Sobre
o grupo Jorge, o sonhador
JORGE
LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De
Brasília, DF
Caros
amigos e amigas, almas irmãs, visto sermos todos almas, encarnadas
temporariamente no corpo físico, paz e luz!
Antes
de mais nada, agradeço à quase totalidade dos amigos e familiares que
permaneceram no grupo Jorge, o sonhador, recém-criado por mim. Hoje
falarei sobre esse grupo e aproveitarei para narrar-lhes, resumidamente, linda história.
Agora
quero dar-lhes algumas informações da mais alta importância, como justificativa
da criação desse grupo. Durante anos, assim que postava algo em meu blog,
destinado à informação de temas espíritas e espiritualistas, baseados em sua
literatura, eu selecionava cada um de vocês, cuja consideração, se não
criticava meus textos, jamais se queixou de recebê-los. Porém, isso sempre
demandava muito tempo, então optei por criar o grupo do WhatsApp.
Como
houve pequeno mal entendido dum amigo, que postou no grupo vídeo e mensagem política,
antes que eu limitasse as publicações ao administrador do grupo, reafirmei a
todos meu objetivo, mas me predispus a analisar, no privado, antes de
postar, qualquer contribuição que venha ao encontro dos objetivos do grupo.
Agora
poderei aproveitar melhor meu tempo nos trabalhos de revisão, palestras (sempre
com muito boa vontade, na impossibilidade de alguém mais bem preparado),
postagens de crônicas, vídeos, poemas diversos e outras matérias de cunho
espírita-literário (no sentido abrangente de literatura como ciência, filosofia
e religião) e espiritualista. Disso resulta que não mais encaminharei
individualmente o link dos textos ou vídeos publicados no blog,
mas sim no WhatsApp de mesmo nome.
A
literatura espírita e espiritualista é um verdadeiro universo artístico e
literário, no sentido que expus. Toda a nossa existência atual é muito pouca
coisa para dizermos que tudo conhecemos, entretanto esse universo é
deslumbrante. Só não podemos é nos fanatizar e pensar que somos os donos da
verdade, que só Jesus, dentre nós, o é; mas com muita humildade e vontade de
aprender e compartilhar o que aprendemos, sem nada impor, continuaremos a
trabalhar, como o fez o peixinho da história narrada pelo Espírito Emmanuel no
prefácio da obra de André Luiz, intitulada Libertação, editada pela FEB,
que passo a resumir e parafrasear:
No
centro de formoso jardim, havia pequeno lago escuro, que era abastecido por
diminuto canal, e suas águas escoavam-se doutro lado, cercado por grade
estreitíssima. Aquele poço era administrado pelo peixe rei, que
compartilhava as larvas e os nichos barrentos locais com seus preguiçosos e
gulosos peixes súditos. Mas ali também havia um peixinho franzino que era
desprezado por todos e, para sobreviver, precisava exercitar-se muito, nadando
de um lado para outro, em constante correria para obter o mínimo sustento à sua
sobrevivência. Não dispondo de tempo para o lazer, o peixinho passou a estudar
todos os recantos do poço, até descobrir a grade do seu escoadouro.
Pensou, então, se não seria melhor pesquisar a vida fora do acanhado lago em
que sobrevivia à custa de grandes sofrimentos, e optou por mudar-se dali. Não
foi sem sacrifício que conseguiu passar pela grade, mas conseguiu ir para o
outro lado. Avançando pelo corredor d’água, pleno de esperança, alcançou grande
rio e encantou-se com as novas paisagens, plenas de flores e claridade solar.
Então deparou-se com muitas famílias piscianas simpáticas a ele, que o
instruíram sobre o roteiro seguro a ser tomado, para evitar ser devorado por peixes
monstruosos. E lá se foi nosso amiguinho, embevecido pela contemplação
de homens e animais, barcos, navios, palácios, veículos, cabanas e árvores nas
margens do rio. Continuando sua viagem, alcançou o mar “ébrio de novidade e
sedento de estudo”. Ainda inexperiente, aproximou-se duma baleia que o engoliu
junto com plânctons. Do ventre escuro do cetáceo, o aflito peixinho orou ao
Deus dos peixes. Sua oração foi ouvida, e a baleia o vomitou, devolvendo-o às
correntes marinhas. Agradecido e feliz, o peixinho fez amizade com amigos de
confiança e aprendeu a evitar as tentações e os perigos do mar. Agora
transformado em seus conceitos de mundo, nosso herói começou a perceber “as
infinitas riquezas da vida”. Avistou luminosas plantas, flores, animais de várias
espécies e tornou-se amigo doutros peixinhos laboriosos e estudiosos como ele.
Era, então, extremamente feliz, residindo em belo palácio de coral que lhe fora
proporcionado habitar, como prêmio aos seus esforços. Então, compadecido de
seus companheiros de infância, optou por realizar grande sacrifício e retornar
para informar-lhes da existência desse mundo maravilhoso e desconhecido deles.
Ao reentrar, sem muito sacrifício, pela grade que separava o pequeno lago do
rio em que agora vivia, encontrou seus amigos do passado “pesados e ociosos,
repimpados nos mesmos ninhos lodacentos”, donde saíam apenas para disputar
larvas desprezíveis. Ninguém demonstrou ter sentido sua falta. Como zombassem
dele e o ridicularizassem, pediu uma audiência ao orgulhoso rei do local, que,
com sua mania de grandeza, reuniu toda a comunidade de peixes para ouvir os
argumentos do peixinho. O amigo desprezado ainda insistiu em lhes informar
sobre a existência doutro mundo sem fim, pleno de vida e de maravilhas
desconhecidas daqueles. Tão logo concluiu sua exposição, todos explodiram em
risos estridentes, e ninguém acreditou em suas palavras. Chamaram-no de louco,
diziam-lhe que era impossível haver vida noutra parte, que tudo que dissera era
fruto de sua imaginação, e alguns peixes chegaram a afirmar que falavam em nome
do Deus dos peixes, o qual era somente o seu Deus. Incompreendido, o peixinho
retornou ao seu palácio de coral, no qual voltou a ser feliz, e passou a
aguardar o tempo. Anos depois, uma seca devastadora secou “o poço onde viviam
os peixes pachorrentos e vaidosos”, e todos eles morreram atolados na lama.
Assim
tem sido o trabalho de todos os servidores do Cristo, dos quais ficarei
satisfeito em ser considerado o último e mais humilde de todos eles. Semeamos
em solo nem sempre fértil, o que não é o caso de você que me lê, alma irmã.
Para tal, continuo contando com a apreciação, compreensão e colaboração na
difusão deste trabalho. Quem sabe se, unidos, possamos fazer a dieta de
abstenção dos maus pensamentos, paixões negativas, más palavras, hábitos
pachorrentos e, com a ajuda mútua, ultrapassemos a grade que nos prende a
enganos, descrença, falta de compaixão e de amor a toda a humanidade.
Como
disse o Espírito Emmanuel, e está registrado no opúsculo publicado pela
FEB/CEU, intitulado Doutrina e Aplicação, psicografada por Chico Xavier,
“Não nos iludamos. O amor ilumina a justiça, mas a justiça é a base da Lei
Misericordiosa”.
Muito
obrigado!
Acesse o blog: www.jojorgeleite.blogspot.com
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