segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

 



Sexo e Obsessão

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 3

 

Damos sequência neste espaço ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.

Este estudo será publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

15. Podemos afirmar que sexo vilipendiado é geratriz de tormentos inúmeros?

Evidentemente. O sexo, porque carregado de sensações e de emoções, quando vilipendiado e exercido com ignorância de suas sagradas funções, transforma-se em geratriz de tormentos que dão curso a outros vícios e alucinações, empurrando suas vítimas para as drogas, o álcool, o tabaco, a mentira, a traição, a infâmia e todo um séquito de misérias morais que entorpecem os sentimentos e obnubilam a razão. (Sexo e Obsessão, capítulo 3: A comunidade da perversão moral.)

16. Depois do pesadelo de haver passado toda a madrugada na Comunidade pervertida, como foi o despertar do padre Mauro? 

Péssimo. Mauro teve dificuldade de reassumir as funções mentais coordenadas. Terrível torpor assomara-lhe à consciência, dificultando-lhe o raciocínio lúcido. Dores musculares mortificavam-no, espalhadas por todo o corpo, enquanto expressiva debilidade orgânica se lhe apresentava dominadora. Exalava fluidos deletérios através da expiração, ao tempo em que se encontrava envolvido nos chacras coronário, cerebral e genésico por densa energia que se evolava pastosa a princípio, desvanecendo-se paulatinamente. O pesadelo assustou-o, quase levando-o a um choque nervoso, por identificar a perigosa trilha que percorria, conduzindo-o a delírios exorbitantes qual o vivenciado pouco antes. Com muita dificuldade, então, começou a orar. (Obra citada, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.)

17. O ambiente psíquico no quarto de Mauro era deplorável. Como ajudá-lo?

Além de deplorável, entidades ociosas e viciadas ali permaneciam, umas em atitude de vigilância, enquanto outras se apresentavam como parasitas que se nutriam dos vibriões mentais e das formas-pensamento exteriorizadas pelo paciente infeliz. Anacleto convidou, então, o grupo a um trabalho de assepsia psíquica, a fim de que a ingestão continuada da psicosfera doentia, que sempre afetava mais o paciente, fosse modificada, diminuindo-lhe o transtorno emocional. Concentrando-se, silenciosamente, o Mentor exorou o auxílio divino, transformando-se, a pouco e pouco, em um dínamo emissor de ondas vigorosas e luminosas que se exteriorizavam, diluindo as construções fluídicas perniciosas e afastando as Entidades viciosas que ali se homiziavam. A operação prolongou-se por alguns minutos. Ao terminar, tomando contato com o recinto, todos tiveram a impressão de que se encontravam num outro lugar, no qual o Sol entrava gentil, completando a assepsia com seus raios luminosos benéficos. (Obra citada, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.)

18. Como explicar a obsessão em crianças ainda tão pequenas?

O Mentor Anacleto, ante tal indagação, explicou: “Não ignorássemos que a misericórdia de Deus está presente em toda a Criação, e não seria o ser humano quem marcharia sem a necessária proteção para alcançar a meta que busca no seu desenvolvimento intelecto-moral. Todavia, sabemos, também, que muitos processos de obsessão têm o seu início fora do corpo físico, quando os calcetas e rebeldes, os criminosos e viciados reencontram suas vítimas no Além-Túmulo, que se lhes imantam, nos tentames infelizes e de resultados graves em diversas formas de obsessões. A obsessão na infância muitas vezes é continuidade da ocorrência procedente da Erraticidade. Sem impedir o processo da reencarnação, essa influência perniciosa acompanha o período infantil de desenvolvimento, gerando graves dificuldades no relacionamento entre filhos e pais, alunos e professores, e na vida social saudável entre coleguinhas”. (Obra citada, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.)

19. Os atos de maldade e os comportamentos inadequados de uma criança podem ter como causa a interferência de Espíritos? 

Sim. Conforme as explicações dadas pelo mentor Anacleto, atos de maldade, irritação, agressividade, indiferença emocional, perversidade, enfermidades físicas e distúrbios psicológicos fazem parte das síndromes perturbadoras da infância, que têm suas nascentes na interferência de Espíritos, perversos uns, traiçoeiros outros, vingativos todos eles. (Obra citada, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.)

20. Como explicar o autismo que se verifica já na primeira infância?

Segundo o mentor Anacleto, inúmeros casos de autismo, quando detectados na primeira infância, procedem de graves compromissos negativos com a retaguarda espiritual do ser, que renasce com as marcas correspondentes no perispírito, que se encarrega de imprimir as deficiências que lhe são necessárias para o refazimento. Além disso, aqueles que padeceram nas suas mãos cruéis acompanham-no, dificultando-lhe a recuperação, gerando situações críticas e mui dolorosas, ameaçando-o com impropérios e vibrações deletérias que não sabe decodificar, mas registra nas telas mentais, fugindo da realidade aparente para o seu mundo de sombras, isto quando não se torna agressivo, intempestivo, silencioso e rude. (Obra citada, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.)

21. Que recursos terapêuticos o Espiritismo oferece para o tratamento da obsessão na infância?

São vários os recursos que o Espiritismo coloca à disposição dos interessados. No caso em tela, a terapêutica bioenergética, a participação da criança nas aulas de orientação evangélica sob a luz do pensamento espírita, a água magnetizada e a psicoterapia da bondade e do esclarecimento. Concomitantemente, porque em ambiente propício, os Benfeitores da Vida Maior podem também conduzir seu desafeto ao tratamento espiritual desobsessivo, alterando completamente o quadro em questão. Evidentemente, os débitos por ela contraídos em relação às Leis Cósmicas não ficariam sem a devida liquidação, mudando somente os processos liberativos, já que o Pai não deseja a morte do pecador, mas sim a do pecado, como bem esclareceu Jesus, o psicoterapeuta por excelência. (Obra citada, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.)

 

 

Observação:

Para acessar a 2ª parte deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui:  https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2022/11/blog-post_28.html

 

 


 

 

 

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