segunda-feira, 14 de novembro de 2022

 



Tormentos da Obsessão

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 23 e final

 

Concluímos hoje o estudo metódico e sequencial do livro Tormentos da Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 2001.

Este estudo, que focalizará a partir da próxima semana a obra Sexo e Obsessão, do mesmo autor, é publicado neste blog às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

133. Qual é o dever do ser inteligente na Terra e no Espaço?

Socorrer em nome do amor os irmãos que se detêm ergastulados no erro, no desconhecimento, na dor. Segundo Eurípedes Barsanulfo, ninguém tem o direito de acender uma candeia e ocultá-la sob o alqueire, quando há o predomínio de sombras solicitando claridade. A consciência esclarecida não se pode omitir quando convidada ao serviço de libertação da ignorância de outras em aturdimento. Somos células pulsantes do organismo universal, e quando alguém está enfermo, debilitado, detido no cárcere do desconhecimento, o seu estado se reflete no conjunto solicitando cooperação. (Tormentos da Obsessão, cap. 22 – Lições de sabedoria.)

134. É verdade que o retorno à pátria espiritual de muitos trabalhadores das lides espíritas tem sido doloroso e angustiante?

Sim. Enleados pelos vigorosos fios da soberba e da presunção, muitos espíritas creem-se especiais e dotados com poderes de a tudo e a todos agredir e malsinar. Como consequência dessa atitude enferma, estão desencarnando muito mal incontáveis trabalhadores da seara espírita que, ao inverso, deveriam estar em condições felizes. Segundo Eurípedes Barsanulfo, o retorno de expressivo número deles ao Grande Lar tem sido doloroso e angustiante, conforme tem sido constatado nas experiências vivenciadas na Esfera espiritual onde se localiza o Sanatório Esperança. (Obra citada, cap. 22 – Lições de sabedoria.)

135. Que recado especial Eurípedes nos dirige a todos por meio da obra que ora estudamos?

Ele espera que todos nós compreendamos que desencarnar é desvestir-se da carne; mas libertar-se dela e das suas vinculações é, porém, realidade totalmente diversa e de mais difícil realização. (Obra citada, cap. 22 – Lições de sabedoria.)

136. Quem assume compromisso com Jesus não se pode permitir o luxo de o abandonar na curva do caminho?

Claro. É Eurípedes Barsanulfo quem nos faz essa advertência, lembrando que a morte nos aguarda no próximo trecho da viagem e nos surpreenderá conforme nos encontrarmos. A transitoriedade da indumentária física é convite à reflexão em torno dos objetivos essenciais da vida que, a cada momento, altera o rumo do viajante de acordo com o comportamento a que se entrega. Que ninguém, pois, se iluda, nem tampouco iluda os demais. (Obra citada, cap. 22 – Lições de sabedoria.)

137. É correto dizer que a consciência, por mais que isso demore, um dia desperta?

Sim. Por mais se demore anestesiada, a consciência sempre desperta com rigor, convidando o ser ao ajustamento moral e à regularização dos equívocos deixados no trajeto percorrido. É isso que nossos amigos espirituais nos ensinam, visto que conhecem perfeitamente a dificuldade do trânsito físico, pois já o vivenciaram diversas vezes e ainda o têm vivo na memória e nos testemunhos a que foram obrigados. Apesar disso, bendizem as dificuldades e as provas que os estimularam ao avanço e à conquista da paz. (Obra citada, cap. 22 – Lições de sabedoria.)

138. Que fenômenos ocorreram durante a oração final proferida por Eurípedes Barsanulfo?

A luz ambiente diminuiu de intensidade durante a oração, ao tempo em que peregrina claridade de luar invadiu o recinto bafejado por acordes harmônicos de harpa dedilhada ao longe com incomum maestria. Simultaneamente, pétalas de rosas coloridas caíram do teto e diluíram-se com delicadeza no contato com os que ali se encontravam. O ambiente permaneceu assim, em silêncio profundo, por alguns minutos, ouvindo-se o pulsar da Natureza e recebendo-se o inefável amparo divino. Depois, lentamente a claridade ambiente retornou e todos se olharam comovidos e felizes. Estava encerrado o incomum encontro.  (Obra citada, cap. 22 – Lições de sabedoria.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 22 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2022/11/blog-post_07.html

 

 

 

  

 

 

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