ASTOLFO
O. DE OLIVEIRA FILHO
Kardec diz que o verdadeiro espírita
se reconhece por sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar
suas inclinações inferiores.
As tentações, como sabemos, nascem do
fundo escuro de nossa alma, fruto das viciações e condutas lastimáveis
cultivadas em nossas inúmeras existências corpóreas.
Aceitando a proposta de Kardec, é
óbvio que temos de domar as inclinações inferiores que decorrem das viciações e
condutas a que nos reportamos.
Ninguém ignora que temos inimigos que
gostariam de nos prejudicar, e isso é fácil de compreender, porque a arte de perdoar
é coisa rara neste mundo. Eles se valem então de nossas tendências, para que
nos afundemos e novamente fracassemos. Além disso, temos os cúmplices e os
comparsas de nossas aventuras do passado que, devido às mesmas viciações,
estimulam em nós o desejo e, assim, a fraqueza ante a tarefa a ser empreendida.
Uma verdade que é incontestável,
quando lidamos com essa questão, é que só venceremos nessa luta se a vontade de
mudar for mais forte que o desejo. Isso se aplica em todos os casos de
viciação: alcoolismo, tabagismo, consumo de drogas que causam dependência, jogos
de azar, corrupção e, entre tantos outros, a cupidez e a luxúria.
Se a vontade for mais forte que o
desejo, venceremos. Se a vontade for mais fraca, fracassaremos.
Ninguém consegue ajudar uma pessoa que
recusa a ajuda ou, aceitando-a, não cumpre a parte que lhe cabe.
É bom que tenhamos isso sempre em
mente.
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