No Invisível
Léon Denis
Parte 17
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do clássico No Invisível, de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.
Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor
como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do
texto indicado para leitura.
Este estudo é publicado sempre às sextas-feiras.
Questões preliminares
A. Que condições são necessárias
para praticar a telepatia?
B. Não existindo condições para o
exercício da telepatia, é possível criá-las?
C. Podemos corresponder-nos
telepaticamente com nossos amigos desencarnados?
Texto para
leitura
478. A teoria a que nos referimos apoia-se em provas
indiscutíveis. Recordemos antes de tudo as experiências relatadas nos Proceedings
da Sociedade de Investigações Psíquicas de Londres. O operador e o sensitivo,
colocados na mesma sala, mas separados por uma cortina, sem fazer um gesto, sem
proferir uma palavra, se transmitem silenciosamente os pensamentos. A mesma
experiência foi, em seguida, realizada com êxito, colocando-se o operador e o
percipiente, a princípio, em duas salas, depois em duas casas diferentes.
479. O Daily Express, de setembro de 1907, divulgou
várias sessões de transmissão de pensamento dadas ao rei Eduardo VII e a outras
personagens da Corte por dois sensitivos, o Sr. e a Sra. Zancig. Os resultados
foram tornados conhecidos pelo próprio rei e foi principalmente depois disso
que a atenção pública se encaminhou, na Inglaterra, para essa ordem de fatos.
480. O rei submeteu os dois sensitivos às mais difíceis
provas, sempre com êxito completo. Ficou evidenciado que a comunhão de
pensamentos existia, não uma vez ou outra, mas de modo constante e normal,
entre o marido e a mulher. Se, por exemplo, o primeiro lia uma carta, a
segunda, a grande distância e com os olhos vendados, percebia imediatamente o
seu conteúdo. Tudo o que se comunica ao marido é conhecido no mesmo instante
pela mulher. Os dois sensitivos vibram em uníssono. Além disso, a Sra. Zancig
deu prova ao rei da sua faculdade de visão psíquica, falando-lhe de coisas que
ele tinha a certeza de ser o único a saber.
481. As experiências feitas pelos psicólogos e
magnetizadores são inúmeras e acompanhadas de particularidades tão precisas que
seria impossível explicá-las como alucinações.
482. Eis um desses casos: “O Dr. Balme, de Nancy, tinha a
seus cuidados a Condessa de L., afetada de dispepsia.(1) Ela o ia
procurar em seu consultório, nunca tendo ele, pois, entrado em casa de sua
cliente, situada fora da cidade. Três dias depois de uma de suas visitas, a 19
de maio de 1899, entrando em casa e atravessando a antessala, ouviu ele
distintamente estas palavras: ‘Como me sinto mal! E ninguém para me socorrer’.
Depois ouviu o ruído de um corpo que caía em uma espreguiçadeira. A voz era da
Sra. de L.. Procurou informar-se, mas em casa ninguém tinha visto nem ouvido
essa senhora. Foi para seu gabinete de trabalho, concentrou-se e, colocando-se
voluntariamente em ligeiro estado de hipnose, transportou-se à casa da condessa
e viu-a. Acompanhou todos os seus movimentos e gestos, e os anotou
minuciosamente. Quando a Sra. de L. foi novamente consultá-lo, ele lhe
comunicou suas impressões, que foram verificadas exatas em todos os pontos e
conformes à realidade dos fatos. ‘Depois de vos terdes recolhido a vosso aposento
– perguntou ele – que era o que parecíeis procurar em torno de vós?’ ‘Parecia
que alguém me espreitava’, respondeu a senhora.”
483. A exemplo do Dr. Hilbert e do Sr. Pierre Janet, cujo
sensitivo, Léonie, obedecia à sugestão a um quilômetro de distância, o Dr.
Balme tinha o poder de transmitir mentalmente sua vontade a uma senhorita de
Lunéville. Obrigava-a assim a vir ao seu gabinete, em Nancy, reclamar os seus
cuidados. Um dia, tendo concentrado e dirigido para ela o pensamento, proferiu
estas palavras: “Venha; espero-a no trem do meio-dia”. À hora fixada a moça
entrava em casa dele, dizendo: “Aqui estou”.
484. Camille Flammarion, em sua obra “O Desconhecido e os
Problemas Psíquicos”, cap. VI, cita o caso de um menino que, na idade de cinco
anos, resolvia problemas complicadíssimos e repetia palavras e frases que sua
mãe lia mentalmente em um livro. A criança não calculava, o que fazia era
unicamente ler no pensamento de sua mãe a solução dos problemas propostos.
Desde que esta se retirava, ele era incapaz de obter a mínima solução.
485. Na opinião de Gabriel Delanne, os estados vibratórios
individuais devem ser classificados em três tipos que ele denomina visuais,
auditivos e motores, e pelos quais se explicaria a variedade das percepções nos
sensitivos e nos médiuns. Nos sensitivos pertencentes a esses diversos tipos,
as impressões produzidas por uma mesma causa revestirão formas diferentes. A
ação psíquica de um vivo, a distância, ou a de um Espírito provocará em uns a
percepção visual de uma figura de fantasma; em outros, a audição de sons, de
ruídos, de palavras; em um terceiro suscitará movimentos.
486. As impressões podem igualmente variar nos sensitivos
pertencentes ao mesmo tipo sensorial. O pensamento inicial será por eles
percebido sob formas distintas, posto que o sentido da manifestação seja
idêntico no fundo. É o que temos frequentes vezes verificado em nossas próprias
experiências. Diversos médiuns auditivos percebiam o pensamento do Espírito e o
traduziam em termos diferentes.
487. Esse fato nos demonstra que um grande número de
fenômenos telepáticos devem ser incluídos na ordem subjetiva, no sentido de que
se produzem unicamente no cérebro do percipiente. Posto que internos, não são,
contudo, menos reais. A onda vibratória, emanada de um pensamento estranho,
penetra o cérebro do sensitivo e lhe produz a ilusão de um fato exterior que,
segundo o seu estado dinâmico, parecerá visual, auditivo ou tátil.
488. Sabemos que as impressões dos sentidos se centralizam
todas no cérebro. Este é o verdadeiro receptáculo, que arquiva as sensações e
as transmite à consciência. Ora, conforme o seu estado vibratório, somos
levados a referir as nossas sensações a um dos três estados sensoriais
supraindicados. Daí a variedade das impressões sugestivas percebidas pelos
sensitivos.
489. Eis aqui um entre vários casos inéditos, em que a ação
telepática se manifesta por meio de ruídos e visões: “A Sra. Troussel, cujo
sobrenome em solteira era Daudet, parenta do ilustre escritor e residente em
Alger, à rua Daguerre, comunica-se telepaticamente, há horas convencionadas,
com algumas de suas amigas, cada uma das quais serve a seu turno de transmissor
e receptor. Elas estabelecem reciprocamente o processo verbal dos pensamentos
emitidos e das impressões recebidas e os comparam em seguida. Perguntas mentais
formuladas a distância obtêm respostas precisas: um problema complicado foi
resolvido. Na média, sete experiências sobre dez são coroadas de êxito. Às
vezes, o pensamento projetado com intensidade produz uma ação física sobre os
móveis, fazendo-os vibrar fortemente.”
490. A Sra. Trousses fez a mesma experiência com uma de
suas amigas de Marselha. Deviam pôr-se em comunicação na quinta-feira santa, às
8:30 horas da noite. Não sendo, porém, idêntico o meridiano, e sendo a hora de
Marselha adiantada em relação à de Alger, ao subir a Sra. Troussel para o seu
quarto em busca do insulamento, sentiu-se invadida por um sentimento de
tristeza. Um instante depois, tendo-se recolhido, viu aparecer uma jovem de
Marselha; junto a ela estava uma criancinha que lhe estendia os braços,
sorrindo, e lhe mostrava um raio luminoso que parecia vir do céu. A Sra.
Troussel apressou-se em transmitir à sua amiga a narrativa dessa experiência.
Suas cartas se cruzaram.
491. A de Marselha continha as seguintes linhas: “Escolhi a
quinta-feira santa, querida amiga, por ser o aniversário da morte de meu
idolatrado filhinho. À hora indicada, viestes consolar-me. Pensei, nesse
momento, no pequenino ser querido. Pensastes também nele? Eu vos vi subir do
pavimento térreo ao primeiro andar. Trazíeis um vestido que eu não conheço
(pormenor exato). Coisa singular: pensando em todas essas coisas, eu via ao
mesmo tempo a imensidade do mar; o raio luminoso do farol parecia vir do céu e
chegava até junto de mim.”
492. Comunicações escritas têm sido transmitidas, a grandes
distâncias, por pessoas vivas exteriorizadas. Aksakof refere os seguintes
fatos: “O Sr. Tomás Everitt, de Londres, obteve, pelo punho de sua mulher, uma
comunicação de um de seus amigos, médium, em viagem para a América. O eminente
juiz Edmonds, de Nova Iorque, refere que dois grupos espíritas, reunidos à
mesma hora, em Boston e em Nova Iorque, se correspondiam por seus respectivos
médiuns. Assim também dois grupos de experimentadores, reunidos em Madrid e em
Barcelona, se comunicavam simultaneamente pelo mesmo processo. Ao fim de cada
sessão, redigia cada um por sua parte uma ata, que era posta imediatamente no
Correio. As duas mensagens combinavam sempre fielmente.”
493. A Revue Scientifique et Moral e du Spiritisme,
em seu número de janeiro de 1908, cita um fato interessante, extraído das
“Memórias” da Sra. Adelma de Vay: “A Sra. de Vay refere que, durante a campanha
de 1866, o Conde Wurmbrandt, seu primo, fazia parte do Exército austríaco. No
dia 25 de maio, recebeu dele uma extensa comunicação, em que lhe afirmava ser
ele próprio, “seu primo Luís Wurmbrandt”, acrescentando que “estava passando
bem, que seu espírito se achava ao pé dela e o corpo no campo, em companhia dos
soldados”. A 15 de junho, nova comunicação: “Esperamos uma batalha... meu corpo
está completamente adormecido.” E afirmava estar nela pensando intensamente. A
4 de julho, ainda uma comunicação: “Não duvide da presença de meu espírito...
Acabamos de travar uma grande batalha. Vou passando bem.”
494. No dia 5 de julho, o nome de Wurmbrandt figura na
lista dos mortos. Entretanto, a 9 do mesmo mês, a Senhora de Vay recebe uma
comunicação de seu primo, assegurando ter “felizmente sobrevivido à batalha de
Honig Gratz” e que dentro de três dias lho confirmaria por carta. A Sra. de Vay
recebeu efetivamente de seu primo uma carta enumerando, com particularidade, as
enormes perdas sofridas pelo seu batalhão, o que explica a errônea suposição de
sua morte.”
495. Todos esses fatos estabelecem de modo positivo, desde
esta vida, a ação mental e recíproca de alma a alma e a possível intervenção
dos vivos exteriorizados nos fenômenos psíquicos. Para praticar a telepatia são
necessárias duas condições: de um lado, no operador, a concentração e a
exteriorização do pensamento. Para agir mentalmente, a distância, é preciso
recolher-se e dirigir com persistência o pensamento ao alvo predeterminado.
Provoca-se, assim, um desprendimento parcial do ser psíquico e origina-se uma
corrente de vibrações que nos põe em relação com o nosso correspondente. Neste
se requer, por sua parte, um grau suficiente de sensibilidade.
496. Essas condições não se encontram tão frequentemente
como se poderia supor. É preciso criá-las por uma ação demorada da vontade e,
em seguida, melhorá-las mediante o exercício cotidiano das faculdades
adquiridas. O Dr. Balme observa que, tendo experimentado com uma senhora de sua
amizade, nenhum resultado obteve ao começo. Todos os dias, à mesma hora e
durante muito tempo, prosseguiram ambos a tentativa. Os pensamentos trocados
foram a princípio contraditórios. Um dia, entretanto, foi percebida uma palavra
com perfeita exatidão; depois foram seguidamente transmitidas frases de quatro
a cinco palavras. Finalmente, ao cabo de dois anos, conseguiam comunicar-se, a
distância, a qualquer hora do dia indiferentemente, começando apenas por bater
palmas.
497. Nessas experiências, como se vê, a perseverança é o
elemento essencial de todo o êxito. É preciso, antes de tudo, aprender a fixar
os pensamentos. Estes são por natureza instáveis, flutuantes; variam muito
amiúde de um a outro objeto. Saibamos mantê-los sob a ação da vontade e
impor-lhes um determinado objetivo. É dos mais salutares esse exercício, no
sentido de habituar-nos a praticar a disciplina mental.
498. Uma vez fixado o pensamento e estabelecida a corrente
vibratória, torna-se possível a comunicação. Chegamos a corresponder-nos
telepaticamente, não só com os nossos amigos terrestres, mas também com os do
Espaço, porque a lei das correspondências é a mesma nos dois casos. Não é mais
difícil conversarmos mentalmente com os seres amados cujo invólucro a morte
destruiu, que com aqueles que, permanecendo na Terra, foram afastados para
longe de nós pelas exigências da vida. O poder da evocação que vai atingir o
ser espiritual, através da imensidade, numa região desconhecida do evocador, é
a mais evidente demonstração da energia do pensamento.
499. Às vezes, durante o sono ou na vigília, a alma se
exterioriza, se objetiva em sua forma fluídica e aparece, a distância. Daí o
fenômeno dos fantasmas dos vivos. Um dos mais notáveis casos é o de Emília
Sagée, professora em Volmar, cujo desdobramento pôde ser inúmeras vezes
observado pelas quarenta e duas pessoas residentes no internato.
500. A esse se pode acrescentar o caso do reverendo Tr. Benning,
citado pela Sra. Hardinge-Britten no Manner of Light. Seu duplo se
transportou a Troy, onde devia realizar urna conferência no dia seguinte, a fim
de dar aviso de que uma indisposição o impedia de cumprir sua promessa. Lá
esteve e foi visto e ouvido por três pessoas, em uma das quais deu um empurrão.
Durante esse tempo seu corpo não havia deixado Nova Iorque.
501. Uma jovem criada alemã, de Boston (Massachusetts),
acometida de febre acompanhada de delírio, se transportava, em sonho, à casa de
sua família, na Europa. Aí, durante quinze noites consecutivas, todos os seus
parentes a ouviram bater à porta da casa paterna e viram entrar o seu fantasma.
Todos a acreditaram morta; ela, porém, se restabeleceu.
502. O Times, em sua edição hebdomadária (2)
de 1º de janeiro de 1908, consagra um longo artigo a um fato de desdobramento,
que teria ocorrido na paróquia de East Rudham. O reverendo Dr. Astley, que aí
exercia suas funções, em seguida a um acidente de estrada de ferro, na linha de
Biskra, foi conduzido para o hospital dos ingleses, em Alger. Enquanto nele se
achava em tratamento, seu fantasma foi repetidas vezes percebido e
distintamente reconhecido por três pessoas, particularmente pelo reverendo
Brock, vigário encarregado de substituir o Dr. Astley, na paróquia de East
Rudham, durante o seu impedimento.
503. Os mais numerosos testemunhos são fornecidos pela
Sociedade de Investigações Psíquicas, de Londres. Essa Sociedade, composta de
homens eminentes, erigiu um verdadeiro monumento científico com a publicação do
livro The Phantasms of the Living e a dos Proceedings, compilação
de narrativas, que formam vinte e dois volumes e abrangem um período de vinte
anos de estudos. Essas obras relatam milhares de casos de aparições, observados
com todo o rigor que os sábios aplicam ao estudo dos fenômenos e assinalam as
circunstâncias e as provas que dão a cada fato o seu cunho de autenticidade e o
apoio de testemunhos severamente esmerilhados.
504. Esses fatos estabelecem de modo incontestável as
relações que existem entre a aparição do duplo e a pessoa viva que ele
representa. Não seria lícito atribuir a todos esses fenômenos um caráter
subjetivo. Em certos casos, como vimos, só o cérebro do percipiente é
impressionado pelas vibrações de um pensamento longínquo, as vibrações que se
transmitem ao foco visual e aí fazem surgir a imagem do manifestante. Aqui,
porém, na maior parte dos casos, os fenômenos observados não se prestam de modo
algum a essa interpretação. Sua objetividade fica demonstrada no fato de serem
vistos os fantasmas por muitas pessoas ao mesmo tempo, ou ainda sucessivamente,
quando, por exemplo, o fantasma se transporta aos diversos pavimentos de uma
casa. (Continua no próximo número.)
Notas:
(1)
Dispepsia: dificuldade de digerir.
(2)
Hebdomadária: semanal.
Respostas às
questões preliminares
A. Que condições são necessárias
para praticar a telepatia?
São duas as condições necessárias para isso:
de um lado, no operador, a concentração e a exteriorização do pensamento. Para
agir mentalmente, a distância, é preciso recolher-se e dirigir com persistência
o pensamento ao alvo predeterminado. Provoca-se, assim, um desprendimento
parcial do ser psíquico e origina-se uma corrente de vibrações que nos põe em
relação com o nosso correspondente. Neste se requer, por sua parte, um grau
suficiente de sensibilidade. Mas essas condições não se encontram tão
frequentemente como se poderia supor. (No Invisível - O Espiritismo
experimental: Os fatos - XII - Exteriorização do ser humano. Telepatia.
Desdobramento. Os fantasmas dos vivos.)
B. Não existindo condições para o
exercício da telepatia, é possível criá-las?
Sim. É possível criá-las por uma ação demorada
da vontade e, em seguida, melhorá-las mediante o exercício cotidiano das
faculdades adquiridas. O Dr. Balme observa que, tendo experimentado com uma
senhora de sua amizade, nenhum resultado obteve ao começo. Todos os dias, à
mesma hora e durante muito tempo, prosseguiram ambos a tentativa. Os
pensamentos trocados foram a princípio contraditórios. Um dia, entretanto, foi
percebida uma palavra com perfeita exatidão; depois foram seguidamente
transmitidas frases de quatro a cinco palavras. Finalmente, ao cabo de dois
anos, conseguiam comunicar-se, a distância, a qualquer hora do dia indiferentemente,
começando apenas por bater palmas.
Nessas experiências, como se vê, a perseverança é o elemento essencial
de todo o êxito. (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - XII -
Exteriorização do ser humano. Telepatia. Desdobramento. Os fantasmas dos
vivos.)
C. Podemos corresponder-nos
telepaticamente com nossos amigos desencarnados?
Sim.
Fixado o pensamento e estabelecida a corrente vibratória, torna-se possível a
comunicação, podendo corresponder-nos telepaticamente não só com os nossos
amigos terrestres, mas também com os do Espaço, porque a lei das
correspondências é a mesma nos dois casos. Não é mais difícil conversarmos
mentalmente com os seres amados cujo invólucro a morte destruiu, do que com
aqueles que, permanecendo na Terra, foram afastados para longe de nós pelas
exigências da vida. (Obra citada - O
Espiritismo experimental: Os fatos - XII - Exteriorização do ser humano.
Telepatia. Desdobramento. Os fantasmas dos vivos.)
Observação:
Para acessar a Parte 16 deste
estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/05/no-invisivel-leon-denis-parte-16-damos.html
Como consultar as matérias deste blog? Se você não conhece
a estrutura deste blog, clique em Espiritismo Século XXI e verá como
utilizá-lo e os vários recursos que ele nos propicia. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário