Sexo e Obsessão
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 21 e final
Concluímos hoje neste espaço o estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.
Este estudo foi publicado neste blog sempre às segundas-feiras.
Eis as questões de hoje:
141. Terão os
trabalhadores e dirigentes espíritas atuado, em existências pretéritas, no seio
da Igreja de Roma?
Manoel Philomeno diz que sim. Eis
suas palavras: “Também penso que a maioria de nós, os espíritas, encarnados ou
desencarnados, transitamos tanto pela Igreja de Roma como por aquelas que se
originaram na Reforma Luterana, nas quais deveríamos dignificar a mensagem de
Jesus, havendo agido de maneira totalmente contrária. Utilizamo-nos da expansão
da fé católica, assim como da protestante, para impor as nossas paixões
pessoais e perseguir aqueles que tinham o direito e a liberdade de pensar
diferente, acusando-os de hereges ou de adversários da fé, apenas para
conseguirmos mais poder, que o túmulo consumiu”. (Sexo e Obsessão,
capítulo 24: Despedidas.)
142. É verdade que
antes da despedida da equipe socorrista realizou-se novo encontro com a
presença de padre Mauro e de sua mãe?
Sim. Momentos antes da conclusão
dos trabalhos liderados pelo mentor Anacleto, realizou-se novo encontro do qual
participaram Madre Clara de Jesus, o médium Ricardo, dona Martina e seu filho
Mauro, que tinha o semblante asserenado após as tempestades que sofrera. Também
ali se encontrava o amigo Felipe, bem como a caravana de que Philomeno fazia
parte. (Obra citada, capítulo 24: Despedidas.)
143. Que conselhos
foram dirigidos nesse encontro ao padre Mauro?
O mentor Anacleto lhe disse:
“Avance em paz, meu filho. Os caminhos da libertação multiplicam-se por toda
parte. Jesus, porém, é o Caminho de segurança. Trilhe por ele, certo da vitória
final. Não se deixe atormentar pelo que cometeu de errado, antes se inspire na
alegria do bem que pode fazer em favor de si mesmo e daqueles a quem, por
acaso, haja prejudicado. O Sol aparece após as sombras sempre novo e
iridescente. A caridade será o seu celeiro de bênçãos, que você poderá
multiplicar ao infinito. Não tenha medo e entregue-se com ardor ao dever. A
altitude de uma alma é medida pela sua atitude perante a vida. Ascenda no rumo
da Grande Luz, e alcançará a altitude máxima utilizando-se das atitudes saudáveis
e nobres”. (Obra citada, capítulo 24: Despedidas.)
144. Problemas,
impedimentos e dificuldades fazem parte do processo de crescimento espiritual
da criatura humana?
Sim. São eles que nos ajudam no
desenvolvimento dos preciosos recursos que nos jazem adormecidos, esperando os
estímulos próprios para se apresentarem. Devemos, por isso, agradecer-lhes a
presença em nosso caminho e não nos deter, quando venham a surgir, mesmo que de
forma ameaçadora. Quem receia a luta e se detém a pensar demoradamente nela, já
perdeu excelente oportunidade de avanço. (Obra citada, capítulo 24:
Despedidas.)
145. De que modo
Chico Xavier conheceu a Cidade Estranha, conforme relato feito por ele a Newton
Boechat?
Ele foi conduzido até a mencionada
cidade por Emmanuel. Isso se deu por ocasião de um dos constantes
desdobramentos astrais ocorridos com o saudoso médium. A cidade visitada pelo
médium situava-se na região do Umbral. (Obra citada. Posfácio da Editora. A
Cidade Estranha)
146. Por que a
cidade visitada foi chamada de Cidade Estranha?
A localidade era estranha não só
pelo seu aspecto desarmônico e antiestético, mas também pelas manifestações de
luxúria, degradação de costumes e sensualidade de seus habitantes, exibidas em
todos os logradouros públicos, ruas, praças etc. Emmanuel informou ao Chico que
aquela vasta comunidade espiritual era governada por entidades mentalmente
vigorosas, porém negativas em termos de ética e sentimentos humanos. Eram estes
maiorais que davam as ordens e faziam-se obedecer, exercendo sobre aquelas
entidades um poder do tipo da sugestão hipnótica, ao qual tais Espíritos
estariam submetidos, ainda mesmo depois de reencarnados. (Obra citada. Posfácio
da Editora. A Cidade Estranha)
147. No dia em que
Chico Xavier visitou a Cidade Estranha, uma euforia generalizada parecia
dominar os que ali residiam. Por quê?
O que o médium viu se assemelhava
a uma "festa de despedida" de uma multidão que demonstrava a certeza
da aproximação de um fim inexorável, que extinguiria a situação cômoda até
então usufruída por todos. De fato, aqueles Espíritos, sem exceção, haviam recebido
um aviso de que estava determinado, de maneira irrevogável pelos "Planos
da Espiritualidade Superior", o seu próximo reingresso à vida carnal na
Terra. A esse decreto inapelável não iriam escapar nem os próprios maiorais. (Obra
citada. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
Observação:
Para acessar a parte 20 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/05/sexo-e-obsessao-manoel-philomeno-de_01094154333.html
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