Tormentos da Obsessão
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 20
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Tormentos da Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 2001.
Este estudo é publicado neste blog
sempre às segundas-feiras.
Eis as questões de hoje:
115. Quais as causas reais dos distúrbios mentais?
Na raiz de todo processo de desequilíbrio
mental e emocional, as causas dos distúrbios são os valores morais negativos do enfermo em processo de
reeducação, como decorrência das ações pretéritas ou atuais por ele praticadas.
Não existindo efeito sem causa, é compreensível que toda ocorrência infeliz de
hoje resulte de atividade agressiva e destrutiva cometida anteriormente. (Tormentos da Obsessão, cap. 19 –
Distúrbio depressivo.)
116. É verdade que, na cura da depressão, o trabalho
desempenha um papel terapêutico fundamental?
Sim. De acordo com a
experiência do dr. Orlando Messier, ao lado de todos os tratamentos
especializados para a cura da depressão, assim como de outros distúrbios de
comportamento, o trabalho desempenha um papel terapêutico fundamental. E o
mesmo se dá com a psicodança. Enquanto a mente do enfermo se encontrar
direcionada para um objetivo saudável, desvinculando-se da ideia depressiva,
irá regularizando a distonia e provocando uma positiva reação cerebral, em face
da imposição do pensamento bem direcionado, que agirá nos neurônios,
favorecendo-lhes as sinapses em ritmo equilibrado. (Obra citada, cap. 20 – Terapias
enriquecedoras.)
117. No tratamento da obsessão, o trabalho exerce igualmente
um papel terapêutico importante?
Sim. O trabalho é um dos
mais eficazes mecanismos de promoção do indivíduo. E ajuda, nos processos
obsessivos, o obsidiado a sair da inércia, da autocompaixão, da frustração
existencial ou da revolta nele instalada pela ação corrosiva da obsessão.
Quando a mente se desvincula de atividades enriquecedoras, o drama da obsessão
se torna mais grave, porque a insistente ideia transmitida torna-se acolhida
pelo enfermo, que passa ao diálogo desestruturador do comportamento. O trabalho
produz efeito contrário e, por isso, tem no processo desobsessivo um papel
terapêutico que não devemos desprezar. (Obra citada, cap. 20 – Terapias
enriquecedoras.)
118. As ideias desconcertantes são prejudiciais à pessoa que
as cultiva?
Sim. À medida que o
paciente as fixa, uma energia deletéria se prolonga pela corrente sanguínea,
partindo do cérebro ao coração e espraiando-se por todo o organismo, o que
produz desconforto, sensações de dores, dificuldades respiratórias,
taquicardias, num crescendo que decorre do estado autossugestivo pessimista,
que ameaça com a possibilidade de morte próxima, de perigo iminente de
acontecimento nefasto e semelhantes. Seus efeitos imediatos são, como se vê,
aflição e desalinho emocional. Tal sucede porque a mente visitada pelos
pensamentos destrutivos responde com produção de energia tóxica que alcança o
coração — o chakra cerebral envia ondas eletromagnéticas ao cardíaco, que as
absorve de imediato — e esparze pelo aparelho circulatório os petardos portadores
de altas cargas dessa vibração, somatizando os distúrbios. (Obra citada, cap.
20 – Terapias enriquecedoras.)
119. Por que orar faz bem?
Faz bem porque a oração,
que é a estruturação do pensamento em comunhão com as elevadas fontes do Amor Divino,
permite que a mente sintonize com os campos de vibração sutil e elevada.
Captadas essas ondas pelo psiquismo, elas irradiam-se do espírito ao
perispírito, que aumenta a resistência energética, vitalizando as células e os
campos organizados da matéria e modificando-lhes a estrutura para o equilíbrio
e a harmonia. Quando alguém ora, torna-se um dínamo gerador de força, a emitir
ondas de teor correspondente à qualidade da energia assimilada. De incomparável
resultado terapêutico, a oração é, também, ponte de ligação com a Divindade, na
qual se haurem coragem e bem-estar. (Obra citada, cap. 20 – Terapias
enriquecedoras.)
120. A chamada evangelhoterapia é recurso precioso na vida
da criatura humana?
Sim. O dr. Orlando
Messier, aludindo ao assunto, diz que a evangelhoterapia é recurso precioso
para produzir a recuperação do equilíbrio das criaturas, preservá-lo naquele
que já o possui e irradiá-lo na direção de quem se encontra necessitado. O
Evangelho é, conforme palavras do dr. Messier, um repositório de otimismo, de
esperança e de conforto moral, difícil de ser encontrado em outra qualquer Obra
da humanidade, e constitui incomum medicamento para o Espírito que se recupera
da ansiedade e dos distúrbios que o afetam, repousando na alegria de viver. (Obra
citada, cap. 20 – Terapias enriquecedoras.)
Observação:
Para acessar a Parte 19 deste estudo,
publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2022/10/blog-post_17.html
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