quarta-feira, 17 de junho de 2020


No Mundo Maior

André Luiz

Parte 7

Estamos publicando neste espaço o estudo – sob a forma dialogada – de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série Nosso Lar.
Concluído o estudo dos 4 primeiros livros da Série, prosseguimos nesta data o estudo da obra No Mundo Maior, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1947 pela Federação Espírita Brasileira.
Eis as questões de hoje:

49. Qual é a principal característica da esquizofrenia?
A esquizofrenia, originando-se de sutis perturbações do organismo perispirítico, traduz-se no corpo denso por surpreendente conjunto de moléstias variáveis e indeterminadas. Essa seria a principal característica da enfermidade: a diversidade de moléstias variadas e indeterminadas. (No Mundo Maior, cap. 12, pp. 169 e 170.)
50. Os crimes que praticamos ficam de algum modo gravados?
Sim, ficam gravados na consciência. E é isso que o caso Fabrício mostrava: um doente sem paz, que escapara à justiça do homens, mas não pôde eliminar dos escaninhos da consciência os resquícios dos males praticados. Os remanescentes do crime estavam guardados em sua mente como carvões em paisagem denegrida, após incêndio devorador, e esses carvões convertiam-se em brasas vivas, sempre que excitados pelo sopro das recordações. (Obra citada, cap. 12, pp. 173 e 174.)
51. Por que a assistência médica prestada a Fabrício não o levaria à cura?
A razão disso não é de difícil compreensão. O Espírito delinquente pode receber os mais variados gêneros de colaboração, mas será sempre o médico de si mesmo, o que implica dizer que sua cura dependeria de uma transformação interior, algo que a medicina e os remédios não podem fazer, visto que dependem unicamente da pessoa. (Obra citada, cap. 12, pp. 174 a 176.)
52. Que pode ocorrer com os criminosos que escapam à justiça dos homens?
A Justiça Divina se cumpre sempre, embora os homens não a identifiquem no mecanismo de suas relações ordinárias. Os criminosos podem, por muito tempo, escapar aos corretivos da justiça do mundo, mas, cedo ou tarde, vaguearão perante seus irmãos em humanidade, em baixo terreno espiritual, representado no quadro de aflições punitivas. Para a família, Fabrício era um esquizofrênico, mas, para os Espíritos que o socorriam, era ele um companheiro acidentado na ambição inferior, curtindo amargos resultados de seus propósitos de dominar egoisticamente na vida. (Obra citada, cap. 12, pp. 174 a 176.)
53. Quem era o neto que Fabrício amava tanto?
O menino era o ex-pai de Fabrício, que voltara ao convívio do filho delinquente pelas portas benditas da reencarnação. Único neto do enfermo, ele assumiria mais tarde a direção dos patrimônios materiais da família, bens que inicialmente lhe pertenciam. A Lei de Deus jamais dorme. (Obra citada, cap. 12, pp. 178 e 179.)
54. Quem amparou Antonina, evitando que ela se suicidasse?
Sua mãe e Márcio, um amigo do passado longínquo, que se acercou dela, pousou-lhe a destra luminosa sobre a fronte e falou-lhe com ternura: "Antonina, por que esse desânimo, quando a luta redentora apenas começa? olvidaste, acaso, que não somos órfãos? Acima de todos os obstáculos paira a Infinita Bondade. Recusas a porta estreita, que nos proporcionará o venturoso acesso ao reencontro?" Essas palavras deram início a uma longa conversa que fez com que mudasse por completo o panorama íntimo da jovem. (Obra citada, cap. 13, pp. 183 a 185.)
55. Que lhe disse Márcio a respeito das inquietações do sexo?
Logo depois de dizer-lhe que as inquietações do sexo haviam tomado certo vulto na intimidade dela, Márcio lembrou-lhe que não está no sexo a fonte exclusiva do amor. "O amor – disse-lhe o amigo – é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma. Por vezes, somos privados de sensações que ansiáramos, inibidos de usar as energias criadoras das formas físicas, a fim de buscarmos patrimônios mais altos do ser; nem por isso, contudo, tais percalços nos impedem a exteriorização do sublime sentimento." (Obra citada, cap. 13, pp. 187 a 189.) 
56. Antonina, ao despertar do sono, pôde recordar tudo o que ocorreu naquela noite?
Não. Ela despertou reanimada e feliz, mas Calderaro, que a ajudou a reapossar-se do corpo físico, cuidou, por meio de emanações fluídicas anestesiantes, para que não lhe fosse permitido o júbilo de recordar, em todas as suas particularidades, a experiência da noite. A lembrança integral do ocorrido provavelmente a enlouqueceria de ventura. (Obra citada, cap. 13, pp. 189 a 191.)

Observação:
Para acessar a Parte 6 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2020/06/no-mundo-maior-andre-luiz-parte-6.html





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