terça-feira, 2 de junho de 2020



Somos mais infinito e horizonte

CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR

De repente nos esquecemos de que somos mais eternidade do que efemeridade, de repente nos esquecemos de que somos vida, somos universos e mares, somos uma universalidade, somos sorrisos, somos amor, somos a paz que buscamos, somos bondade e, ainda mais, somos, nós, os filhos do Pai... somos, nós, todos irmãos.
Somos palavras de amparo, ombro amigo, oração por nós e por todos, somos estrelas e sol, campos floridos, somos as montanhas celestes, somos companheiros de jornada, somos bem mais luz do que morte. Somos abraços de chegada e de partida, somos Josés, Marias, crianças, adultos e a vivência mais longa dos dias.
Somos a diversidade que enriquece e traz força, graça e felicidade. Nenhum olhar é repetido e nenhum coração tem o mesmo pulsar que outro; somos únicos criando uma linda multiplicidade. Somos tão mais infinito e horizonte.
E nos últimos tempos, comportamo-nos como seres esquecidos de nossa riqueza, eternidade, valores, sentimentos e revelamo-nos seres indiferentes à docilidade, retidão, bondade e compreensão. Parece que a palavra fraternidade não compõe o dicionário da nossa vivência e muito menos a expressão, “não faça ao outro o que não deseja a si”.
Mas ainda penso que foi apenas um mau passo na trilha da humanidade e, da mesma forma como nos recobramos de um infeliz pesadelo, olharemos ao céu azul e veremos o recomeço, pois através deste céu os olhos do Pai estão nos cuidando e nos capacitando com o despertar para a verdadeira vida que nos cria o amor e a compreensão e principalmente nos cria o discernimento entre a luz do amor e a destruição da vida.
Há de se olhar para si e retirar o que não é bom para então colocar as flores da primavera, o sorriso da criança, a paz da oração, o sentido da vida, o próprio silêncio sem medo de ouvir a consciência, colocar a redenção dos atos fracassados e promover as novas atitudes envoltas com bondade e luz.
Há de a ignorância enfraquecer-se até dispersar-se completamente para que a vida nasça e se fortaleça completa de amor. 

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