Entre a Terra e
o Céu
André Luiz
Parte 9
Estamos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o
estudo de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série
Nosso Lar.
Concluído o estudo dos seis primeiros livros da Série, damos
sequência nesta data ao estudo da sétima obra: Entre a Terra e o Céu, psicografada pelo médium Francisco Cândido
Xavier e publicada originalmente em 1954.
Caso o leitor queira ter em mãos o texto consolidado do livro
"Entre a Terra e o Céu", para acompanhar, pari passu, o presente
estudo, sugerimos que clique em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#AND
e, em seguida, no verbete "Entre a Terra e o Céu".
Eis as questões de hoje:
65. Que efeito produz a energia irradiada pelo sentimento sincero de carinho?
Ela produz grande bem-estar. O sentimento sincero dispõe de
recursos característicos e emite forças que não deixam margem a enganos. “O
sentimento puro com que Amaro se dirige agora à esposa é fator decisivo para
que ela se reerga e se cure", esclareceu Clarêncio. (Entre a Terra e o Céu, cap. XXV, págs. 154 e 155.)
66. A oração é
reforçada por nossas atitudes no bem?
Sim. Foi o que Odila disse à Evelina: "Não olvides a
prece, querida, mas a súplica que não age pode ser uma flor sem perfume.
Peçamos o socorro do Senhor, algo realizando para contribuir em seu apostolado
divino”. E ajuntou: "Uma rosa sobre a mesa, uma vassoura diligente, uma
peça de roupa cuidadosamente guardada, uma escova no lugar que lhe compete, são
serviços de Jesus, no santuário da família, com os quais devemos valorizar o pensamento
religioso... Não te detenhas tão somente nas boas intenções. Movimenta-te no
trabalho encorajador da harmonia. Sê o anjo do serviço em nossa casinha
singela! Zulmira necessita de uma irmã, de uma filha!... Aproveita a
oportunidade e faze o melhor!..." (Obra citada, cap. XXV, págs. 156 e
157.)
67. O encontro
com a mãe desencarnada produziu algum efeito em Evelina?
Sim. Evelina despertou muito feliz, pois guardava lembrança
nítida do encontro. "Sonhei com Mãezinha!”, disse ela. “Via-a tão nítida,
como se ainda estivesse conosco. Afirmou que necessitamos de amor e recomendou
seja eu para Zulmira a filha que ela não tem!... Ah! que felicidade!... Mamãe
ouviu minhas preces!" Ao ouvir tais palavras, a mãe (Odila) começou a
chorar entre o reconhecimento e o regozijo. Clara abraçou-a e disse-lhe:
"Chora, minha filha! Chora de júbilo! Em verdade, quando o amor sublime
penetra em nosso coração, a luz do Senhor passa a reger os passos de nossa
vida". (Obra citada, pp. 158 e 159.)
68. Odila
conseguiu reencontrar seu filho Júlio?
Sim. Com a mudança de pensamento e atitude, ela adquiriu o
merecimento indispensável para recuperar o filhinho, cujo futuro poderia, a
partir de então, orientar. Seria a primeira vez, depois da morte física, que
ela iria ao Lar da Bênção, onde o filho se encontrava. (Obra citada, cap. XXVI,
pp. 160 e 161.)
69. Por que doía
ainda a garganta de Júlio?
Doía porque ele tinha a glote extensamente ferida. Como
Odila disse não compreender aquela úlcera tão grande no filho, Clara pediu a
Clarêncio que elucidasse o caso, e o Ministro ponderou, cauteloso: "Sim,
nossa irmã, como é natural, encontrará pela frente variados problemas ligados
ao caminho de elevação que lhe é próprio. Achamo-nos todos infinitamente longe
do Céu que fantasiávamos na Terra e cada qual de nós detém consigo deficiências
que será preciso superar. O passado reflete-se no presente". E, sorrindo,
acrescentou: "Nosso destino é assim como o rio. Por mais diferenciado se
encontre, à distância da nascente que lhe dá origem, está sempre ligado a ela
pela corrente em ação contínua..." (Obra citada, cap. XXVI, pp. 162 a
164.)
70. Por que
Odila não foi informada acerca do passado de Júlio?
Esta mesma dúvida intrigava André. Por que o Ministro não
esclareceu Odila acerca do assunto? Clarêncio explicou: "À primeira vista,
seria efetivamente esse o caminho a seguir, entretanto as recordações do
pretérito não devem ser totalmente despertadas, para que ansiedades inúteis não
nos dilacerem o presente. A verdade para a alma é como o pão para o corpo que
não pode exorbitar da quota necessária a cada dia. Toda precipitação gera
desastres". (Obra citada, cap. XXVI, pp. 164 e 165.)
71. A
reencarnação seria necessária para a cura de Júlio?
Sim. O menino, embora desencarnado, prosseguia apresentando
na fenda glótica a mesma ferida. Os cuidados, os recursos medicamentosos e os
passes magnéticos não surtiam qualquer efeito. Visitando com Blandina inúmeras
crianças infelizes, portadoras de problemas talvez mais dolorosos, Odila não
supunha a existência de tantas enfermidades depois da morte. Tentando obter a
ajuda de amigos, para esclarecer-se convenientemente, todos lhe repetiam que os
compromissos morais adquiridos conscientemente na carne somente na carne
deveriam ser resolvidos, e que, por isso mesmo, a reencarnação para Júlio era o
único caminho. O corpo físico funcionaria como abafador da moléstia da alma,
sanando-a, pouco a pouco. (Obra citada, cap. XXVII, pp. 166 a 168.)
72. É importante
estender além da família o nosso raio de trabalho e de amor?
Evidentemente. O renascimento de Júlio serve de exemplo
quanto a isso. Era preciso, no caso dele, ajustar providências para a boa
execução da tarefa reencarnatória. De quem, todavia, seria possível obter
ajuda? Clarêncio explicou: "Nesses casos, a plantação de simpatia é fator
decisivo na obtenção dos recursos de que necessitamos... Quem cultiva a amizade
somente na família consanguínea, dificilmente encontra meios para desempenhar
certas missões fora dela. Quanto mais extenso o nosso raio de trabalho e de
amor, mais ampla se faz a colaboração alheia em nosso benefício". (Obra
citada, cap. XXVII, pp. 168 e 169.)
Observação: Para
acessar a Parte 8 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2020/12/entre-terra-eo-ceu-andre-luiz-parte-8.html
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