Egoísmo,
o caos humano
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Os frutos do egoísmo são muitos, mas três
determinantes para o sofrimento acentuado são infelicidade, atraso e
destruição. Em todas as partes do Planeta, o egoísmo só gerou desolação
material e principalmente espiritual. Não há sequer nenhum testemunho verdadeiro
de que alguém, de fato, tenha conquistado maravilhas celestiais por meio dessa
chaga.
A auto-observação é necessária, pois quando o
egoísmo, triste enfermidade, começa a manifestar-se, é sutil e procura
convencer-nos de que são apenas precauções a serem tomadas a evitar-se a
escassez no futuro. Essa chaga é tão astuta que sorrateiramente ela salta de um
estágio aparentemente inofensivo para graus absolutos de insensatez,
irresponsabilidade e maldade. E quando se percebe, as atitudes guiadas pelo egoísmo
começam a assustar e entristecer os corações que não compactuam com essa
modalidade, porém muitos outros ainda se identificam e passam a fortalecê-las
com a concordância.
Se pensarmos um pouco, tanto já ocorreu na
Terra para promover o seu adiantamento – refiro-me aos espíritos que por aqui
passam −, no entanto o progresso é lento para solidificar-se e o horizonte está
distante, mas está lá. Também quantas lições já recebemos por meio dos
acontecimentos. Somente começaremos a assimilar quando houver a compreensão de
que não somos inimigos uns dos outros, estamos aqui para aprimorarmo-nos e
seguirmos adiante, pois há lindas dimensões a serem conquistadas, e o maior é
que Deus é o Pai de todos... igualmente.
Quando se reparte um pão entre mais pessoas,
de forma visível é para mais pessoas que a fome foi abrandada e não a
observação de que uma só deixou de comer mais. Faz-se necessária a reformulação
de muitos conceitos, não há mais desculpas para tanto desarranjo entre os
humanos. Simplesmente devemos entender que se somos irmãos, a partilha é a mais
sensível conduta.
Não comemos quilos de arroz por dia, nem
gastamos tanto dinheiro diariamente, também não precisamos ter pares de sapatos
que nunca usaremos ou tantas peças de roupas para um só corpo. A arte do
consumismo está enfraquecendo e o egoísmo começará a envergonhar-se por seu
comportamento mesquinho.
Os dias nos ensinam que o compartilhamento
assegura a continuidade e a verdadeira vida clama por passagem.
Nossa alma deseja ser completa e quanto mais
nos aproximarmos de Deus perceberemos que a completude está no coração e não
nos exagerados números de materialidade.
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