ASTOLFO O. DE OLIVEIRA
FILHO
aoofilho@gmail.com
Nossa resposta tem sido invariavelmente a mesma. A prece é muito
importante e faz parte dos chamados recursos espirituais que nós – espíritas ou
não – jamais poderemos relegar a um plano secundário.
Em O Evangelho segundo o Espiritismo, obra escrita por
Allan Kardec, um Espírito que fora na Terra o pastor protestante Monod recomenda
que façamos nossas preces à noite antes de dormir, e de manhã antes de nos
levantarmos.
Comentando essa recomendação, Kardec explicou em um texto
publicado na Revista Espírita que a prece diária deve ter como modelo a
Oração Dominical, que todos os cristãos conhecem, em face de sua profundidade,
singeleza e objetividade.
Em um dos livros de Yvonne A. Pereira, Dr. Bezerra de Menezes (Espírito)
sugere-nos também que oremos na hora das principais refeições e explica o
porquê da importância dessas orações. Entre outras coisas, a prece ajuda na harmonização
do ambiente e torna mais substancial o efeito dos alimentos ingeridos.
Joanna de Ângelis (Espírito), que é, segundo pensamos, quem melhor
tratou do tema até hoje, afirma que o ato de orar com fervor, com confiança e
fé é importante por si mesmo, independentemente da resposta que a oração terá. É
que ao orar, explica Joanna, a pessoa se põe em contato com as forças
superiores que regem a vida e com isso se vitaliza.
Pesquisas recentes na área médica vêm comprovando o valor
indiscutível da prece e da religião nos processos terapêuticos e imunológicos.
Podemos dizer então que orar faz bem sempre, não importa o lugar,
mas é indispensável que a prece seja simples, clara, objetiva e, sobretudo, um
ato de humildade da criatura perante o Criador, algo que a eleve
espiritualmente e propicie, portanto, os efeitos acima mencionados.
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vários recursos que ele nos propicia. |
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