sábado, 3 de dezembro de 2022

 



O sábio e a solução dos conflitos

 

JORGE LEITE DE OLIVEIRA

jojorgeleite@gmail.com

De Brasília, DF

 

Alma amiga, ainda há pouco pensava no que escrever. Então, pedi a inspiração divina (fato real) para que me sugerisse um tema. Abri o livro Jesus no Lar, com mensagens de Neio Lúcio, psicografadas por Chico Xavier e, encantado, li a história do ministro sábio, que está no capítulo 15 dessa obra.

Relata o autor espiritual que Mateus falava sobre a missão dos administradores do povo, quando Jesus narrou a história do reino atacado por adversários do soberano, cuja rebeldia insuflada ao povo de grande província cresceu descontroladamente. Preocupado, o monarca apelou para um hábil juiz, que criou tantas leis, como seu primeiro-ministro, que nada mudaram em relação à situação reinante.

Desencantado, o rei substituiu o juiz por famoso doutrinador, que fez brilhantes discursos, mas não conseguiu modificar o estado de perturbação do reino. Então foi chamado um sacerdote, mas este, piorando a situação, amaldiçoou os opositores do rei.

Decepcionado, o soberano colocou um médico na direção geral dos negócios, mas este, visando à conquista dos benefícios régios, informou ao rei que seus adversários eram doentes mentais. “E fez disso propaganda tão ruinosa que a indisciplina se tornou mais audaciosa e a revolta mais desesperada.”

O rei, então, imaginou que somente um general célebre resolveria os conflitos. Este arremessou as forças armadas sobre os insubordinados da província e deu início à guerra civil. Foram tantas as mortes que o “imperante”, abatido moralmente, resolveu chamar um sábio para solucionar a crise no reino. O sábio, após refletir por um tempo, percebeu que nada do que fora feito resolveria o problema: “Não criou novas leis, não pronunciou discursos, não censurou os insurretos, não perdeu tempo em zombaria, nem estimulou qualquer cultura de vingança”.

Visitou a região conflituosa e passou a observar-lhe as necessidades prementes. Ali, inúmeras famílias não tinham teto, havia necessidade de trabalho e de instrução. Então, passou a construir lares, oficinas de trabalho e de estudo, abrir estradas, inaugurar escolas e incentivar o povo a estudar e trabalhar, “lutando, com valioso espírito de entendimento e fraternidade, contra a preguiça e a ignorância”.

Algum tempo depois disso, acabaram as discórdias, pois o bem em ação eliminou a desconfiança, dureza de coração e insegurança dos mais exaltados. Finalizando a história, ante a imensa satisfação de Mateus, concluiu Jesus:

— O ódio pode atear muito incêndio de discórdia no mundo, mas nenhuma teoria de salvação será realmente valiosa sem o justo benefício aos espíritos que a maldade ou a rebelião desequilibraram. Para que o bem possa reinar entre os homens, há de ser uma realidade positiva no campo do mal, tanto quanto a luz há de surgir pura e viva, a fim de expulsar as trevas.

Paz e luz aos nossos dias, com as bênçãos do Salvador do Mundo, Jesus, o Cristo de Deus!

 

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