sexta-feira, 16 de junho de 2023

 



 No Invisível


Léon Denis

 

Parte 21

 

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do clássico No Invisível, de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.

Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.

Cada parte do estudo compõe-se de:

a) questões preliminares;

b) texto para leitura.

As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto indicado para leitura.

Este estudo é publicado sempre às sextas-feiras.

 

Questões preliminares

 

A. É verdade que quase todos os grandes compositores são ou foram sensitivos ou médiuns?

B. Para manifestar-se no meio humano, o Espírito necessita do concurso dos encarnados?

C. São idênticos os processos utilizados pelo hipnotismo e pelo magnetismo?

 

Texto para leitura

 

580. O Sr. François Coppée, o poeta acadêmico, ouviu muitas vezes uma voz misteriosa. É o que nos informa o Sr. Jules Bois em sua pesquisa sobre “L'Au-de là et lês forces inconnues”, publicada pelo jornal Le Matin (7 de outubro de 1901):

“É sempre quando estou deitado – escreve o poeta – e pouco depois de ter apagado a luz, que se produz o fenômeno. Ouço então distintamente uma voz que me chama por meu apelido de família: Coppée! É absolutamente certo que eu não estou dormindo nesse momento; e a prova é que, apesar da viva emoção e do acelerado palpitar do coração que sinto, tenho sempre retorquido imediatamente: ‘Quem está aí? Quem me fala?’ Mas nunca a voz acrescentou coisa alguma no seu simples chamado. Essa voz me é desconhecida. Não me faz lembrar a voz de meu pai, nem a de minha mãe, nem a de qualquer outra pessoa que particularmente me estimasse, ou que eu amasse extremosamente e que já não exista. Mas, repito-o, é clara e distinta, e, o que é verdadeiramente notável, e vo-lo asseguro, espantoso, pela inflexão que dá ao meu nome, tão breve como é, parece corresponder ao sentimento que me anima. Só muito raramente me tem acontecido ouvir essa voz, e em circunstâncias bastante graves da minha vida moral, quando acabrunhado por um desgosto ou descontente de mim mesmo. E sempre a voz traduziu uma expressão, ou compadecida ou de reprovação, já seja condoendo-se da minha aflição, ou censurando meu sentimento mau. E nisso tenho a certeza a mais de que não é em sonho que ouço essa voz; porque nunca me falou senão quando precisamente eu me achava bem desperto por minhas preocupações.”

581. Em certos médiuns, o sentido psíquico pode apreender as vibrações mais sutis do pensamento dos Espíritos e mesmo perceber as penetrantes harmonias dos espaços e dos mundos, os concertos dos Espíritos celestes. A faculdade de audição se torna, às vezes, extensiva a todas as pessoas presentes.

582. Em sua História do Espiritualismo na América, a Sra. Hardinge-Britten refere que a Sra. Tamlin foi, nesse país, o primeiro médium por cuja intervenção se ouviram árias tocadas em instrumentos invisíveis com a maior perfeição. Os sons variavam, desde os mais intensos aos mais graves. Em certos momentos, dir-se-ia serem os acordes de uma harpa eólia. Parecia que os sons se iam transformar em voz humana de esquisita doçura. Esses fatos se repetiam depois em meios muitíssimo diversos.

583. Durante as célebres sessões dadas por Jesse Shepard em todas as grandes capitais e em presença de vários soberanos, como nas do Dr. Sant'Angelo, em Roma, ouviram-se coros celestes e os acordes de múltiplos instrumentos invisíveis. Solos que eram entoados permitiam reconhecer as vozes de cantores ou cantoras falecidos.

584. Quase todos os grandes compositores são sensitivos, médiuns auditivos ou inspirados. Seus próprios testemunhos em tal sentido são dignos de fé. Encontram-se em Goethe (“Cartas a um filho”) as seguintes particularidades acerca de Beethoven:

“Beethoven, referindo-se à fonte de que lhe provinha a concepção de suas obras-primas, dizia a Betina: ‘Sinto-me obrigado a deixar transbordar de todos os lados as ondas de harmonia provenientes do foco da inspiração. Procuro acompanhá-las e delas me apodero apaixonadamente; de novo me escapam e desaparecem entre a multidão de distrações que me cercam. Daí a pouco, torno a apreender com ardor a inspiração; arrebatado, vou multiplicando todas as modulações, e venho, por fim, a me apropriar do primeiro pensamento musical. Vede agora: é uma sinfonia... Tenho necessidade de viver só comigo mesmo. Sinto que Deus e os anjos estão mais próximos de mim, na minha arte, do que os outros. Entro em comunhão com eles, e sem temor. A música é o único acesso espiritual nas esferas superiores da inteligência.’ Em seguida a haver composto suas mais suaves harmonias, exclamava ele: – ‘Tive um êxtase’.”

585. Mozart, por sua vez, numa de suas cartas a um amigo íntimo, nos inicia nos mistérios da inspiração musical:

“Dizes que desejarias saber qual o meu modo de compor e que método sigo. Não te posso verdadeiramente dizer a esse respeito senão o que se segue, porque eu mesmo nada sei e não mo posso explicar. Quando estou em boas disposições e inteiramente só, durante o meu passeio, os pensamentos musicais me vêm com abundância. Ignoro donde procedem esses pensamentos e como me chegam; nisso não tem a minha vontade a menor intervenção.”

586. No declínio de sua vida, quando já sobre ele se estendia a sombra da morte, em um momento de calma, de perfeita serenidade, ele chamou um de seus amigos que se achavam no quarto: “Escuta – disse ele – estou ouvindo música.” O amigo lhe respondeu: “Não ouço nada.” Mozart, porém, tomado de arroubo, continua a perceber as harmonias celestes. E seu pálido semblante se ilumina. Cita depois o testemunho de S. João: “E eu ouvi música no céu!” Foi então que compôs o seu “Requiem”. Logo que o concluiu, chamou sua filha Emelia e lhe disse: “Vem, minha Emelia, minha tarefa está terminada: meu ‘Requiem’ está concluído!” Sua filha cantou algumas estrofes; depois, quando terminou, demorando-se nas notas melancólicas e profundas do trecho, voltou-se docemente a procurar o sorriso aprobativo de seu pai, mas só encontrou o sorriso calmo e repousado da morte. Mozart não era mais deste mundo.

587. Massenet, a propósito de seu poema sinfônico “Visões”, interpretado em Leeds, em 1898, escrevia estas linhas reproduzidas pelo “Light”, de Londres, 1898:

“Há alguma coisa de mais ou menos experimental nesta composição, e eu desejo que os primeiros que a ouvirem não formem a seu respeito uma ideia falsa. Vou referir-vos a história da sua gênese. Há muito pouco tempo viajava eu no Simplon. Tendo chegado a um pequeno hotel, situado em meio das montanhas, tomei a resolução de aí passar alguns dias numa tranquilidade absoluta. Instalei-me, pois, para gozar um pouco de repouso; mas na primeira manhã, enquanto estava sentado, sozinho, em meio desse majestoso silêncio das montanhas, escutei uma voz. Que cantava ela? Não sei. Mas sempre essa voz espiritual, estranha, me ressoava aos ouvidos, e eu fiquei absorto em um sonho, nascido da voz e da solidão das montanhas.”

588. Massenet e Mozart recebiam, pois, as inspirações do exterior, independentemente de sua vontade.

589. Pode-se dizer que a intervenção do Alto, a comunhão do Céu e da Terra se afirmam de mil modos na concepção do pensamento e do gênio, para a vitória do belo e a realização do ideal divino. É esta uma verdade de todos os tempos. Até agora foi imperfeitamente compreendida. Mas a luz se faz e, dentro em pouco, a Humanidade se adiantará, mais cheia de confiança, por essa via fecunda. A comunhão entre os mortos e os Espíritos inspiradores tornar-se-á mais efetiva, mais consciente, e com isso ganhará em vigor e amplitude a obra humana.

590. XV - A força psíquica - Os fluidos - O magnetismo – O estudo dos fenômenos espíritas nos fez conhecer estados de matéria e condições de vida que a Ciência havia por longo tempo ignorado. Ficamos sabendo que, além do estado gasoso e mesmo do estado radiante descoberto por William Crookes, a matéria, tornada invisível, imponderável, se encontra sob formas cada vez mais sutis, que denominamos “fluidos”. À medida que se rarefaz, adquire novas propriedades e uma capacidade de irradiação sempre crescente; torna-se uma das formas da energia. É sob esse aspecto que se revela na maior parte das experiências de que falaremos nos capítulos seguintes.

591. Quando um Espírito se manifesta no meio humano, só o pode fazer com o auxílio de uma força haurida nos médiuns e nos assistentes. Essa força é gerada pelo corpo fluídico. Tem sido alternativamente designada sob os nomes de força magnética, nêurica, etérica; chamar-lhe-emos, por nossa parte, força psíquica, pois que obedece à vontade, que é de fato o seu motor; os membros lhe servem de agentes condutores; ela se desprende mais particularmente dos dedos e do cérebro.

592. Existe em cada um de nós um foco invisível cujas radiações variam de intensidade e amplitude conforme nossas disposições mentais. A vontade lhes pode comunicar propriedades especiais; nisso reside o segredo do poder curativo dos magnetizadores. A estes, efetivamente, é que em primeiro lugar se revelou essa força, em suas aplicações terapêuticas. Reichenbach a estudou em sua natureza e deu-lhe o nome de “od”. William Crookes foi o primeiro a medir-lhe a intensidade.

593. Os médiuns de efeitos físicos exteriorizam essa força em grande abundância; todos nós, porém, a possuímos em diversos graus. Mediante essa força é que se produz a suspensão de mesas no ar, a mudança de objetos, sem contacto, de um lugar para outro, o fenômeno dos transportes, a escrita direta em ardósia, etc. É constante a sua ação em todas as manifestações espíritas.

594. Os eflúvios do corpo humano são luminosos, coloridos de tonalidades diferentes – dizem os sensitivos, que os distinguem na obscuridade. Certos médiuns os veem, mesmo em plena luz, a escapar-se das mãos dos magnetizadores. Analisados ao espectroscópio, a extensão de suas ondas tem sido determinada segundo cada uma das cores.

595. Esses eflúvios formam em torno de nós camadas concêntricas que constituem uma espécie de atmosfera fluídica. É a “aura” dos ocultistas, ou fotosfera humana, pela qual se explica o fenômeno de exteriorização da sensibilidade, estabelecida pelas numerosas experiências do Coronel De Rochas, do Dr. Luys, do Dr. Paul Joire, etc.

596. O Dr. Baraduc fabricou um aparelho, denominado biômetro, com o qual conseguiu medir a força psíquica. Esse aparelho compõe-se de uma agulha de cobre suspensa por um fio de seda, acima de um quadrante numerado, tudo isso disposto sob um globo de vidro, ao abrigo do ar e das influências exteriores. Nessas condições, a agulha pode ser influenciada sem contacto, através do vidro, pelas radiações que se escapam da mão do experimentador, colocado a distância.

597. Por esse processo se obtêm desvios da agulha, que variam entre 40 e 75 graus, nos dois sexos, sendo a agulha atraída ou repelida conforme o estado de saúde ou as disposições mentais das pessoas. Em geral, a mão direita atrai e a esquerda repele. A força invisível pode influenciar a agulha através de um pedaço de vidro de dez centímetros de espessura, através de uma lâmina de mica, de alúmen, de colódio isolador, etc.

598. O Dr. Baraduc efetuou, no espaço de dez anos, mais de duas mil experiências que lhe permitiram estabelecer, com a mais rigorosa exatidão, a existência dessa força e a intensidade de sua emissão ou o grau de atração sobre ela exercida, segundo o vigor ou a debilidade de nossa natureza.

599. As experiências de William Crookes ainda são mais demonstrativas. Operando em seu próprio laboratório com o médium Home, serviu-se o eminente sábio de uma balança de grande precisão. A mão do médium chegou a influenciar o aparelho, sem contacto, a ponto de produzir desvios de uma das conchas e aumento de peso até oito libras. As experiências foram repetidas múltiplas vezes, sob as mais rigorosas condições de verificação, em presença de várias testemunhas, com o auxílio de aparelhos construídos com o máximo cuidado e de uma extrema sensibilidade. Todas as precauções foram tomadas para excluir a possibilidade de qualquer fraude.

600. As irradiações da força psíquica podem ser fotografadas. Se, em completa obscuridade, se coloca a mão acima de uma placa sensível imergida no banho revelador, ao fim de alguns minutos de exposição verifica-se que a placa se acha impressionada. Se a ela aderiram os dedos, da mancha que cada um deles produzir se vê, como de outros tantos focos, desprenderem-se, e irradiarem em todos os sentidos, ondulações, espirais, o que demonstra que a força psíquica, como os raios ultravioleta ou os raios Roentgen, atua sobre os sais de prata.

601. Esse fenômeno foi posto em evidência, pela primeira vez, em 1872, pelas experiências dos Srs. Beattie, Taylor, Dr. Thompson, professor Wagner, etc. O Sr. De Rochas o obteve no curso de suas experiências com a Sra. Lux. A placa colocada a seco sobre a fronte, o coração ou a mão, lhes reproduz as irradiações conforme a intensidade dos pensamentos, dos sentimentos, das emoções. A cólera, a dor, o êxtase, a prece e o amor têm suas irradiações especiais. Assim, a placa fotográfica, esse “olhar lançado ao invisível”, vem a ser o irrecusável testemunho da irradiação da alma humana.

602. Negado muito tempo pelas corporações doutas, como negadas foram, por elas, a circulação do sangue, a vacina, o método antisséptico e tantas outras descobertas, o magnetismo, tão antigo quanto o mundo, acabou por penetrar no domínio científico sob o nome de hipnotismo.

603. Em verdade, os processos diferem. No hipnotismo, é pela sugestão que se atua sobre o sensitivo, a princípio para o adormecer, e em seguida para provocar fenômenos. A sugestão é a subordinação de uma vontade a outra. O sensitivo se abandona ao experimentador e executa suas ordens, expressas pela palavra e pelo gesto, ou simplesmente pelo pensamento. Pode-se obter o mesmo resultado com as práticas magnéticas. A única diferença consiste nos meios empregados.

604. Os meios usados pelos hipnotizadores são, antes de tudo, violentos. Se podem curar certas afecções – e não é possível desconhecer que sua aplicação à terapêutica tenha dado resultados apreciáveis –, na maior parte das vezes ocasionam desordens no sistema nervoso e, com a continuação, desequilibram o sensitivo, ao passo que os eflúvios magnéticos, bem dirigidos, quer em estado de vigília, quer no sono, restabelecem com frequência a harmonia nos organismos perturbados.

605. A sugestão pode ser exercida de perto ou de longe, tanto no plano visível quanto no invisível, quer por operadores humanos, quer por agentes ocultos. Permitindo ao indivíduo agir mentalmente sobre outro, sem o concurso dos sentidos, ela nos faz melhor compreender a ação do Espírito sobre o médium. Aquilo que, com efeito, pode obter o homem, cuja ação e poder são limitados e restritos, uma inteligência desembaraçada dos obstáculos da matéria grosseira muito melhor o poderá: conseguirá influenciar o sensitivo, inspirá-lo, servir-se dele para realizar os fins a que se propõe.

606. O magnetismo, considerado em seu aspecto geral, é a utilização, sob o nome de fluido, da força psíquica por aqueles que abundantemente a possuem. A ação do fluido magnético está demonstrada por exemplos tão numerosos e comprovativos que só a ignorância ou a má-fé poderiam hoje lhe negar a existência.

607. Citemos um caso entre mil:

“O Sr. Boirac, reitor da Academia de Grenoble, foi vice-presidente da Sociedade Hipnótica de Paris e abandonou o hipnotismo pelo magnetismo depois da seguinte experiência: entrando em casa, um dia, à tarde, encontrou seu criado a dormir. O Sr. Boirac o avistou desde o patamar da escada em que se achava e teve a ideia de tentar uma experiência magnética. Do lugar onde estava estendeu a mão direita na direção e à altura dos pés do criado adormecido. Após um ou dois minutos, tendo levantado a mão, viu, com surpresa, elevarem-se os pés do criado e acompanharem o movimento ascensional da mão. Renovou diversas vezes a experiência, e de todas elas os resultados foram idênticos.” (Continua no próximo número.)

 

Respostas às questões preliminares

 

A. É verdade que quase todos os grandes compositores são ou foram sensitivos ou médiuns?

Sim. Léon Denis menciona, a propósito do assunto, particularidades relacionadas a Beethoven e Mozart, que admitiram a origem transcendental de sua inspiração. Próximo da morte corpórea, Mozart disse a um amigo: “Escuta, estou ouvindo música”. O amigo lhe respondeu: “Não ouço nada”. Mozart, porém, tomado de arroubo, continua a perceber as harmonias celestes. Foi então que compôs o seu “Requiem”. Logo que o concluiu, chamou sua filha Emelia e lhe disse: “Vem, minha Emelia, minha tarefa está terminada: meu ‘Requiem’ está concluído!” Sua filha cantou algumas estrofes; depois, quando terminou, demorando-se nas notas melancólicas e profundas do trecho, voltou-se docemente a procurar o sorriso aprobativo de seu pai, mas só encontrou o sorriso calmo e repousado da morte. Mozart não era mais deste mundo. (No Invisível - O Espiritismo experimental: Os fatos - XIV - Visão e audição psíquicas no estado de vigília.)

B. Para manifestar-se no meio humano, o Espírito necessita do concurso dos encarnados?

Sim. O Espírito só pode manifestar-se em nosso meio com o auxílio de uma força haurida nos médiuns e nos assistentes. Essa força é gerada pelo corpo fluídico e tem sido alternativamente designada sob os nomes de força magnética, nêurica, etérica. Léon Denis prefere chamar-lhe força psíquica, porque obedece à vontade, que é de fato o seu motor; os membros lhe servem de agentes condutores; ela se desprende mais particularmente dos dedos e do cérebro. (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - XV - A força psíquica - Os fluidos - O magnetismo.)

C. São idênticos os processos utilizados pelo hipnotismo e pelo magnetismo?

Não; os processos diferem. No hipnotismo, é pela sugestão que se atua sobre o sensitivo, a princípio para o adormecer, e em seguida para provocar fenômenos. A sugestão é a subordinação de uma vontade a outra. O sensitivo se abandona ao experimentador e executa suas ordens, expressas pela palavra e pelo gesto, ou simplesmente pelo pensamento. Pode-se obter o mesmo resultado com as práticas magnéticas. Os meios usados pelos hipnotizadores são, antes de tudo, violentos. Se podem curar certas afecções, na maior parte das vezes ocasionam desordens no sistema nervoso e, com a continuação, desequilibram o sensitivo, ao passo que os eflúvios magnéticos, bem dirigidos, quer em estado de vigília, quer no sono, restabelecem com frequência a harmonia nos organismos perturbados. (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - XV - A força psíquica - Os fluidos - O magnetismo.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 20 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/06/no-invisivel-leon-denis-parte-20-damos.html

 

 

 

 

 


 

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