segunda-feira, 31 de maio de 2021

 



Nas Fronteiras da Loucura

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 8

 

Continuamos neste espaço o estudo – sob a forma dialogada – do livro Nas Fronteiras da Loucura, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Este estudo será publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Caso o leitor queira ter em mãos o texto condensado da obra em foco, para complementar o estudo ora iniciado, basta clicar em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#MANOEL  e, em seguida, no verbete "Nas Fronteiras da Loucura”.

Eis as questões de hoje:

 

57. Que devemos entender por silêncio mental?

A explicação é dada por Dr. Bezerra: "Em nossa área de ação, o silêncio não é decorrência da cessação da voz, a parada dos ruídos que ferem o tímpano, como ocorre na Terra. Sendo o pensamento o agente, é natural que, em descontrole, produza tal descarga magnética, especialmente em casos desta ordem, que repercutiriam na enferma como sendo explosão de granadas, gritos, exclamações, o que, em verdade, está acontecendo no campo vibratório dos familiares, embora sem ressonância na área física”. "No mundo é difícil, para muita gente, fazer silêncio oral, quanto mais de ordem mental." Philomeno compreendeu a lição, recordando-se dos males que produzem tanto a palavra leviana, quanto os ruídos mentais desgovernados, quando o indivíduo se cala mas reage com o pensamento em revolta e desejos de revide ou vingança, despejando cargas de magnetismo dissolvente sobre seus opositores ou desafetos. (Nas Fronteiras da Loucura, cap. 24, pp. 175 a 177.)

58. A oração em favor de uma pessoa chega a produzir um efeito material?

Sim. Segundo Dr. Bezerra de Menezes, a oração intercessória realizada com unção, com sentimentos elevados, envolve aquele por quem oramos, considerando-se que toda emissão mental, de acordo com sua intensidade e o conteúdo que lhe dá frequência, termina por alcançar o objetivo ou a pessoa a que se destina. "A prece é vibração poderosa de que o homem não tem sabido valer-se como seria de desejar." (Obra citada, cap. 25, pp. 178 e 179.)

59. Como é possível alguns Espíritos – como os benfeitores espirituais – não serem vistos por outros presentes no mesmo recinto?

O fato demonstra a grandeza das Soberanas Leis. A frase é de Manoel Philomeno, que diz que, embora estivessem todos no mesmo espaço, ele e o Mentor podiam ver as Entidades delinquentes, sem que a estas isso fosse facultado. Isso ocorria porque sintonizavam em outra faixa vibratória, inacessível à percepção espiritual dos Espíritos que naquele momento estavam voltados à prática do mal. (Obra citada, cap. 25, pp. 179 e 180.)

60. Na sessão mediúnica, o Espírito comunicante (Ricardo) quis agredir o esclarecedor, mas não o conseguiu. Por quê?

O que ocorreu deveria ser a regra em todos os grupos mediúnicos que seguem as orientações da doutrina espírita. O Espírito não logrou agredir o interlocutor porque na mediunidade educada, mesmo em estado sonambúlico, o Espírito do médium exerce vigilância sobre o comunicante, não lhe permitindo exorbitar, visto que o perispírito do médium é o veículo pelo qual o desencarnado se utiliza dos recursos necessários à exteriorização dos seus sentimentos. Quando, contrariamente a isso, fatos infelizes desse porte sucedem, o médium é corresponsável e o grupo necessita de reestruturação. (Obra citada, cap. 25, pp. 183 e 184.)

61. Na mesma reunião, o Espírito foi submetido ao chamado “choque anímico”. Isso produziu nele algum efeito?

Sim. A partir daquele momento, o Espírito de Ricardo passou a experimentar sensações agradáveis, a que estava desacostumado. O mergulho nos fluidos salutares do médium Jonas propiciou-lhe rápida desintoxicação, modificando-lhe a densa psicosfera em que se situava. (Obra citada, cap. 26, pp. 185 e 186.)

62. Apesar da vigilância exercida por guardas espirituais postos em seu quarto no Hospital, de que maneira Julinda, ao liberar-se do corpo que dormia, pôde sair sem ser vista?

Antes de sair, Julinda recebeu passes que lhe facultavam liberar-se daquela conjuntura, de modo a facilitar sua condução. Em seguida, o grupo partiu e ninguém viu, porque Dr. Bezerra produziu uma cortina vibratória, que tornou a todos eles invisíveis aos guardas de Elvídio. (Obra citada, cap. 26, pp. 191 e 192.)

63. Qual o conselho do Dr. Bezerra para os integrantes de um grupo espírita, relativamente ao seu comportamento após o encerramento dos trabalhos mediúnicos?

Segundo Dr. Bezerra, é de bom alvitre que os cooperadores encarnados, após o encerramento dos trabalhos mediúnicos, se mantenham, quanto possível, no clima psíquico que fruíram durante a reunião, meditando no que ouviram, digerindo mentalmente melhor as comunicações, incorporando aos hábitos as lições recebidas e orando. (Obra citada, cap. 26, pp. 192 a 194.)

64. Na sessão manifestou-se um Espírito com a forma perispiritual degenerada, em um caso típico de zoantropia. Que fato levou esse Espírito a essa condição?

O Espírito, apesar de contido pelo psiquismo do médium e pelo controle mental do Mentor, extravasava desconcerto e fúria. Era o ódio o agente daquela situação dolorosa. O monoideísmo, mantido por longos anos, encarregara-se de degenerar sua forma perispiritual, moldando-a conforme a aspiração íntima acalentada. O desejo irrefreável de vingança, a alucinação decorrente da sede de desforço não logrado, respondiam pelo autossupliciamento que a si mesmo se impusera. (Obra citada, cap. 27, pp. 199 e 200.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 7 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/05/blog-post_24.html

 

 

 

 

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