segunda-feira, 11 de julho de 2022

 



Tormentos da Obsessão

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 5

 

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Tormentos da Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 2001.

Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

25. Pode ocorrer nos casos de suicídio a participação de obsessores?

Sim. Além das tormentosas obsessões muito bem catalogadas por Allan Kardec, os objetivos mantidos pelos perseguidores são muito variados. Suas maldades abarcam alguns dos crimes que todos conhecemos, a saber: autocídios, homicídios, guerras e outras calamidades, em decorrência da intervenção que realizam no comportamento de todos aqueles que se afinizam com seus planos nefastos. Agindo mediante hábeis programações adrede elaboradas, conquistam as resistências do seu dependente mental, de forma que, quase sempre, quando não haja uma reação clara e definitiva por parte da sua vítima, alcançam os objetivos morbosos. Um deles é o suicídio. (Tormentos da Obsessão, cap. 4 – Novos descortinos.)

26. Com base nos ensinamentos espíritas, pode-se afirmar que as obsessões campeiam à larga em nosso mundo?

Sim. As obsessões campeiam desordenadamente em nosso mundo. O fato não implica dizer que as criaturas terrestres se encontram à mercê das forças desagregadoras da erraticidade inferior, porque em toda parte está presente a misericórdia de Deus convidando ao bem, ao amor, à alegria de viver. A opção inditosa, no entanto, de grande número de criaturas, é diversa dessa oferta, o que facilita a assimilação das ideias tenebrosas que lhes são dirigidas. (Obra citada, cap. 4 – Novos descortinos.)

27. É mandamento da lei que a dívida moral que contraímos contra a vida seja resgatada?

Sim. Embora o Mestre Jesus, como ele próprio prometeu, conceda alívio a todos aqueles que O buscam sob o pesado fardo das aflições, é necessário que a dívida moral contraída contra a vida seja resgatada até o último centavo, quando, então, o devedor se sentirá equilibrado para conviver com aquele que lhe padeceu a impiedade. Somente através do perdão e da reconciliação, da reparação e da edificação do bem incessante, é que o flagelo das obsessões desaparecerá da Terra de hoje e de amanhã, pelo que todos nós nos devemos empenhar desde este momento. (Obra citada, cap. 4 – Novos descortinos.)

28. Quem é Almério?

Almério é o nome do estagiário que atendeu Manoel P. de Miranda no dia em que o autor desta obra deveria iniciar seu estágio no Sanatório Esperança. Almério havia desencarnado fazia vinte anos e foi naquele Nosocômio, onde despertara em lamentável estado de perturbação espiritual, que recebera o atendimento de que necessitou no seu retorno ao plano espiritual, depois de haver fracassado na recente existência. (Obra citada, cap. 5 – Contato precioso.)

29. Que fato levou Almério a ingressar numa casa espírita e ali desenvolver-se na área da mediunidade?

Foi a dor, foi o sofrimento. Acolhido na casa espírita, foi-lhe explicado que seu passado espiritual era muito severo e, por isso, cabia-lhe trabalhar para superar os problemas que então enfrentava. “Eis, pois (disse ele), como me iniciei no Espiritismo, através das bênçãos do sofrimento, que não soube aproveitar o quanto deveria.” (Obra citada, cap. 5 – Contato precioso.)

30. É verdade que os desencarnados também transpiram?

Sim. E foi exatamente isso que Manoel P. de Miranda havia notado em Almério, a certa altura de sua narrativa, quando lhe surgiu uma leve sudorese na testa. Por que isso se deu? “É que me acerco dos momentos graves da narrativa, e sinto-me constrangido”, explicou o amigo. (Obra citada, cap. 5 – Contato precioso.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 4 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui:  https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2022/07/blog-post_04.html

 

 

 

 

 

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