No Invisível
Léon Denis
Parte 19
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do clássico No Invisível, de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.
Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor
como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do
texto indicado para leitura.
Este estudo é publicado sempre às sextas-feiras.
Questões preliminares
A. Podemos dizer que a
emancipação da alma é a causa dos sonhos?
B. Que devemos entender por
sonhos profundos, ou etéreos?
C. Pode haver fenômenos de
premonição associados aos sonhos?
Texto para
leitura
531. Sonhos premonitórios - Clarividência –
Pressentimentos – Os sonhos, em suas variadas formas, têm uma causa única:
a emancipação da alma. Esta se desprende do corpo carnal durante o sono e se
transporta a um plano mais ou menos elevado do Universo, onde percebe, com o
auxílio de seus sentidos próprios, os seres e as coisas desse plano.
532. Podem dividir-se os sonhos em três categorias
principais: Primeiramente, o sonho ordinário, puramente cerebral, simples
repercussão de nossas disposições físicas ou de nossas preocupações morais. É
também o reflexo das impressões e imagens arquivadas no cérebro durante a
vigília; na ausência de qualquer direção consciente, de toda intervenção da
vontade, elas se desenvolvem automaticamente ou se traduzem em cenas indecisas,
destituídas de coordenação e de sentido, mas que permanecem gravadas na memória.
O sofrimento em geral e, particularmente, certas enfermidades, facilitando o
desprendimento do Espírito, aumentam ainda mais a incoerência e intensidade dos
sonhos. O Espírito, obstado em seu surto, empuxado a cada instante para o
corpo, não se pode elevar. Daí o conflito entre a matéria e o princípio
espiritual, que reciprocamente se influenciam. As impressões e imagens se
chocam e confundem.
533. No primeiro grau de desprendimento, o Espírito flutua
na atmosfera, sem se afastar muito do corpo; mergulha, por assim dizer, no
oceano de pensamentos e imagens, que de todos os lados rolam pelo espaço, deles
se impregna e aí colhe impressões confusas, tem estranhas visões e
inexplicáveis sonhos; a isso se mesclam às vezes reminiscências de vidas
anteriores, tanto mais vivazes quanto mais completo é o desprendimento, que
assim permite entrarem em vibração as camadas profundas da memória. Esses
sonhos, de infinita diversidade, conforme o grau de emancipação da alma, afetam
sobretudo o cérebro material, e é por isso que deles conservamos a lembrança,
ao despertar.
534. Por último vêm os sonhos profundos, ou sonhos etéreos.
O Espírito se subtrai à vida física, desprende-se da matéria, percorre a
superfície da Terra e a imensidade, onde procura os seres amados, seus
parentes, seus amigos, seus guias espirituais. Vai, não raro, ao encontro das
almas humanas, como ele desprendidas da carne durante o sono, com as quais se
estabelece uma permuta de pensamentos e desígnios. Dessas práticas conserva o
Espírito impressões que raramente afetam o cérebro físico, em virtude de sua
impotência vibratória. Essas impressões se gravam, todavia, na consciência, que
lhes guarda os vestígios, sob a forma de intuições, de pressentimentos, e
influem, mais do que se poderia supor, na direção da nossa vida, inspirando os
nossos atos e resoluções. Daí o provérbio: “A noite é boa conselheira.”
535. Na Revista Espírita de 1866, pág. 172, Allan
Kardec fala do desprendimento do Espírito de uma jovem de Lião, durante o sono,
e de sua vinda a Paris, em meio de uma reunião espírita em que se achava sua
mãe: O médium, em estado de transe, vai a Lião, a pedido de uma senhora
presente, ao aposento de sua filha, que descreve fielmente. A moça está
adormecida; seu Espírito, conduzido por um guia espiritual, se aproxima de sua
mãe, a quem vê e ouve, para ela um sonho, diz o guia do médium, de que, ao
despertar, não guardará lembrança clara; conservará apenas o pressentimento do
bem que se pode auferir de uma crença firme e pura.
536. Ela faz sentir a sua mãe que, se pudesse recordar-se
tão bem de suas precedentes encarnações, no estado normal, como se lembra
agora, não permaneceria muito tempo na situação estacionária em que se
encontra. Porque vê claramente e sente-se capaz de progredir sem hesitação; ao passo
que no estado de vigília nós temos uma venda sobre os olhos.
537. “Obrigada – diz ela aos assistentes – por vos terdes
ocupado comigo.” Em seguida, abraça sua mãe. O médium acrescenta, ao terminar:
“Ela sente-se feliz com esse sonho, de que se não há de lembrar, mas que nem
por isso lhe deixará de produzir salutar impressão.”
538. Algumas vezes, quando suficientemente purificada, a
alma, conduzida por Espíritos angélicos, chega em seus transportes a alcançar
as esferas divinas, o mundo em que se geram as causas. Aí paira, sobranceira ao
tempo, e vê desdobrarem-se o passado e o futuro. Se acaso comunica ao invólucro
humano um reflexo das sensações colhidas, poderão estas constituir o que se
denomina sonho profético.
539. Nos casos importantes, quando o cérebro vibra com
demasiada lentidão para que possa registrar as impressões intensas ou sutis
percebidas pelo Espírito, e este quer conservar, ao despertar, a lembrança das
instruções que recebeu, cria então, pela ação da vontade, quadros, cenas figurativas
das imagens fluídicas, adaptadas à capacidade vibratória do cérebro material,
sobre o qual, por um efeito sugestivo, as projeta energicamente. E, conforme a
necessidade, se é inábil para isso, recorrerá ao auxílio dos Espíritos mais
adiantados, e assim revestirá o sonho uma forma alegórica.
540. Entre os sonhos desse gênero, há alguns célebres,
como, por exemplo, o sonho do Faraó, interpretado por José. Muitas pessoas têm sonhos alegóricos, os
quais nem sempre traduzem as impressões recebidas diretamente pelo Espírito do
indivíduo adormecido, mas, na maior parte das vezes, revelações provenientes
das almas, que todos temos, prepostas a nossa guarda.
541. Achando-me gravemente enfermo e quase desenganado,
obtive, sob significação figurada, o aviso de minha própria cura. No sonho, eu
percorria com muita dificuldade um caminho coberto de escombros; à medida que
me adiantava, os obstáculos se me acumulavam sob os pés. Súbito, um riacho
largo e profundo surge à minha vista, e sou obrigado a interromper a marcha.
Sento-me, cheio de angústia, à beira d'água; mas da outra margem mão invisível
estende-me uma prancha, cuja extremidade se inclina a meus pés. Não tenho mais
que me firmar nela e, por esse meio, consigo transpor o curso da água. Do lado
oposto o caminho é livre e desembaraçado, e eu sigo com o passo mais firme, em
meio de aprazível planície.
542. Eis aqui o sentido desse sonho: Informado, algum tempo
depois, por uma mulher imersa em sono magnético, da causa de minha enfermidade,
causa assaz vulgar, com que nenhum médico havia podido atinar, nem com os
remédios aplicáveis, readquiri pouco a pouco a saúde e pude recomeçar os meus
trabalhos.
543. Nos sonhos são, com frequência, registrados fenômenos
de premonição, isto é, comprova-se a faculdade que possuem certos sensitivos de
perceber, durante o sono, as coisas futuras.
544. São abundantes os exemplos históricos: Plutarco (“Vida
de Júlio César”) faz menção do sonho premonitório de Calpúrnia, mulher de
César. Ela presenciou durante a noite a conjuração de Brutus e Cassius e o
assassínio de César, e fez todo o possível por impedir este de ir ao Senado.
Pode-se também ver em Cícero o sonho de Simônides (“De Divinatione”, I, 27); em
Valério Máximo, o sonho premonitório de Atério Rufo (VII, par. I, 8) e o do rei
Creso (VII, par. I, 4), anunciando-lhe a morte de seu filho Athys.
545. Em seus “Comentários”, refere Montlue que assistiu, em
sonho, na véspera do acontecimento, à morte do rei Henrique II, traspassado por
um golpe de lança, que num torneio lhe vibrou Montgommery. Sully, em suas
“Memórias” (VII, 383), afirma que Henrique IV tinha o pressentimento de que
seria assassinado em uma carruagem.
546. Fatos mais recentes, registrados em grande número,
podem ser comprobatoriamente mencionados: Abraão Lincoln sonhou que se achava
em uma calma silenciosa, como de morte, unicamente perturbada por soluços;
levantou-se, percorreu várias salas e viu, finalmente, ao centro de uma delas,
um catafalco em que jazia um corpo vestido de preto, guardado por soldados e rodeado
de uma multidão em pranto. “Quem morreu na Casa Branca?” – perguntou Lincoln.
“O presidente – respondeu um soldado – foi assassinado!” Nesse momento uma
prolongada aclamação do povo o despertou. Pouco tempo depois morria ele
assassinado.
547. Em seu livro “O Desconhecido e os Problemas
Psíquicos”, Camille Flammarion cita 76 sonhos premonitórios, dois dos quais por
sua mãe (cap. IX). Na maior parte eles revestem o caráter da mais absoluta
autenticidade. Um dos mais notáveis é o caso do Sr. Berard, antigo magistrado e
deputado (cap. IX). Obrigado, pelo cansaço, durante uma viagem, a pernoitar em
péssima estalagem, situada entre montanhas selváticas, ele presenciou, em
sonho, todos os detalhes de um assassínio que havia de ser cometido, três anos
mais tarde, no quarto que ocupava, e de que foi vítima o advogado Vitor Arnaud.
Graças à lembrança desse sonho é que o Sr. Berard fez descobrir os assassinos.
Esse fato é igualmente referido pelo Sr. Goron, Chefe de Polícia, em suas
“Memórias” (t. II, pág. 338).
548. Pode-se também citar:
a.) O sonho da mulher de um mineiro, que vê cortarem a
corda do cesto que servia para descerem os operários aos poços de extração.
Logo no dia seguinte o fato se verificou e muitos mineiros deveram a vida a
esse sonho (cap. IX).
b.) Uma jovem irmã de caridade (Nièvre) viu em sonho o
rapaz, para ela então desconhecido, com quem depois haveria de casar-se. Graças
a esse sonho ela se tornou Mme. de la Bédollière (cap. IX).
c.) Conscritos veem em sonho os números que tiraram no dia
seguinte ou dias depois (cap. IX).
d.) Muitas pessoas veem em sonho cidades, sítios,
paisagens, que realmente visitaram mais tarde (cap. IX).
e.) O Sr. Henri Horet, professor de Música em Estrasburgo,
viu certa noite, em sonho, saírem cinco féretros de sua casa. Pouco depois se
deu aí um escapamento de gás e cinco pessoas morreram asfixiadas (cap. IX).
549. Aos sonhos etéreos pode-se juntar o fenômeno de êxtase
ou arroubo. Considerado por certos sábios, pouco competentes em matéria de
Psiquismo, como estado mórbido, o êxtase é em verdade um dos mais belos
apanágios da alma afetuosa e crente, que, na exaltação de sua fé, reúne todas
as suas energias, se desembaraça momentaneamente dos empecilhos carnais e se
transporta às regiões em que o Belo se ostenta em suas infinitas manifestações.
550. No êxtase o corpo se torna insensível; a alma,
libertada de sua prisão, tem concentradas toda a sua energia vital e toda a sua
faculdade de visão em um ponto único. Ela não é mais deste mundo, mas participa
já da vida celeste. A felicidade dos extáticos, o júbilo que experimentam,
contemplando as magnificências do Além, seriam só por si suficientes para nos
demonstrar a extensão dos gozos que nos reservam as esferas espirituais, se as
nossas grosseiras concepções nos não impedissem muitíssimas vezes de os
compreender e pressentir.
551. A clarividência ou adivinhação é essa faculdade, que
possui a alma, de perceber no estado de vigília os acontecimentos passados e
futuros, no mundo intelectual como no domínio físico. Esse dom se exerce
através do tempo e da distância, independentemente de todas as causas humanas
de informação.
552. A adivinhação foi praticada em todos os tempos. Seu
papel na antiguidade era considerável e, qualquer que seja a parte de alucinação,
de erro ou fraude que se lhe deva atribuir, já não é possível, depois das
recentes comprovações da psicologia transcendental, rejeitar em massa os fatos
dessa ordem atribuídos aos profetas, aos oráculos e às sibilas.
553. Essas estranhas manifestações reaparecem na Idade
Média:
a.) João Huss anuncia, do alto da fogueira, a vinda de
Lutero.
b.) Joana d'Arc havia predito, desde Domrémy, o livramento
de Orleães e a sagração de Carlos VII. Anuncia também que será ferida defronte
de Orleães.
c.) Uma carta escrita pelo encarregado de negócios de
Brabant, a 22 de abril de 1429, quinze dias antes do acontecimento e conservada
nos arquivos de Bruxelas, contém esta passagem: “Ela predisse que será ferida
por uma seta durante o assalto, mas que não morrerá; que o rei será sagrado em
Reims, no próximo verão”.
d.) Ela profetiza seu encarceramento e morte. Junto aos
fossos de Melun, suas “vozes” a haviam advertido de que seria entregue aos
ingleses antes do dia de São João.
Durante o processo, anuncia a completa expulsão dos ingleses, antes de
sete anos. Sucedem-se depois, em toda essa vida maravilhosa, profecias de ordem
secundária: em Chinon, a morte de um soldado que a escarnecia, o qual, na mesma
noite, se afogou no riacho de Vienne; em Orleães, a morte do capitão Glasdale;
o livramento de Compiègne antes de Saint-Martin-d'Hiver, etc.
554. Os casos de clarividência são numerosos em nossa
época. Citaremos alguns deles. Os Annales des Sciences Psychiques (1896,
página 205) refere que Lady A., tendo sido vítima de um roubo em Paris,
conseguiu descobrir, por intermédio de uma vidente, o autor do delito, que ela
estava longe de suspeitar, com todas as particularidades complicadíssimas do
fato. O culpado não era outro senão Marchandon, um de seus criados, que, por
suas boas maneiras, havia captado a inteira confiança de sua patroa e veio a
ser mais tarde o assassino da Sra. Cornet.
555. O pressentimento é a vaga e confusa intuição do que
vai acontecer. J. de Maistre fez notar que “o homem é informado naturalmente de
todas as verdades úteis”. Soldados e oficiais têm, na manhã do dia em que se
vai travar uma batalha, o nítido sentimento de sua morte próxima. Por uma
averiguação procedida em tal sentido, ficou provado que uma religiosa de S.
Vicente de Paulo, na véspera do incêndio do Bazar de Caridade, havia predito
que aí morreria queimada.
556. Essa faculdade se encontra com frequência em certos
países, como, por exemplo, nas regiões altas da Escócia, na Bretanha, na
Alemanha, na Itália. Um pouco, porém, por toda a parte, em torno de nós,
podemos coligir fatos de pressentimentos, baseados em testemunhos inequívocos.
São tão numerosos que julgamos supérfluo insistir nisso.
557. Citemos apenas os três seguintes casos: “O Coronel
Collet, no Bulletin de la Société d'Etudes Psychiques de Nancy
(fevereiro de 1902, pág. 6), refere que seu sogro, o Sr. Vigneron, emérito
caçador e pescador, saía quase todos os dias para se entregar a seus prazeres
favoritos, sem que por esse motivo sua mulher de modo algum se inquietasse. Um
dia, entretanto, ela o quis impedir de ir à pesca, tendo o pressentimento de
que ele se afogaria. O marido, porém, não fez caso e, ao regressar à noite,
pôs-se a gracejar da puerilidade dos seus temores. No dia seguinte confessava
em particular a seu genro que, tendo o seu barco soçobrado, ele conseguira sair
da água e do lodo, em que se ia afundando, graças a um ramo de salgueiro a que
se agarrara a tempo. Havia posto as roupas a secar e as limpara antes de entrar
em casa.”
558. O Dr. Max Simon, no Monde des Rêves, narra um
fato da mesma natureza: “Um jovem doutor alemão, voltando de uma visita a seus
pais, encontrou dois oficiais e com eles combinou tomarem um carro. No momento
de subir ao veículo, sentiu-se tolhido por uma estranha influência, que o fez
recusar-se terminantemente a partir, apesar das instâncias dos oficiais. Mal se
haviam posto a caminho, a influência dissipou-se. O jovem doutor aproveitou
então a primeira ocasião para continuar a viagem. Ao chegar às margens do Elba,
notou um ajuntamento: – Os dois oficiais se haviam afogado no rio, onde tombara
a carruagem.” (Continua
no próximo número.)
Respostas às
questões preliminares
A. Podemos dizer que a emancipação da alma é a causa dos sonhos?
Sim. A
alma se desprende do corpo carnal durante o sono e se transporta a um plano mais
ou menos elevado do Universo, onde percebe, com o auxílio de seus sentidos
próprios, os seres e as coisas desse plano. Nesse fato é que se encontra a
origem dos sonhos. (No Invisível - O Espiritismo experimental: Os fatos
- XIII - Sonhos premonitórios - Clarividência – Pressentimentos.)
B. Que devemos entender por sonhos profundos, ou etéreos?
Sonhos
profundos, ou etéreos, são aqueles em que o Espírito se subtrai à vida física,
desprende-se da matéria, percorre a superfície da Terra e a imensidade, onde
procura os seres amados, seus parentes, seus amigos, seus guias espirituais.
Vai, não raro, ao encontro das almas humanas, como ele desprendidas da carne
durante o sono, com as quais se estabelece uma permuta de pensamentos e
desígnios. Dessas práticas conserva o Espírito impressões que raramente afetam
o cérebro físico, em virtude de sua impotência vibratória. Essas impressões se
gravam, todavia, na consciência, que lhes guarda os vestígios, sob a forma de
intuições, de pressentimentos, e influem, mais do que se poderia supor, na
direção da nossa vida, inspirando os nossos atos e resoluções. Daí o provérbio:
“A noite é boa conselheira.” (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os
fatos - XIII - Sonhos premonitórios - Clarividência – Pressentimentos.)
C. Pode haver fenômenos de premonição associados aos sonhos?
Sim.
Com frequência, nos sonhos costumam ser registrados fenômenos de premonição,
isto é, comprova-se a faculdade que possuem certos sensitivos de perceber,
durante o sono, as coisas futuras. São abundantes os exemplos históricos e Léon
Denis menciona vários casos nesta obra. (Obra citada - O Espiritismo
experimental: Os fatos - XIII - Sonhos premonitórios - Clarividência –
Pressentimentos.)
Observação:
Para acessar a Parte 18 deste estudo, publicada na
semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/05/no-invisivel-leon-denis-parte-18-damos.html
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