quarta-feira, 8 de abril de 2020


Obreiros da Vida Eterna

André Luiz

Estamos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o estudo de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série Nosso Lar. Serão ao todo 960 questões objetivas distribuídas em 120 partes, cada qual com oito perguntas e respostas.
Os textos são publicados neste blog sempre às quartas-feiras.
Concluído o estudo dos três primeiros livros, damos prosseguimento hoje ao estudo do 4º livro da série, Obreiros da Vida Eterna, que o médium Chico Xavier psicografou.

Parte 5

33. Como explicar que um instituto como a Casa Transitória de Fabiano pudesse alçar voo a tão grande altura?
Padre Hipólito explicou a André Luiz que, ali, eles se encontravam noutros domínios vibratórios. "As leis da matéria densa, nossas velhas conhecidas da Crosta Planetária" – disse Hipólito –, "não são as que presidem aos fenômenos da matéria quintessenciada que nos serve de base às manifestações também transitórias." "A matéria e as leis, em nosso plano, permanecem bastante diferenciadas, embora emanem da mesma Origem Divina", acentuou o padre. (Obreiros da Vida Eterna, cap. 10, pp. 157 a 159.)
34. No atendimento aos sofredores que pedissem abrigo, como os socorristas sabiam quem reunia as condições de transformação moral necessárias?
O instrutor Jerônimo dirimiu essa dúvida explicando que os sofredores já modificados para o bem apresentam círculos luminosos característicos em torno de si mesmos, logo que concentrem suas forças mentais no esforço pela própria retificação. Os outros, os impenitentes e mentirosos sistemáticos, ainda que pronunciem comovedoras palavras, não apresentam esses sinais e, devido a isso, permanecem confinados nas nuvens de treva que lhes cercam a mente endurecida no crime.  (Obra citada, cap. 10, pp. 159 a 166.)
35. Que espécie de energia permitiu que a Casa Transitória se movimentasse com êxito, fugindo assim ao fogo devorador?
A Casa Transitória, para movimentar-se com êxito, não necessitava apenas de forças elétricas, mas também das emissões magnético-mentais dos cooperadores presentes, as quais atuariam como reforço no impulso inicial de subida. A oração e a leitura de um Salmo foram recursos utilizados com tal propósito. Diz então André Luiz que a leitura do Salmo ia em meio quando o instituto, qual vigorosa embarcação aérea, principiou a elevar-se. (Obra citada, cap. 10, pp. 167 a 171.)
36. Em que consistiria a tarefa socorrista a ser realizada na Crosta pelo grupo liderado por Jerônimo?
A tarefa do grupo consistiria em prestar assistência a cinco amigos prestes a se desfazerem dos elos corporais e a Casa Transitória seria o seu principal ponto de referência no trabalho.  (Obra citada, cap. 11, pp. 172 a 181.)
37. Que fato impressionou a André ao visitar Cavalcante num dos hospitais da Crosta?
Impressionou a André o fato de ser aquele hospital defendido por grandes turmas de trabalhadores espirituais. Havia ali tanta atividade por parte dos encarnados como por parte dos desencarnados. A maioria dos leitos ocupados mostrava o doente e as entidades espirituais que o rodeavam, umas em caráter de assistência defensiva, outras em acirrada perseguição. (Obra citada, cap. 11, pp. 181 a 184.)
38. Que instituição era dirigida por Adelaide e qual a sua função no trabalho a ser desenvolvido por Jerônimo e seus pupilos?
A instituição abrigava numerosas criancinhas e onde se sediava compacta legião de trabalhadores desencarnados. Aquele instituto de amparo à criança era vasto celeiro de bênçãos e constituiria um ponto de apoio importante para o trabalho a ser realizado por Jerônimo e André. Encontrava-se ali um dos raros edifícios da Crosta sem a presença de criaturas perversas da esfera invisível. (Obra citada, cap. 11 e 12, pp. 184 a 189.)
39. Quem era Adelaide?
Adelaide, segundo Bezerra de Menezes, sempre fora leal discípula do Mestre dos Mestres. Apesar das dificuldades, dos espinhos e aflições que havia enfrentado, perseverara até o fim. "O ministério mediúnico, o serviço incessante em benefício dos enfermos, o amparo materno aos órfãos nesta casa de paz, aliados aos profundos desgostos e duras pedradas que constituem abençoado ônus das missões do bem, prepararam-lhe a alma para esta hora...", esclareceu Bezerra, que, dirigindo-se diretamente a ela, pediu-lhe: “Arregimente, pois, as suas forças e não se entristeça, porque é chegado para seu coração o prélio final... Coragem, muita coragem e fé!" (Obra citada, cap. 11, pp. 184 a 186)
40. Ao explanar para André e seus companheiros quais os objetivos da instituição dirigida por Adelaide, que lições lhes transmitiu Irene a respeito do trabalho que devemos realizar no campo da benemerência social?
Inicialmente, Irene explicou que aquela obra não se dedicava exclusivamente às necessidades do estômago e do intelecto da infância desamparada. "Os imperativos da evangelização preponderam aqui sobre os demais", disse Irene, e essa deve ser a finalidade principal das instituições de igual natureza. "Para infundir espiritualidade superior à mente humana urge aproveitar realizações como esta, já que é muito difícil obter espontâneo arejamento da esfera sentimental. Valemo-nos da casa, venerável em seus fundamentos de solidariedade cristã, como núcleo difusor de ideias salutares. A fundação é muito mais de almas que de corpos, muito mais de pensamentos eternos que de coisas transitórias. O diretor, o cooperador e o abrigado, recebendo as responsabilidades inerentes ao programa de Jesus, instintivamente se convertem nos instrumentos vivos da Luz de Mais Alto. Satisfazendo necessidades corporais, solucionamos problemas espirituais. Entrelaçando deveres e dividindo-os com os nossos irmãos encarnados, no setor de assistência, conseguimos criar bases mais sólidas à semeadura das verdades imorredouras", acrescentou a colaboradora espiritual da casa. Concluindo, Irene disse: "Como veem, a luz divina prevalece sobre a benemerência humana, porque esta, sem aquela, pode muitas vezes degenerar em personalismo devastador, compreendendo-se, todavia, em qualquer tempo, que a fé sem obras é irmã das obras sem fé". (Obra citada, cap. 12, pp. 189 a 191.) 

Observação:
Para acessar a 4ª parte deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2020/04/obreiros-da-vidaeterna-andre-luiz.html




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