isso não quer dizer que eles, de imediato, se
farão capazes de amar-nos; entretanto, mediante a nossa atitude construtiva,
auxiliando a eles com serenidade e paciência, eles igualmente se reconhecerão
beneficiados por nossos gestos de entendimento, desde que lhes saibamos aceitar
os desafios sem azedume e agradecer-lhes o bem que nos façam, caminhando para
diante no dever a cumprir.
Do livro Recados da Vida, obra
psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
Como consultar as matérias deste
blog? Se você não o conhece, clique em Espiritismo Século XXI e verá como utilizá-lo e seus vários recursos. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário